Marxistas - Textos Diversos LXXXVIII


Saída Socialista Para a Crise:

1474 - Começa falando que a crise cíclica de 2008 está inserida no contexto de crise estrutural que vem desde a década de 70. Como todos que trazem tal papo, não apresenta provas.

1475 - Afirma que o Brasil buscou compensar os efeitos da crise aumentando o crédito para manter a produção aquecida. Ocorre que isso é algo limitado e parecido com o que gerou a crise nos EUA.

1476 - (Eu discordo de várias análises do texto, mas algumas são interessantes)

1477 - O programa apresentado é auditoria e não pagamento da dívida; reestatização e formalização de todos os empregos; confisco de bens dos envolvidos em corrupção; desarmamento dos jagunços e afins; combater lavagem de dinheiro e evasão de divisas; democratização da comunicação; reforma agrária pautada na agroecologia; socialização dos meios de produção.

 

Samuel das Chagas - Concepção e Papel do Movimento Estudantil:

1478 - Coloca o projeto estratégico do socialismo, através de alianças, para o ME. Considera que é um movimento social apesar do pluriclassismo. Diz que isso é bom por permitir o suicídio de classe. A luta por educação é “outra tarefa importante”: a luta por uma Educação Pública, Gratuita, Laica, de Qualidade e referenciada pela sociedade.

1479 - Coloca a “disputa de consciência” como terreno da luta do movimento. (Eu discordo pra caralho, mas ok). Fala também de formar dirigentes revolucionários.

 

Seis Críticas ao Marxismo a Que Marx Aderiria:

1480 – Ele apresenta seis teses, mas, a meu ver, não desenvolve. Talvez não tenha sido sua intenção.

 

Ser Sociólogo no Século XXI - Atalho:

1481 - Muitas teses, poucos argumentos. Também deve ser ressaltado que este texto está aqui por engano. O autor não é marxista, creio.

1482 - (...) os clássicos da sociologia desenvolveram um pensamento relativamente marcado pelas reações contra interpretações biologicistas da sociedade. Contra os Spencer da vida ou visão organicista dos gregos, por exemplo.

1483 - Coloca que a nova eugenia (melhoramento genético), para quem pode comprar, acontecerá queira a sociologia ou não. Que nenhuma campanha moralista pela igualdade pode impedir tal força. Logo, é necessário discutir o que fazer, senão a sociologia vira seita derrotada.

 

Sérgio Lessa - Carta Aberta a José Genoino:

1484 - Que pedrada! Sobre as declarações do deputado sobre a não-publicização dos “arquivos do Araguaia”. Uma página.

 

Sérgio Lessa - Comunismo, de que se trata:

1485 - O Estado, o Direito e o casamento monogâmico surgiram após a Revolução Neolítica, isso para controlar as primeiras formas de exploração do homem pelo homem, como o escravismo.

1486 - Igualitarismo na Idade Antiga: as misérias seriam divididas e nada restaria para o desenvolvimento das forças produtivas. Não haveria excedentes/investimentos. Por isso que as sociedades de classe foram escravizando e suprimindo as mais igualitárias/primitivas. Os “bárbaros” não tinham chance. Não produziam excedente.        

1487 - A Revolução Industrial nos tirou da carência para a abundância. Exemplo: produção de alimentos e de moradias já é bem maior que o necessário. Ou seja, se há fome ou sem tetos, não é algo impossível de se resolver.

1488 - O capital, para existir, precisa comprar incessantemente força de trabalho.

1489 - O que o capitalismo faz com a abundância? Gera “carências artificiais”, por produtos de luxo, já que a riqueza está concentrada. Criam-se sempre novos bens e serviços. (outra solução, não excludente, é um contínuo investimento anormal no desenvolvimento das forças produtivas, como faz a China, país que cresce muito a economia, mas não tanto o consumo).

1490 - Afirma que a produção de bombas para destruir o planeta 99 vezes é a prova de que o capitalismo tem que dar um jeito de gerir a superprodução, ainda que seja desperdiçando recursos. (eu tenho minhas dúvidas).

1491 - Traz as teses de Mészáros que influenciam toda a esquerda hoje em dia (crise estrutural) e que, a meu ver, não têm demonstração.

1492 - Afirma que a mercadoria e venda de força de trabalho perderam o sentido, pois hoje já se produz o suficiente para atender a todas as necessidades. Assim o comunismo é a única resposta racional aos problemas atuais. (Não concordo com essa tese).

1493 - Vantagens do comunismo: não desperdiçar recursos no controle das pessoas, vigilância e repressão. Não precisará de recursos para propaganda, guerras… Etc.

1494 - … E sua lógica deixa de ser a reprodução ampliada do capital para ser o tempo disponível: a produção passará a ter como critério fundamental quantas horas estaremos dispostos, coletivamente, a dedicar de nossas vidas à produção do que iremos consumir.

 

Sérgio Lessa - Democracia no Mundo do Trabalho:

1495 - Achei delirante o discurso, no mau sentido. Olha que adoro o cara.

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