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Mostrando postagens de maio, 2023

Livro: Fabio Giambiagi e Ana Cláudia Além - Finanças Públicas - Apresentação e Capítulo 1

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                                                                                                 Livro:  Fabio Giambiagi e Ana Cláudia Além - Finanças Públicas - Teoria e Prática no Brasil (2011) Pgs. 9-34 " Apresentações às edições, prefácios... " 1 - Traz algumas questões sobre atualizações de dados. Transparece grande cuidado metodológico com os mesmos. A apresentação à quarta edição é de novembro de 2010. Sem muito a anotar quanto às demais apresentações e aos elogiosos prefácios. Por fim, há ainda sumário e lista de tabelas. PARTE I - Conceitos Básicos Pgs. 35-74 " CAPÍTULO 1 : "Teoria das Finanças Públicas " 2 - Citam obstáculos ao livre-mercado gerando "ótimo de Pareto", o qual exige informação perfeita e concorrência perfeita e não t...

Livro: Alice H. Amsden - A Ascenção do "Resto" - Capítulo 10

                                                                                               Livro:  Alice H. Amsden - A Ascenção do "Resto" Pgs. 487-502 " CAPÍTULO 10 : "O "resto" ascenderá mais uma vez " 293 - A industrialização envolve passar de um conjunto de distorções relacionado às rigidezes do subdesenvolvimento e da produção de artigos primários a um outro conjunto de distorções baseado no conhecimento . Empresas com conhecimento exclusivo, custos de produção mínimos, ganhando poder de mercado. Assim, o desenvolvimento não se trata apenas de custos de transação mínimos gerado por uma muito segura garantia aos direitos de propriedade, como quer North. 294 - Coloca que, no "resto", as empresas de grande porte foram necessárias. Não havia...

Livro: Alice H. Amsden - A Ascenção do "Resto" - Capítulo 9

                                                                                              Livro:  Alice H. Amsden - A Ascenção do "Resto" III - Preparando-se para o confronto, a partir de aproximadamente 1980 Pgs. 431-486 " CAPÍTULO 9 : "De mecanismos de controle a mecanismos de resistência " 270 - Brasil entre 1980 e 1995: as firmas estrangeiras (mínimo de 10% de patrimônio externo) aumentaram sua parcela em várias indústrias modernas, se tornando a maioria na produção total das mesmas. 271 - O que se fez antes das crises das dívidas foi crucial para determinar a vida ou morte do Estado "neodesenvolvimentista". Quem desenvolveu ativos baseados em conhecimento pôde evitar a aquisição pelos estrangeiros e continuidade de suas indústrias de alt...

Livro: Alice H. Amsden - A Ascenção do "Resto" - Capítulo 8 (PARTE "B")

                                                                                               Livro:  Alice H. Amsden - A Ascenção do "Resto" (...)  Pgs. 395-430 " CAPÍTULO 8 : "Empresas líderes nacionais " 247 - Não agravar a distribuição de renda era uma meta explícita do BNDES brasileiro. Com isso, não criou líder nacional em manufatura, afirma Amsden. O mesmo para a Argentina, que favoreceu dispersão e empresas de pequeno e médio porte. Até o percentual das empresas de capital aberto caiu entre os anos trinta e os cinquenta. O período de apoio a grandes grupos foi pequeno, em meados dos anos 70. A crise de energia, na verdade, começou um processo de desindustrialização. 20% das maiores indústrias fecharam entre 1975 e 1982. 248 - Cita a...

Livro: Alice H. Amsden - A Ascenção do "Resto" - Capítulo 8 (PARTE "A")

                                                                                              Livro:  Alice H. Amsden - A Ascenção do "Resto" Pgs. 335-394 " CAPÍTULO 8 : "Empresas líderes nacionais " 213 - Amsden coloca que as multinacionais praticamente nada investiam em inovação (P & D) nos países do "resto".  214 - Em 2000, somente a China, Índia, Coréia e Taiwan haviam investido substancialmente em seus próprios ativos baseados no conhecimento . Histórico comum? Ruptura no padrão da propriedade estrangeira após a descolonização e experiência manufatureira colonial. Ademais, tinham distribuição de renda igualitária. 215 - A propriedade familiar tem as vantagens da lealdade e possível criação, desde cedo, de altos administradores. Porém, po...

Livro: Alice H. Amsden - A Ascenção do "Resto" - Capítulo 7 (PARTE "B")

Livro:  Alice H. Amsden - A Ascenção do "Resto" Pgs. ...314-334 " CAPÍTULO 7 : "Segregação seletiva " (...)  196 - Chile concentrava praticamente tudo - exportações - em quatro setores: silvicultura, mineração, pesca e hortifrutigranjeiros. A propriedade das minas continuava pública, mas concessionárias traziam melhorias tecnológicas. Investimentos de longo prazo foram patrocinados na agroindústria, antes mesmo da ditadura de Pinochet.  197 - A Indonésia, em duas décadas (anos 80 e 90) tomou conta das exportações de madeira compensada. Padrão de desempenho foi imposto pelo governo indonésio às concessionárias florestais. Ademais, o governo meio que fez as exportadoras se comportarem como cartel, isso a fim de impedir a concorrência interna no que tange à exportação, o que derrubaria o preço do produto no mercado externo. 198 - Receita japonesa também foi seguida pela China: proteção à indústria infante com tarifas altas visando a substituição de importações; in...

