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Mostrando postagens de janeiro, 2021

Vídeo YT - In Defense Of Socialism

 Vídeo YT - In Defense Of Socialism   1 - Principais livros usados: Martin J. Osborne & Ariel Rubinstein  - Models in Microeconomic Theory: https://www.amazon.com/-/pt/dp/178374...​ e G. A. Cohen - Why not socialism: https://www.amazon.com/-/pt/dp/069114... 2 - Aos 40 segundos tem a melhor definição de socialismo e comunismo de todos os tempos. 3 - Define capitalismo essencialmente como "livre" venda de força de trabalho a detentores, majoritariamente privados, de meios de produção. 4 - Coloca que nem todos os socialistas vêem a busca do lucro como algo ruim, relacionado à ganância e que há uma literatura crescente sobre "socialismo de mercado". (Essa discussão tem boa chance de ser vaga e idealizada). 5 - Diferencia Estatismo de Socialismo. O primeiro seria quando não há controle democrático real sobre o Estado. (E se há é possível falar em Estado? Os "funcionários" à serviço do povo já não são tão Estado assim.) 6 - Passa 30 min com álgebra para dize...

Econ - Textos Variados LXXXIV ("Fim")

Vicenc Navarro - Concentração de Renda é Causa da Crise nos EUA e Europa : 417 - Muito interessante: Segundo o ex-ministro do Trabalho (no governo Clinton), Robert Reich, no artigo How to end the Great Recession (The New York Times, 03/09/2010), o salário médio do homem trabalhador (ajustado à inflação) naquele país é mais baixo hoje do que há 30 anos. Esta queda forçou as famílias estadunidenses – para manter sei nível de vida - a ter mais integrantes da família trabalhando, sendo essa uma das principais causas de integração da mulher ao mercado de trabalho. Em 1970, apenas 32% das mulheres com filhos trabalhavam; hoje esse índice é de 60%. Outra maneira de compensar a perda de salários foi aumentar as horas de trabalho. O trabalhador, nesta década, está trabalhando 100 horas a mais por ano (e as trabalhadoras 200 horas a mais) do que ocorria há 20 anos. 418 - … No entanto, mesmo com essas mudanças, o poder aquisitivo das famílias caiu, empurrando-as para o endividamento. As famíli...

Econ - Valério Arcary - Por Quê Não Poderá Existir um Capitalismo Sem Crises Cada Vez Mais Severas

Valério Arcary - Por Quê Não Poderá Existir um Capitalismo Sem Crises Cada Vez Mais Severas : 407 - Conjuntura em 2002: Nem o Brasil estava na iminência do défault, já que as reservas foram turbinadas pelo acordo com o FMI e a expansão das exportações já sinalizava mega-superavit comercial, nem a inflação estava na iminência de um descontrole, porque o efeito da alta do dólar era transitório. 408 - EUA em 2002: Os juros já são negativos, seguindo um caminho que o Japão conhece muito bem, desde os anos 90. A remuneração dos títulos é inferior à expectativa de inflação e, mesmo assim, o volume de capital que procura segurança não diminui. (Pois bem…) 409 - Paul Singer: se há contra-tendências, como o próprio Marx foi o primeiro em admitir, a tendência à queda da taxa média de lucro pode ser, de fato, neutralizada. A questão é, todavia, mais complexa que um exercício de escolástica marxista. O problema histórico não é saber se é possível que a tendência possa ser neutralizada. Mas, re...

Econ - Valério Arcary - O Capitalismo Pode Ter Uma Morte Natural Ou Não (Bom!) II

(continuação...) 395 -  Rosdolsky, por exemplo, que se localiza entre os comentaristas que atribuem a Marx um prognóstico favorável à crise final, destaca, também, as mediações feitas pelo próprio Marx: “Todavia - e dentro de determinados limites - o capital pode compensar a queda da taxa de lucro mediante o aumento da massa de lucro. Sobre isso, lemos nos Grundrisse: "Na média, a massa de lucro - ou seja, a mais-valia considerada à margem de sua relação formal, não como proporção, mas sim como simples magnitude de valor, sem relação com nenhuma outra magnitude - crescerá não conforme a taxa de lucro, mas sim conforme o volume do capital. A taxa de lucro evolui em relação inversa ao valor do capital, mas o lucro total evolui em relação direta com ele.” 396 - Uma parte do texto fala das inúmeras possibilidades de contra-balancear a tendência à queda da taxa de lucro. Redução de impostos e depreciação de capital, por exemplo. (Uma guerra pode fazer sentido mesmo, penso. As pessoas a...

