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Mostrando postagens de agosto, 2022

Livro: Isaak Ilich Rubin - Teoria marxista do valor - Capítulos 13 e 14

Livro: Isaak Ilich Rubin - Teoria marxista do valor Pgs. 137-143: " CAPÍTULO 13 : "Trabalho social " 43 - Coloca que a teoria do valor-trabalho não pretende criar uma "unidade de valor" para operacionalizar/medir trocas, como os críticos da teoria parecem querer fazer com algum "quantum de trabalho". Ora, isso já é feito espontaneamente na economia capitalista. O padrão de valor já surge da troca mercantil.  44 - Essas definições de trabalho... Simples... Abstrato... Sinceramente, parecem, no fundo, a mesma questão. Ele mesmo vai um pouco nesse sentido em um parágrafo que li após escrever isto. No fundo, tudo é o mesmo processo. Só que ele coloca uma ordem. Pgs. 144-172: " CAPÍTULO 14 : "Trabalho abstrato " 45 - O trabalho abstrato cria valor. O duplo caráter do trabalho - concreto e abstrato - não era reconhecido antes de Marx, afirma.  46 - Diz que não é simplesmente trabalho simples. Vejamos... 47 - Critica, por exemplo, a definição ...

Livro: Isaak Ilich Rubin - Teoria marxista do valor - Capítulos 9, 10, 11 e 12

    Livro: Isaak Ilich Rubin - Teoria marxista do valor Pgs. 91-96: " CAPÍTULO 9 : "O valor como regulador da produção " 22 - Por essa carta de Marx a Kugelmann, o valor aparece como algo bem "natural", digamos assim. Ao menos foi o que eu achei. 23 - Ele vai bem na linha em que concordo: o equilíbrio capitalista não existe, mas existe, digamos assim rs. Possivelmente nunca ocorre de fato, mas age sempre como força tendencial. Acho que mesmo no capitalismo mais "moderado/coordenado".  24 - No mais... Nada muito novo ou concreto. Pgs. 97-106: " CAPÍTULO 10 : "Igualdade de produtores de mercadorias e igualdade de mercadorias " 25 - Coloca que Marx não analisou as trocas em abstrato no "O Capital", mas no contexto capitalista. Bawerk que teria interpretado que era "em abstrato". A teoria do valor seria restrita ao capitalismo na visão de Rubin, assim entendi. "BB" começa seu ataque a Marx contestando, porém (e...

Livro: Isaak Ilich Rubin - Teoria marxista do valor - Capítulos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8

   Livro: Isaak Ilich Rubin - Teoria marxista do valor Pgs. 1-10: " Prefácio à edição brasileira (Belluzzo) " 1 - É meio que um resumão da coisa toda. Pgs. 11-18: " Introdução e PARTE I - A Teoria de Marx sobre o fetichismo da mercadoria " 2 - Fetichismo da mercadoria: considerar que as trocas partem de propriedades internas das mercadorias e não das relações entre pessoas. (Eu poderia dizer que é só olhar para o valor-de-uso quando todo o sistema é estruturado em torno do valor? Como se as coisas valessem por si mesmas...) Pgs. 19-24: CAPÍTULO 1 : "As bases objetivas do fetichismo da mercadoria " 3 - As coisas ocultam as relações de produção. Enfim, não vi nada muito concreto aqui. Pgs. 25-31: CAPÍTULO 2 : "O processo de produção e sua forma social " 4 - Também não vi nada que me parecesse novo e importante. Pgs. 32-41: CAPÍTULO 3 : "A reificação das relações de produção entre as pessoas e a personificação das coisas " 5 - Dinheiro, ca...

