Filosofia - Textos Diversos XXX - Hannah Arendt - A Crise da Cultura
Hannah Arendt - A Crise da Cultura:
486 - A Europa é mais irritantemente esnobe culturalmente que os EUA, escreve. Coloca que mais pessoas passaram progressivamente a ter mais tempo para lazer (cultura de massa).
487 - A "boa" sociedade, na forma em que a conhecemos nos séculos XVIII e XIX, originou-se provavelmente das cortes europeias do período absolutista, e sobretudo da corte de Luís XIV, que soube reduzir tão bem a nobreza da França à insignificância política mediante o simples expediente de reuni-los em Versalhes, transformá-los em cortesãos e fazê-los se entreter mutuamente com as intrigas, tramas e bisbilhotices intermináveis engendradas inevitavelmente por essa perpétua festa.
488 - Coloca que antes a sociedade era apenas esses salões da vida, que Robespierre e companhia denunciavam como hipócritas. Depois é que veio a sociedade de massas.
489 - O cara que usa um lindo quadro para tapar buraco na parede ao menos sabe que não é superior a ninguém por causa disso. O que irritava no filisteu educado não era que eie lesse os clássicos, mas que ele o fizesse movido pelo desejo dissimulado de auto-aprimoramento, continuando completamente alheio ao fato de que Shakespeare ou Platão pudessem ter a dizer-lhes coisas mais importantes do que a maneira de se educar; o lamentável era que ele escapasse para uma região de "pura poesia" para manter a realidade fora de sua vida — coisas "prosaicas" como uma crise de batatas, por exemplo — ou para contemplá-las através de um véu de "doçura e luz".
490 - A sociedade de massa valoriza mais a diversão que “ser culto” então é quem realmente “consome” os objetos culturais, meros meios para interesses mesquinhos da “sociedade” (a high society).
491 - Coloca que a apreciação da arte parte de uma alegria desinteressada, quando as necessidades vitais já estão contempladas e sem besteira de status.
492 - Para ela, não há “cultura” de massas, mas entretenimento de massas.
493 - Tanto gregos como os romanos amavam o belo. Os primeiros nos limites da política, porém.
494 - Muito chato, muito grande e não entendi a importância prática.
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