Dados e Fatos (Brasil) - Parte XXIII

 

PSDB e o Telhado de Vidro:

487 - Fala dos grampos e arapongas e dossiês da época FHC (2002). Reportagem da VEJA. O mais famoso deles derrubou Roseana Sarney.

488 - Uso político da PF? O diretor foi dar explicações no Congresso.

489 - Tem até FCH ligando pra gente da ABIN deixar Roseana em paz. Pedido de Sarney. Feião.

490 - Tem indícios claros de uso da máquina por Serra com fins eleitorais. Contrato com empresa de arapongagem, com dispensa de licitação, segundo ele para se proteger de grampos. O estranho é que o valor era bem acima do mercado…

491 - Outra reportagem da "Veja" relata que Benjamin Steinbruch teria recebido um pedido de propina de representante do PSDB - Ricardo Sérgio - à época da privatização da Vale (ele fazia parte do Conselho de Administração). A conversa é de que teria inclusive pago… A revista não revelou o nome da fonte.

492 - “Foi Ricardo Sérgio que montou o consórcio com o qual o empresário Benjamin Steinbruch, do grupo Vicunha e acionista da Companhia Siderúrgica Nacional, viria a arrematar a Vale do Rio Doce em leilão. Só os fundos da Petrobras (Petros), da Caixa Econômica Federal (Funcef) e do Banco do Brasil (Previ) entraram com 834 milhões de reais do preço total de 3,3 bilhões pago pela companhia mineradora. A propina seria o pagamento pela realização desse trabalho de colocar o dinheiro dos fundos no negócio.”

493 - A revista narra inclusive claras represálias devido a suposto não pagamento da segunda e maior parte da propina.

494 - A criação do grupo CSN e fundos de pensão era ter um concorrente de peso para o “vitorioso certo” Ermírio de Moraes + Bradesco e etc. Vender a Vale mais caro. A Previ (BB) inclusive pulou do barco de Ermírio e foi pro outro. Ele se queixou à VEJA disso.

495 - Tem uma reportagem ainda sobre desmatamento da Amazônia, que bateu recordes na era FHC. Sarney Filho culpou os assentados (40% das clareiras eram pequenas), mas a suspeita é de que grandes madeireiras estavam subornando os pequenos proprietários.

496 - Indícios de falcatrua tucana: “O documento é assinado pelos auditores Marco Antonio Macedo Pessoa, Washington Afonso Rodrigues e Vicente Luiz Dalmolim. Os auditores são contundentes ao discorrer sobre “doações ao PSDB com recursos oriundos do Erário”. Eles concluíram que os valores repassados pelas empresas de Eduardo Jorge à campanha da reeleição de FHC em 1998 “tiveram por origem recursos oriundos de órgãos públicos, mormente do DNER”.

497 - Em 2006 era coordenador da campanha de Geraldo Alckmin. Todo enrolado já. Notas frias… Empresas fantasmas… Tudo pra arrecadar dinheiro.

 

Militares Espionaram Esquerda na Década de 90:

498 - Caros Amigos só achou porque a polícia civil deu mole e colocou no Arquivo Público. “A documentação encontrada revela que além do monitoramento, havia também a troca de informações entre as três Forças Armadas e as polícias Civil, Militar e Federal”.

499 - PT, PC do B, sindicatos. Havia até relatórios mensais.

500 - Até rachas internos ainda não proclamados oficialmente eram de conhecimento dos militares.

501 - Presidente da Comissão de Anistia: Para ele, o não afastamento dos agentes, que serviram ao regime militar, de seus cargos após a redemocratização e a ausência de uma profunda reforma nas Forças Armadas permitem que situações como as identificadas pela reportagem da Caros Amigos aconteçam. “Na Argentina houve o afastamento das pessoas que participaram de funções gerenciais durante a ditadura militar, houve um processo de depuração. Aqui isso nunca aconteceu.”

502 - Esse monitoramento não era balizado em nenhuma autorização judicial ou investigação qualquer.

503 - Paranóia os fez seguir e fotografar passo-a-passo a visita de duas lideranças cubanos aqui no Brasil. A PF colaborou com eles, inclusive. Havia preocupação mesmo com esses “visitantes” sendo convidados até para encontros com governador do RJ e prefeito.

504 - As passeatas do Fora Collor, é claro, também foram monitoradas. Caros Amigos teve acesso a um desses relatórios. Nele, o delegado Cesar Silva de Sousa informa ao delegado responsável pela operação, Enos Beolchi Jr, que a Operação Setembro, como era conhecida a ação, envolveu 33 policiais da DIS, seis da DCC e oito da assistência policial. Ficaram interessados em alguns panfletos e levaram-nos.

505 - Descrevem alguns políticos como “incitadores da massa”.

506 - Até curso de formação política do PCO eles monitoraram. Endereços dos cursistas militantes, como eram as hospedagens…

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