Econ - Valério Arcary - O Capitalismo Pode Ter Uma Morte Natural Ou Não (Bom!) I

  Valério Arcary - O Capitalismo Pode Ter Uma Morte Natural Ou Não (Bom!) : 390 - Não podiam deixar de induzir ao catastrofismo as recorrentes analogias históricas que evocavam o colapso de Roma no mundo antigo, desintegrado pelo esgotamento do sistema escravista, para sugerir qual seria o futuro do capitalismo. A perspectiva de uma calamidade econômica diminuía a especificidade do lugar da transição ao socialismo como uma passagem histórica, necessariamente, mais consciente do que a que deu lugar ao modo de capitalista de produção nos poros do feudalismo europeu. 391 - O marxismo de Rosa, inimigo do fatalismo, era máximo ativismo . Porém: Nos círculos da II Internacional predominava um critério de interpretação d?O Capital que previa uma crise final do capitalismo, em algum momento futuro. Embora ninguém se atrevesse a fixar uma data para a catástrofe econômica do sistema, estava implícito nas análises que o capitalismo tinha limites históricos objetivos. Defendido por Rosa Luxe...

Trotsky - Sobre a Questao da Estabilização da Economia Mundial II

(continuação...) 382 - Importante:  O camarada Varga recorda corretamente que durante o I e II Congresso [6] consideramos que era extremamente provável a tomada do poder por parte do proletariado na Europa. Em que consistiu nosso erro?  Afirma que a economia já estava preparada para o socialismo .  Coloca que condições subjetivas também havia:  Após a guerra, o proletariado estava com um ânimo tal que lhe possibilitaria conduzir-se à batalha decisiva. Mas não tinha ninguém para dirigir, nem ninguém para organizar esta batalha – não tinha partido. Este foi o fator que ignoramos, e este foi o erro de nosso diagnóstico. (...) não se pode manter a vontade revolucionária do proletariado o tempo todo necessário até que se tenha criado o partido. 383 - Assim, afirma que o capitalismo ganhou um importante respiro:  isto é, a possibilidade de orientar-se mais pacificamente para a situação que se estava formando: restaurar a moeda, substituir a palha por coberturas de bor...

Trotsky - Sobre a Questao da Estabilização da Economia Mundial I

Trotsky - Sobre a Questao da Estabilização da Economia Mundial : 374 - É um discurso de Trotsky de maio de 1925, contrapondo-se a camaradas. “ Que as forças produtivas cresceram na América nos últimos dez anos está fora de questão. Também não podemos questionar o fato de que as forças produtivas no Japão cresceram durante a guerra e estão crescendo também agora. Também cresceram e continuam crescendo na Índia. E na Europa? Na Europa, não estão crescendo nem em geral, nem em seu conjunto .” (...) a América e, em parte, o Japão, estão empurrando a Europa a um beco sem saída, não lhe deixando nenhum mercado para suas forças produtivas . 375 - Coloca que o “Plano Dawes” de 25 não vai pacificar a Europa como a América espera. Prevê uma explosão em massa sendo preparada. 376 - Diz que recuperação da moeda e estabilização não desarmam antagonismos. Pelo contrário até: Mas ao recuperar suas funções econômicas elementares, os países europeus restauram todos seus antagonismos, afetando-se mu...

Thomas Kenny - Lições da NEP Soviética Para a China

  Thomas Kenny - Lições da NEP Soviética Para a China : 359 - Texto de 2008 sobre a “Economia Socialista de Mercado” para falar da China. 360 -  Um destacado economista chinês pró-mercado, o falecido Xue Mukiao, enfatizou a dissemelhança entre a NEP e a ESM . O texto é a favor.  Xue parece pensar que o apoio anterior a 1949 dos camponeses chineses à revolução – tornando desnecessária qualquer NEP pós-revolucionária para restaurar a aliança dos operários com o campesinato – torna a China diferente da Rússia.  Os camponeses chineses já estavam ganhos para a causa das cooperativas. Kenny diz que isso é pouco pra diferenciar, meio que não argumenta muito. 361 - Ele cita uma fonte - site - dessa informação:  É bem sabido que Deng Xiaoping se mostrou profundamente interessado em aprender tudo o que podia acerca da NEP através do industrial dos EUA, Armand Hammer, que a conheceu em primeira-mão. (...) em 1978 a China havia perdido anos preciosos de desenvolvimento devi...

