Anarquistas - Textos Diversos II
Anarquismo e 1º de Maio no Brasil - Milton Lopes:
30 - Já fichei em “dados…”.
Anarquismo e Feminismo - Nicole Laurin-Frenette:
31 - Criou-se um novo perfil da “mulher liberada”. Eficaz, forte, autônoma, etc.
32 - Acusa o diálogo do movimento com o Estado como um sequestro deste. Uma teia de aranha da qual é difícil de sair. "Dessa forma, adquiriram elas direitos que o Estado pode garantir, reformas que o Estado pode realizar e recursos que o Estado pode distribuir."
33 - O Estado parece ser a única maneira de fazer os homens/agressores respeitarem as mulheres. Ou seja, contra a “autoridade machista” a autoridade estatal.
34 - O Estado reduz tensões de modo a manter o sistema coeso. (Eu penso, por exemplo, qual Estado se atreveria a subverter o fato de que a maioria esmagadora dos grandes proprietários são homens… O que certamente gera muito machismo).
35 - Crê que o Estado tem a seguinte relação com o feminismo atual: “Se, por um lado, oferece-se como um interlocutor e lhe fornece canais legais de reivindicações, por outros neutraliza seu potencial revolucionário e corrói seu potencial de libertação.”.
Anarquismo e História da Bandeira Negra - Jason Wehling:
36 - Não se sabe a origem, mas Makhno a usava em seu exército. O aparecimento mais antigo porém é num protesto de um remanescente da Comuna de Paris, Louise Michel. Era uma passeata dos desempregados, em Paris. Isso em 1883.
37 - A cor preta, porém, já era um símbolo desde 1881 ou menos. Como a “Internacional Negra”, tentativa de reagrupar os anarquistas da I Internacional.
38 - O preto é pelo símbolo da miséria do trabalhador. Também da negação e tristeza.
40 - Alguns acham que pode ter sido uma influência dos piratas, gente sem Estado e temida pelas autoridades (apesar dos pesares).
41 - Sobre o “A” sabe-se menos ainda. “Indo mais profundamente, um comentário da BBC sobre a Guerra Civil Espanhola mostra um Anarquista membro da milícia com um “A” circulado claramente na parte de trás de seu elmo. Além disso, há pouco sabido sobre a origem do “A” circulado.”
Clara Meirelles - Imprensa Operária:
231 - Quase a metade dos títulos (jornais, creio) surgiam em SP. Isso mostra a força da indústria e da imigração por lá.
232 - Toda vez que uma greve emplacava, a produção teórica (os jornais e tal) ficava em segundo plano. Ademais, greve geralmente reflete momento financeiro difícil, o que, por sua vez, dificulta a compra de jornais ou mesmo angariar verba pra sua impressão e venda.
233 - Muitos jornais eram bilingues!
234 - A regularidade na publicação era rara. Não se vendiam a anúncios. Mesmo com as dificuldades financeiras.
235 - O jornal da COB (1908) acabou causando um retraimento nas demais publicações. Ou seja, a COB teve certo efeito centralizador, quisesse ou não.
236 - O texto termina analisando edições de “A Lanterna”, de Edgar Leuenroth (maior parte do tempo). Nota-se um jornal onde os comentários, ensaios e crônicas são mais importantes que as notícias em si. Não se trata de um “jornal de fatos” ou algo do tipo. Os aftos servem de motes para reflexões. O caráter opinativo é aberto.
237 - A linguagem era rebuscada. Havia charges anticlericais. Chamados à revolta e protestos eram frequentes ao fim das “matérias”, às vezes dando exemplos.
COB - Memórias de Lutas (e Manifesto):
238 - Escolas racionais; bibliotecas sociais; atividades de teatro e música. Eram armas da COB para fortalecer a solidariedade entre os trabalhadores dos sindicatos.
239 - Após o II Congresso (1913) organizaram várias greves parciais e duas gerais - 1917 e 1919 - chegando à jornada de trabalho de nove horas.
240 - Após realizar seu 3º Congresso em 1920 a COB se viu submetida a uma perseguição feroz no que veio a ser a década da ‘ditadura’ na República Velha, com a criação – pelo presidente Arthur Bernardes - de três campos de concentração para ativistas sindicais, além do aumento de deportações – baseada na ‘Lei dos Estrangeiros’ de 1905.
Coletivo de Estudos Anarquistas Domingos Passos - A Liberdade Segundo o Anarquismo:
241 - Achei abstratão.
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