Lula e PT - Textos Diversos X

 

Política Parlamentar ou Luta de Classes (Sobre Meszaros) - Atalho:

173 - Já li e fichei em “Marxistas II”.

 

Por Que Não Sai Reforma Agrária no Brasil - Atalho:

174 - Boa jogada na cara, de Frei Pilato em 2007: Em novembro de 2000, Luiz Inácio Lula da Silva, disse para a Revista “Caros Amigos” algo muito profético que vem ultrapassando os tempos de seu próprio governo. Assim disse Lula: “Não se justifica num país, por maior que seja, ter alguém com 30 mil alqueires de terra! Dois milhões de hectares de terra! Isso não tem justificativa em lugar nenhum do mundo! Só no Brasil. Porque temos um presidente covarde, que fica na dependência de contemplar uma bancada ruralista a troco de alguns votos.” (...) em vez de manter vivo o apoio, a força que vem do povo, iludidamente, Lula se rende para os grandes.

 

Reorganização do Capitalismo Brasileiro - Lula e FHC (Bom):

175 - A primeira década do século XXI no Brasil será, provavelmente, identificada daqui a alguns anos como o período em que se processou a segunda revolução silenciosa no país. Por revolução ele quer dizer “várias mudanças no capitalismo” me parece. Diz que começou em FHC.

176 - BNDES e PAC para criar gigantes nacionais. Fortalecer o capital privado e um suposto (eu uso essa palavra) Estado Social, com o Bolsa Família como face mais visível. Lula como conciliador.

177 - Segundo Francisco de Oliveira, nesses seis anos sob FHC, houve uma transferência do patrimônio e da propriedade no Brasil para a qual o regime político não tem resistência. Cerca de 30% do PIB brasileiro mudou de mãos. É um terremoto. Com as privatizações, o governo perdeu boa parte da capacidade que tinha de distribuir favores no Estado entre seus aliados.

178 - FHC e Consenso de Washington: desregulação do Estado, quebra de monopólios, venda de empresas estatais, tentativas reiteradas de desmonte da CLT.

179 - Aumento do juros, elevação do superávit e cortes que chegaram até a área social foram a resposta do Brasil de Lula em 2003. O acordo com o FMI foi renovado. Vinod Thomas, diretor do Banco Mundial para o Brasil na época, não escondeu sua admiração pelo novo governo.

180 - Nas palavras de Luciano Coutinho, presidente do BNDES, a síntese do novo papel do Estado-financiador: “Empresas brasileiras competentes e competitivas devem merecer o apoio do BNDES para se afirmarem internacionalmente”.

181 - Na década de 70, tal banco se prestava ao projeto de substituição de importações. Nos anos 80, o banco se transformou num autêntico hospital, que socorria qualquer empresa em dificuldades. Na década seguinte, a dos anos 90, na Era FHC, o banco se tornou o grande articulador das privatizações, não apenas desenhando o modelo de venda das estatais, como também participando dos consórcios compradores. Na Era Lula, o BNDES orienta-se pelo conceito de “desenvolvimentismo”. E tem sido o principal agente de grandes fusões sempre com o objetivo de fortalecer o capital nacional privado em condições de competir com o capital transnacional.

182 - Toda economia desenvolvida tem suas transnacionais, diz o governo.

183 - Apostas: Oi, Braskem BR Foods (Sadia e Perdigão), Marfrig, JBS-Friboi. O governo mantinha participações a fim de vetar vendas ao capital estrangeiro, por exemplo. Todas essas arquiteturas têm o dedo do governo. Fusões, resgates e etc. Sadia quebrou com derivativos, por exemplo. Celulose: ambas, a Votorantim Celulose e a Aracruz tiveram perdas enormes com derivativos cambiais e com a crise financeira pediram socorro ao governo.

184 - Em 2010, havia grande empolgação com o etanol e setor sucroalcooleiro.

185 - Menciona a concentração financeira crescente desde FHC.

(continua....)

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