Econ - Textos Variados LXXXIII

  Textos Introdutórios ao Libertarianismo Entre Aspas : 355 - Só faz sentido este arquivo de links se algum dia eu vir algum mínimo sentido e quiser me aprofundar nesse “libertarianismo” de propriedade absoluta.   Thatcher e Keynes, Fatos e Mitos : 356 - J. Fiori contesta que Reagan seja tão diferente assim na prática que seus antecessores. 357 - …” Os principais responsáveis pela política econômica internacional do governo Nixon - como George Shultz, William Simon e Paul Volcker - já defendiam, naquela época, o abandono americano da paridade cambial do Sistema de Bretton Woods, a abertura dos mercados e a livre circulação dos capitais. E todos tinham como objetivo estratégico o restabelecimento do poder mundial das finanças e da moeda norte-americana, ameaçados pelos déficits comerciais, e pela pressão sobre as reservas em ouro dos EUA, que aumentaram na segunda metade da década de 60. Mais tarde, depois do fim do “padrão-dolar”, em 1973, e dos primeiros passos da desreg...

Econ - Textos Variados LXXXII

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Stiglitz Compara Crise à Queda do Muro : 343 - Os mercados financeiros desempenham um papel muito importante, sendo responsáveis nos últimos anos por cerca de 30% dos lucros empresariais. Os executivos dos mercados financeiros obtiveram esses lucros com o argumento de que estavam ajudando a gerir o risco e a garantir maior eficácia ao capital . A crise teria mostrado, segundo o autor, que o sucesso era falso, dependente da socialização dos prejuízos. 344 - Dá “mais regulação” como solução. Precisamos, por exemplo, regulamentar os incentivos. Eles têm que ser pagos baseando-se nos resultados de vários anos, e não no de apenas um, porque este último modelo fomenta as apostas. Fala em impedir as bolhas em ativos com propensão típica a isso, como hipotecas. Regular. 345 - Coloca que “mais informação e transparência” no ativo não é exatamente a questão pode até atrapalhar, por ninguém entender direito. Se alguém compra um produto, necessita de uma informação simples e básica: qual é o...

Econ - Textos Variados LXXXI

Steven Horwitz - Carta aberta aos meus amigos de esquerda (Crise Financeira) : 326 - Em primeiro lugar, Fannie Mae e Freddie Mac foram empreendimentos “patrocinados pelo governo”. Embora fossem, tecnicamente, propriedade privada, possuíam privilégios especiais, garantidos pelo governo, eram supervisionados pelo Congresso e, o que é mais importante, sempre trabalharam com a promessa de que receberiam ajuda financeira caso tivessem problemas. (...) No começo dos anos 1990, o Congresso afrouxou as exigências para empréstimos de Fannie e Freddie (para um quarto do capital exigido pelos bancos comerciais comuns) a fim de aumentar a sua capacidade de conceder empréstimos em áreas pobres. (Então, esse “livre-mercado” nem existe, amigão. Governo sempre tá aí pra salvar as TBTF. Pare de endeusar o “livre-mercado”, que não existe, pelas benesses do mundo todo então. Se a concorrência é irreal). (Ademais, o impacto dessas é superestimado na crise. Outros textos explicam). 327 - Afirma que amba...

Econ - Textos Variados LXXX

Sergio Amadeu - Mobilização Colaborativa e Capitalismo Informacional : 308 - A indústria cinematográfica, fonográfica, games e bens de entretenimento avançam sua participação no PIB dos países do mundo rico. (...) A participação da indústria de software, nos EUA já atinge aproximadamente 2% do PIB norte-americano. É o mesmo percentual da Agricultura norte-americana. 309 - Uso “não-rival”: os bens que transitam pelas redes não possuem as duas principais características dos bens materiais: o desgaste e a escassez. 310 - Coloca que os softwares de código aberto vão aumentando o valor agregado (adição de trabalho intelectual) na sociedade em rede. Além de não-rival é anti-rival. 311 - … Isto permite que a principal forma de remuneração deixe de ser pela propriedade e passe a ser pelo serviços (desenvolvimento, adequação, formação, suporte e aplicação). 312 - O compartilhamento do conhecimento tecnológico permite distribuir melhor a alocação das forças de desenvolvimento e aumentar mu...

Econ - Samuel Pessoa - Textos Variados Com Suas Ideias Liberais Sobre Conjuntura do Brasil Atual VI (Último)

 (continuação...) 299 - Como funciona o mecanismo de aumento das reservas internacionais? (Compra os dólares que entram):  Primeiro, dado que o setor público não tem poupança, para acumular reservas sem aumentar a quantidade de dinheiro em circulação, o que pressionaria a inflação, o Banco Central é obrigado a emitir dívida interna para "enxugar" o aumento de dinheiro que ocorre quando ele compra as reservas cambiais. Ou seja, o BC compra divisas pagando com dinheiro e, em seguida, recompra o dinheiro pagando com dívida pública. 300 - Outro motivo na época:  Analogamente, a taxa de juros pela qual o Tesouro brasileiro é remunerado pelo Tesouro americano pelo carregamento das reservas internacionais (a maior parte das quais está em títulos públicos dos EUA) é muito mais baixa do que os juros que nosso Tesouro paga ao setor privado nacional. (...) Para termos uma ideia dos volumes, os créditos do Tesouro contra os bancos públicos estão na casa de 10% do PIB, e as reservas i...

