Fatos e Dados (Brasil) - Parte II
Documentos Sobre Fascismo e Antifascismo no Brasil:
776 - Os documentos do integralismo se dirigiam aos operários e tentavam alertar o que de terrível aconteceria com eles se o Brasil se tornasse uma Rússia. Sua produção seria tomada pelo Estado.
777 - Trechos falam de um capitalismo internacional que escraviza o Brasil e oprime os que trabalham e os que produzem (hã?). Tal capitalismo - também chamado de liberal-democracia em outro documento - teria organizado uma campanha antifascista contra a proposta da AIB, qual seja, economia dirigida e extinção dos partidos políticos. Além da defesa do que chama de “classes produtoras”.
778 - Se diz defensor dos explorados e escravizados aos juros e impostos. O sistema financeiro é o vilão.
779 - Quer alertar aos operários contra os banqueiros de Londres e Nova York, “irmãos dos mesmos judeus de Moscou”....
780 - Alguns documentos são simplesmente para semear o medo do comunismo, usando exemplos internacionais.
781 - Vaticano, plutocratas, grandes capitalistas nacionais e estrangeiros e a corja dos profissionais da política. São os acusados de estar por trás do fascismo no Brasil. Isso nos panfletos antifascistas da “Liga de Ação Contra o Fascismo”.
782 - A Federação Operária denuncia o fascismo governamental, com suas legislações trabalhistas destinadas a conter revoltas - como as comissões mistas instituídas - e a perseguição a militantes combativos e censura à imprensa operária. Tudo isso em 1933. Além de repressão violenta aos movimentos grevistas e assaltos às “organizações obreiras”.
783 - A federação afirma ainda que até as correntes liberais deixaram de sorrir ceticamente e resolveram, tardiamente, se unir à frente antifascista.
784 - Alguns desfiles fascistas terminavam em tiros de revoltosos antifascistas. Era “guerra”. Morreram umas cinco ou seis pessoas. A maioria fascista. A Federação não assumiu autoria, mas as entendeu, afirma.
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