Filosofia - Textos Diversos XXXIII

 

Herman Hesse - Dentro e Fora:

567 - É um conto de onze páginas sobre um rapaz com apreço pela ciência que começa a ver crescer seitas e superstições. Encontra um amigo, ex-cientista e que agora se dedica à magia. O encontro é cômico. O fim é interessante.

 

Hermano Vianna - O Antiedipo e a Antropologia:

568 - Não é facil explicar O Anti-Édipo. Não é fácil explicar um livro onde, segundo Deleuze, "não há nada para explicar, para compreender, para interpretar." Que vontade de não ler esse texto lendo isso.

569 - Tudo é máquina. Literalmente. Esse é o ponto um do livro dos caras.

570 - Texto impossível de interpretar porque metade está em francês e outra metade em deleuzês, o que é pior ainda. O que está em português está bastante mal explicado (o que pode ser defeito do livro ou até meu).

 

Introdutorio Heiddeger:

571 - Heidegger empreenderá agora o esforço de voltar aos fundamentos da metafísica e recuperar o sentido do Ser.

572 - O homem é, pois, a questão preliminar de toda a questão sobre o Ser, pois é ele que faz a filosofia.

573 - Dasein pelo que entendi é o ser no mundo, o homem no tempo e espaço.

574 - O ente é diferente do ser. Heidegger dirá que "a essência da verdade é a liberdade", pois que, sendo colocado corretamente o problema do Ser, a verdade se constituirá em "deixar o ente ser".

575 - Queremos apenas lançar algumas questões. Que sentido haverá hoje perguntar pelo Ser? Um dogma se impôs em nossos dias e, segundo ele, a verdadeira filosofia não interpreta o mundo, transforma-o. Por que então trabalhar ou ousar trabalhar com um filósofo que parte da questão da metafísica? (Boas perguntas).

 

Introdutorio Max Scheler:

576 - Com efeito, a atitude fenomenológica não é um método de pensar (indução, dedução), senão, um procedimento de intuição, que capta os fatos antes de toda fixação lógica.

577 - A filosofia de valores de Scheler tem a ver com o intuído, as vivências. Ao contrário de Husserl, ele quer incluir os dados emocionais na fenomenologia. Scheler considera que os dados fenomenológicos são constituídos não somente pelas essências inteligíveis, todavia, de igual modo, se constituem pelas essências alógicas, impenetráveis pela razão, por valores e suas relações independentes do sujeito, por essências objetivas captadas pela razão como espécie de matéria que os objetos têm por suporte.

578 - O mundo deve ser “desrrealizado” para que se possa acessar a essência.

579 - "Frente ao mero observar, o enfoque fenomenológico busca a contemplação da essência dada em uma vivência imediata das coisas que se auto-entregam ao ato espiritual" (Pra mim ele bebeu e escreveu isso). Adepto do intuicionismo das essências.

580 - Fenômeno nele é o “a priori” e é concreto. Se algo é pensado é porque antes, constituiu um dado existencial. São coisas que não dependem da lógica.

581 - A experiência fenomenológica dos valores, ainda que concernente a conteúdos intuitivos imediatos, difere essencialmente da intuição das restantes essências eidéticas ou racionais. (...) Os valores, por conseguinte, não pertencem ao domínio do pensado, nem são captados por uma intuição racional. (...) É, portanto, em um âmbito onde só o espírito pode ter acesso, que os valores existem e podem ser captados. O suporte é tão somente, a ocasião para a captação dos valores, a qual é decorrente da percepção emocional e se funda num "a priori" emocional.

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