Livro: Alice H. Amsden - A Ascenção do "Resto" - Capítulo 7 (PARTE "A")

                                                                                             Livro:  Alice H. Amsden - A Ascenção do "Resto" Pgs. 286-313... " CAPÍTULO 7 : "Segregação seletiva " 180 - Meio que todos começaram pela substituição de importações. O que diferia entre os países era quão vigorosa e rapidamente os artigos exportáveis eram extraídos de um número sequencialmente crescente de setores de substituição de importações . 181 - Mesmo na Argentina - pior desempenho - houve crescimento - de 7,5% - das exportações entre 1950 e 1995. Grande parte do "resto" cresceu na casa dos dois dígitos. Só Coréia e Taiwan acima de 20%. 182 - Exportações no PIB. Em países como Brasil e Índia meio que nunca passaram de um dígito. Já em Taiwan, alcançara...

Livro: Alice H. Amsden - A Ascenção do "Resto" - Capítulo 6 (PARTE "B")

                                                                                            Livro:  Alice H. Amsden - A Ascenção do "Resto" (...)  Pgs. 252-285 " CAPÍTULO 6 : "Acelerando " 154 - A indústria automobilística coreana não exportou durante aproximadamente vinte anos depois que começou a montar caminhões e carros . Houve toda a criação de um ambiente antes pelo governo. 155 - Coloca que os projetos do BNDES exigiam dívida-capital menor que 60%. Endividamento baixo se comparado aos padrões do Leste Asiático. 156 - ...Engenheiros, maquinários e matéria-prima locais eram incentivados sempre que possível. Cotas de compras locais eram explícitas em alguns contratos. Havia preocupação de reduzir as importações. Também havia exigências quanto...

Livro: Alice H. Amsden - A Ascenção do "Resto" - Capítulo 6 (PARTE "A")

                                                                                            Livro:  Alice H. Amsden - A Ascenção do "Resto" II - Avançando furtivamente, a partir de aproximadamente 1950 Pgs. 225-251... " CAPÍTULO 6 : "Acelerando " 135 - Bancos de desenvolvimento: Amsden coloca que o Atlântico Norte teve fontes de financiamento no pós-guerra (Plano Marshall como exemplo), mas que o "Resto" não teve a mesma sorte. Os lucros dos tempos de guerra geraram divisas, mas uma vez que estas foram consumidas com importações nos anos seguintes, só restou a saída de criar bancos de desenvolvimento. Surgiam, por exemplo, projetos de infraestrutura pública. Como resultado disso, dessa demanda por insumos, indústrias locais se desenvolviam. 136 - Coloca qu...

Livro: Alice H. Amsden - A Ascenção do "Resto" - Capítulo 5

                                                                                           Livro:  Alice H. Amsden - A Ascenção do "Resto" Pgs. 189-224 " CAPÍTULO 5 : "A importância da experiência manufatureira " 108 - Amsden enfatiza que quem, do "resto", conseguiu se industrializar rapidamente no pós-Segunda Guerra já tinha alguma experiência manufatureira acumulada do período anterior. O "resquício" nem isso conseguiu. 109 - Testes econométricos. Correlação entre PIB per capita manufatureiro "atual" (1994) e PIB per capita em geral em 1950 dos países que tinham dados nessa série temporal foi de 0,35. Meio fraca. Já a correlação entre produção manufatureira per capita em 1950 e PIB per capita manufatureiro "atual" foi de 0,75. A "experiência prévia" teri...

Livro: Alice H. Amsden - A Ascenção do "Resto" - Capítulo 4 (PARTE "B")

                                                                                          Livro:  Alice H. Amsden - A Ascenção do "Resto" (...) Pgs. 170-187 " CAPÍTULO 4 : "Investimento em três frentes " 95 - Afirma que as empresas do "resto", ao contrário do exemplo japonês, costumavam operar "subcapitalizadas", subestimando a depreciação. Ademais, sistema bancário que realizasse empréstimos de longo prazo era algo quase inexistente nos países. Não era só uma questão de oferta. Dívidas eram mal vistas. Famílias evitavam se endividar e correr o risco de perder patrimônio. Cita China, Índia e México da época como exemplos disso 96 - Conta que empresas chinesas operavam, pra piorar, com altas taxas de juros em empréstimos de curto prazo e dividendos gordos a fim ...