PP - Textos Diversos XIII
Independentes (PP) - @s
Títeres Pervers@s de Uma Luta Antimachista:
384 - Se fosse perguntado
no encontro de Ciências Sociais qual o objetivo político do mesmo, os
organizadores e presentes respondiam somente “articulação política”. Para que?
Ninguém sabia responder bem. Turismo vazio, acusa.
385 - Segundo o texto, a
delegação de Goiânia foi impedida de defender uma candidatura a próxima sede
porque era “machista”, sem explicarem o porquê disso. Também coloca que era a
única candidatura não ligada a estruturas partidárias ou burocráticas.
386 - As delegações de Goiânia e da UNILA se
caracterizavam, ambas, pela forte crítica à burocracia que se apropriava do
evento, a ANECS, e pela defesa dos espaços mistos para discutir o machismo.
387- Houve a expulsão dos
“machistas”, afirma. Houve uma intensa
troca de gritos entre “pelegos” e “machistinhas oprimidos” e, subitamente, a plenária
final do evento se tornou uma plenária exclusiva de mulheres. (...) Lá,
discutiu-se que punição dar aos estudantes que já tinham sido escrachados. Uma
das propostas foi o banimento por três anos do evento, mais a publicação de
seus nomes e fotos em todos os espaços possíveis como agressores machistas.
(...) Ao final, votou-se pela expulsão por um ano dos estudantes do encontro e
a denúncia, sem citar nomes, dos acontecimentos daquele dia. (...) Lembremos
que todo esse processo foi iniciado por supostos “comentários debochados” e
depois, “por caras irônicas”.
388 - Há depoimentos que
deixam a coisa mais detalhada.
389 - Há, nos
comentários, uma nota das mulheres sobre a questão. Também uma resposta de uma
que tentou harmonizar “os dois lados” e foi criticada por ambos.
João Bernardo (PP) -
Comentário Num Texto de Autocrítica:
390 - Afirma que
autocrítica é reconhecer limites e analisar a atuação. E não penitências
públicas, como quer o stalinismo ou maoísmo ou seus herdeiros.
391 - Diz que alguém de
esquerda pode lutar em qualquer lugar. Até em pontos de ônibus.
392 - Se não há grandes
lutas visíveis, que haja interesse nas pequenas lutas de cotidiano e espaços
primeiro.
João Valente Aguiar (PP)
- A Emancipação dos Trabalhadores... (Venezuela):
393 - Queda de 50 para
30% abaixo da linha de pobreza: Para um
projecto que leva quase 15 anos de existência e que se afirma socialista,
continuar a ter 30% da população abaixo da linha da pobreza não é política nem
humanamente aceitável.
394 - Gestão estatista.
395 - O Norberto Ceresole, admirador do Nolte e
negacionista do holocausto, era um confidente próximo de Chavez. O próprio
Chavez sempre se afirmou admirador do Péron e penso que os círculos
bolivarianos representavam algum tipo de proto-milícia.
396 - Apenas quanto ao Norberto Ceresole, que
assessorou o Chávez nos primeiros anos (quando este ainda falava em “Terceira
Via”), parece que ele foi expulso na Venezuela já em 1999. Aqui tem um texto do
próprio Ceresole criticando a deriva do Chávez para a esquerda e seu apoio a
grupelhos marxistas –
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=533709700006511&l=62aea985c6
João Valente Aguiar (PP)
- Marx e a Nação:
397 - Foi na esquerda sindicalista revolucionária
de inspiração soreliana que surgiram as primeiras teses do pretenso antagonismo
entre o capital produtivo e o capital especulativo, e se o fascismo se
apropriou delas, hoje é novamente a esquerda a principal difusora dessas
proposta.
398 - Fascismo e
nacionalismo não se confundem. O segundo é parte da estratégia do primeiro,
digamos. Dito de forma concisa, o
nacionalismo é uma construção da modernidade capitalista e fundamenta-se em
dois princípios fundamentais. Por um lado, a soberania popular e, por outro, a
transformação de um antagonismo universal numa harmonia nacional.
399 - Poulantzas: O Estado apresenta-se como o representante
do “interesse geral” de interesses económicos divergentes e em competição. […]
Este Estado apresenta-se como a encarnação da vontade popular do povo-nação. Isso
tudo é o oposto de qualquer prática autônoma.
400 - Elogia e o jovem
Marx e diz que Althusser, porém, tinha “alguma razão”: … achar que nos escritos do jovem Marx se encontra uma teoria do
capitalismo é uma ilusão. Em última instância, não há até 1845 uma concepção
sólida da sociedade mas fundamentalmente uma crítica aos vícios e aos efeitos
políticos do capitalismo. Não existe ali uma crítica aos seus fundamentos.
401 - Marx escreveu
“Crítica do nacionalismo econômico”. Então a coisa não é simples. Nele diz que
a nacionalidade do trabalhador é o trabalho, não o país em que nasceu. Está na crítica de Marx à obra O Sistema Nacional
da Economia Política de Friedrich List (1841).
402 - No Manifesto há
parte de Marx colocando que o proletariado tem que se constituir como nação,
uma classe nacional, mas adverte que de modo algum é o “nacional” da burguesia.
403 - Em concreto, no final do capítulo 2 do
Manifesto Comunista, mais propriamente nos 10 pontos que abordam medidas para
instaurar o comunismo, verifica-se que nos pontos 5 – «Centralização do crédito
nas mãos do Estado, através de um banco nacional com capital de Estado e
monopólio exclusivo» – e 6 – «Centralização do sistema de transportes nas mãos
do Estado» – essa tendência nacionalista está presente. Expressão da tensão que
mencionei acima, desdobra-se em toda essa obra clássica uma tensão entre o
estatismo e a propriedade colectiva dos meios de produção.
(continua...)
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