Econ - Samuel Pessoa - Textos Variados Com Suas Ideias Liberais Sobre Conjuntura do Brasil Atual V

 (continuação...)   289 - Critica a ideia de juros altos como conspiração: De fato, muitos pensam dessa forma. De sorte que a atual diretoria do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC não tem em seus quadros nenhum diretor oriundo do setor financeiro. E, de fato, procedeu-se entre 2011 e 2012 a um forte processo de redução dos juros exatamente por se acreditar nessa leitura conspiratória da história. (...) Ocorre que a política deu errado, a inflação voltou com força e a Selic está subindo porque o IPCA, o índice da meta, está próximo do limite superior do intervalo de tolerância. Não há conspiração. Há somente inflação 290 - Nenhum país da OCDE, o grupo das nações mais avançadas e de alguns emergentes importantes, apresenta critérios de elegibilidade ao benefício de pensão por morte como o brasileiro. (...) É por esse motivo que nós gastamos 3% do PIB com esse benefício e países como o Canadá, por exemplo, gastam menos de 1% . Cita um exemplo do lado absurdo. Com a muda...

Econ - Samuel Pessoa - Textos Variados Com Suas Ideias Liberais Sobre Conjuntura do Brasil Atual IV

 (continuação...) 281 - Lógica que ele vê no crescimento chinês:  Maiores níveis de poupança estão associados a menores níveis de consumo. Quem pouco consome demanda poucos serviços. Os serviços são intensivos em trabalho. A baixa demanda por serviços resulta em baixa demanda por trabalho e, portanto, baixos salários. Estes, por sua vez, implicam elevada lucratividade das empresas, e, consequentemente, altas taxas de investimento das empresas. O crescimento se acelera. 282 - Keynesianismo (ou pós):  A elevação da produção decorrente da ocupação da capacidade ociosa, o efeito multiplicador, gera a poupança macroeconômica que financia o investimento do empresário. Ou seja, a decisão de investir automaticamente cria sua poupança. 283 -  A escola de pensamento neoclássica faz dois reparos a essa leitura pós-keynesiana. Primeiro, se não houver ociosidade generalizada, a demanda do empresário ao investir — isto é, ao contratar projetos, adquirir máquinas e executar obras c...

Econ - Samuel Pessoa - Textos Variados Com Suas Ideias Liberais Sobre Conjuntura do Brasil Atual III

 (continuação...) 272 - Juros reais baixos no mundo desenvolvido vieram para ficar?  O argumento de Summers é que, ao longo da primeira década do século 21, o juro real foi de 1,5%. Nesse período, houve forte bolha especulativa no mercado de imóveis, o que ajudou a manter o consumo das famílias crescendo mais do que seria normal. Mesmo assim, a inflação ficou em 2,2% ao ano. (...) O endividamento das famílias cresceu quatro pontos percentuais do PIB por ano. (...) Summers considera o seguinte exercício contrafactual: qual teria sido a taxa real de juros de equilíbrio –isto é, que mantém a inflação em 2% ao ano e a economia em pleno emprego– se não tivesse havido a bolha imobiliária? Certamente abaixo de 1,5% ao ano. (...) Dado que os EUA são uma das economias financeiramente mais integradas com o resto do mundo, além de emitirem a principal moeda, que funciona como reserva internacional de valor, a taxa básica de juro americana é, de fato, a taxa básica da economia mundial. 27...

Econ - Samuel Pessoa - Textos Variados Com Suas Ideias Liberais Sobre Conjuntura do Brasil Atual II

 (continuação...) 260 - Culpa total dos termos de troca? Não.  Apesar de os termos de troca estarem em queda e terem caído bastante nesses últimos dois anos, eles ainda estão em níveis 15% maiores do que os observados durante o governo Lula, durante o governo FHC. (...) o governo todo da presidente Dilma, foi um período de termos de troca extremamente favoráveis a nós 261 -  Quando nós saímos de um crescimento de 2,3% ao ano, no governo FHC, e caminhamos para 4% ao ano, no governo Lula, portanto uma aceleração de crescimento de 1,6% por ano, esse é um fenômeno de produtividade. Por outro lado, quando nós saímos dos 4% ano, no governo Lula, e fomos para o 1,6% ao ano, no governo Dilma, essa redução, 80% dela, é um fenômeno também de produtividade . (...)  A velocidade de crescimento do esforço de trabalho, a velocidade de crescimento das horas trabalhadas não aumentou nem no Lula, em comparação ao FHC, nem na Dilma, em comparação com o Lula. Também a velocidade de cre...