Dados e Fatos (Brasil) - Parte XX
BOA Entrevista - Carta Capital Sobre Desigualdade e Crescimento:
417 - Miguel Carter fala de estudos - com econometria e blablablá - do Banco Mundial que mostram extremas desigualdades atrapalhando o crescimento. Seria preciso crédito, terra e educação para crescer.
418 - “Nancy Birdsall, do Center for Global Development, comparou o desempenho da economia brasileira com o da Coreia do Sul, país que, após a Segunda Guerra Mundial, promoveu uma reforma agrária radical. E, ao fazer uma simulação, constatou que a economia brasileira teria crescido 17,2% mais entre 1960 e 1985 se tivesse os níveis sul-coreanos de igualdade social. A disparidade de renda custou ao Brasil ao menos 0,66% do PIB todos os anos.”
419 - “O Brasil poderia seguir o exemplo de diversos países asiáticos, que há décadas fixaram limites para o tamanho da propriedade rural. Na Coreia do Sul, é de 3 hectares. No Japão, varia de 1 a 10 hectares, conforme o acesso à irrigação.”
420 - “Estima-se a existência de 22 mil grandes proprietários que receberam, entre 1995 e 2005, algo em torno de 58,2 bilhões de dólares do governo federal. Ao passo que mais de 6,1 milhões de camponeses receberam apenas 10,2 bilhões no mesmo período”.
421 - Diferenças na reforma agrária entre Lula e FHC: “no governo Lula, a criação de uma série de programas de apoio à reforma agrária, como acesso ao microcrédito, incremento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, aumento da eletrificação rural. Aumentaram os recursos para a agricultura familiar. Nesse sentido, Lula foi menos conservador do que FHC. Por outro lado, Lula assentou muito mais gente na Amazônia e no Norte do Brasil, repetindo um padrão de colonização da época da ditadura”.
Nunca um Governo Fez Tanto Por Nosso Setor, Diz Fundador da UDR:
422 - O título já diz tudo, não é?
423 - “O presidente Lula não perde nenhuma oportunidade de ser gentil. Outras pessoas não perdem a oportunidade de serem desagradáveis, arrogantes.” (indireta pra Serra)
424 - De 2010 pra frente este setor despencou. Praticamente todo mundo. O próprio “Zancaner” (entrevistado) deu calote em banco ano passado.
425 - Dá várias posições claramente de direita na entrevista. “Essa coisa de direitos humanos… etc.”.
426 - Pede juros de BNDES pra poder competir com o capital estrangeiro, que já tem 25% do setor. (2010). Engraçado que hoje em dia tá quase certo que vai vender a empresa por dívidas com bancos.
Sete Perguntas Sobre a Chuva no Rio:
427 - As perguntas óbvias toda vez que tem um deslizamento. Os porquês. Por que escolhem isso? Pois bem, infelizmente obviedades sempre precisam ser ditas.
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