Filosofia - Textos Diversos XLI
Anotações Sobre “Filosofia - Parte II”.
Obs.: Estes textos da pasta NÃO estão organizados por ordem de data. Ordem alfabética.
Jessé de Souza - Pensamento Mediano, Marina Chauí e a Classe Média:
1 - Capital cultural é também e principalmente toda a herança imaterial e invisível, tanto emocional quanto cognitiva e moral, que recebemos desde tenra idade, sem esforço, no convívio familiar, como a habilidade para o pensamento abstrato, o estímulo à concentração - que falta às classes populares e a condenam ao fracasso escolar -, a capacidade de perceber o futuro como mais importante que o presente, etc. Isso tudo somado constrói o indivíduo das classes alta e média como "vencedor" na escola e depois no mercado de trabalho, não por seu "mérito individual", como os indivíduos dessas classes gostam de pensar, mas por uma "vantagem de sangue", familiar e de classe, como em qualquer outra sociedade tradicional do passado.
2 - … se todo o mal está no Estado corrupto então se pode continuar, com boa consciência e se achando uma pessoa muito legal, a explorar cotidianamente o trabalho mal pago das classes baixas, que poupa o tempo da classe média para que essa possa se dedicar a incorporar ainda mais capital cultural para reproduzir, em escala ampliada, seus próprios privilégios de classe.
3 - Não é tão marxista quanto parece essa explicação, mas há importância na reflexão.
João Carlos Correia - Autenticidade, Desejo e Mediação:
4 - Marcuse crê que há uma gestão programada do desejo. A própria liberdade vira dominação. A sexualidade é liberalizada sob formas socialmente construtivas, isto é adequadas aos próprios mecanismos de adaptabilidade ao sistema (Marcuse, 1977: 84). O sexo na publicidade e a permissividade são parte disso.
5 - Esse texto está me parecendo um lero-lero interminável.
6 - (...) Mas não se trata apenas da mera exibição, mas da provocação do desejo, ou, da construção de necessidades não-naturais do consumo dos objectos. A publicidade não informa sobre a existência do objecto, a publicidade solicita o desejo do consumidor.
João Virgílio Tagliviani - Descartes:
7 - Os pré-socráticos perguntaram o que é o mundo? Sócrates perguntou como devo viver? Descartes perguntou o que posso saber? A filosofia deixou de ser “ontologia” e tornou-se “gnosiologia”. E a questão de Descartes durou três séculos na filosofia.
8 - Sentidos enganam, tudo pode ser um sonho.
9 - Ele teve conhecimento da condenação de Galileu. Será por isso que colocou Deus como fiador da razão?
10 - Texto baseado em Descartes: Não há vias abertas ao homem para conhecer com certeza a verdade afora a intuição evidente e a dedução necessária.
João Virgílio Tagliviani - Rousseau:
11 - Soberania do povo é uma coisa que vem de Rousseau.
12 - Quer a regeneração dos homens e o fim dos abusos. Não a volta ao primitivismo.
13 - Diz que o selvagem é que era feliz e vivia de acordo com as necessidades. Ganância e rivalidade geram angústias.
14 - O contrato social seria um contrato moral coletivo a que todos prestam obediência por inteligência. Seria pior sem ele.
15 - Segundo o texto, Rousseau é um iluminista à medida que confia na razão e na liberdade, em oposição ao Antigo Regime, onde havia a supremacia da fé, da dominação e da obediência (servidão). Mas é também antiiluminista enquanto ele reconhece os limites da razão e exalta o estado primitivo.
16 - Texto meio superficial.
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