Livro: João Bernardo - Marx Crítico de Marx III - Capítulos 25, 26, 27, 28 e 29

  Livro: João Bernardo - Marx Crítico de Marx - Livro Terceiro (Volume III) IV Seção: Tecnologia Pgs. 144-163: " CAPÍTULO 25 : "O ponto vazio do sistema ideológico como expressão da prática fundamental " 53 - Coloca que aprender uma língua é descobrir seu sistema de oposição. Só entendemos um "a casa é alta" porque sabemos previamente a que essas palavras se referem. Nem que seja mais ou menos. As oposições práticas que se criaram nessa questão, digamos. Ao que entendi, isso serve para as linguagens e para as ideologias. 54 - Coloca que o valor da força de trabalho vem da luta social. Não aprofunda. No geral, achei esse capítulo páginas e mais páginas de um monte de coisa que praticamente nada me disse de concreto. Pgs. 164-175: " CAPÍTULO 26 : "A visão da determinação da tecnologia pelas relações sociais de produção " 55 - Nada me chamou a atenção aqui. Pgs. 176-266: " CAPÍTULO 27 : "Dois modelos de transformação de um modo de produção...

Livro: João Bernardo - Marx Crítico de Marx III - Capítulos 23 e 24

                    Livro: João Bernardo - Marx Crítico de Marx - Volume Três Pgs. 93-112: " CAPÍTULO 23 : "A prática como concreto máximo (terceira exposição) e as classes sociais " 30 - Diz que, do capítulo sobre as classes, há no máximo o que não é classe. A interrupção do escrito de Marx não forneceu uma teoria sobre. O próprio Marx fala em alguns momentos que "só há duas classes". Noutros, fala das "três classes", incluindo o proprietário fundiário... E por aí vai. Não há uma teoria acabada das classes sociais. Cita passagens de Marx e de Engels que abonariam a tese incorreta - a seu ver - da determinação da classe pela origem dos rendimentos: lucro, renda e salário.  31 - Lembra que, ao menos na sua concepção, não existe "prática comum" para que se defina classes a partir dela. De todo campo de práticas participam indivíduos que possuem práticas não exatamente iguais/sobrepostas. A imaginação de uma prática comum, geralme...

Livro: João Bernardo - Marx Crítico de Marx III - Capítulo 22

                   Livro: João Bernardo - Marx Crítico de Marx - Volume Três Pgs. 53-91: " CAPÍTULO 22 : "A não-concepção dos gestores em "O Capital". Segunda parte: trabalho produtivo/trabalho improdutivo " 15 - Coloca que tal debate não nasceu com Marx e que não se trata de metafísica. Os economistas burgueses pré-Marx centravam a análise do que é produtivo ou não na utilidade do produto final - valor de uso. Se era útil ou supérfluo. Marx centra no processo de produção. 16 - "Só é considerado produtivo o trabalhador que fornece uma mais-valia ao capitalista", diz Marx. Que "fecunda o capital". O produto material não importa. Trabalhador do setor de transportes é produtivo para Marx, mas não "cria" nenhum material em si.  17 - Por que os demais custos de circulação não geram valor em Marx? Algo que nunca me fez sentido. O capital mercantil. no dizer de Marx, por exemplo, só pode mesmo "indiretamente ajudar a aumentar a mais-...

Livro: João Bernardo - Marx Crítico de Marx III - Capítulos 20 e 21

   Livro: João Bernardo - Marx Crítico de Marx - Livro Terceiro (Volume III, na verdade) Epistemologia, classes sociais e tecnologia em "O Capital" - Volume III III Seção: Classes sociais: Os gestores Pgs. 1-33: " CAPÍTULO 20 : "O papel econômico do Estado em 'O Capital' " 1 - Resumindo as primeiras páginas: o Estado não serve só para reprimir, mas também - e talvez principalmente - para organizar as "condições gerais de produção". 2 - .Na sequência, muita coisa que não concordo. Inclusive na crítica que fez a Poulantzas. Tudo que o Estado faz ou que acontece no capitalismo parece ser um "plano dos gestores". Curioso, já que JB enfatiza tanto a prática proletária. É como se essa fosse sempre ocultamente guiada pelo capitalismo em todas as suas reivindicações. 3 - Coloca quer Marx oscila - e cita trechos - entre considerar o Estado e suas leis como mera expressão de uma realidade econômica ou como um agente externo que atua sobre a me...

Livro: João Bernardo - Marx Crítico de Marx II - Capítulos 17, 18 e 19

                  Livro: João Bernardo - Marx Crítico de Marx - Volume Dois Pgs. 158-179: " CAPÍTULO 17 : "Crítica da concepção marxista da relação valor/preços e apresentação de um modelo: valor incorporado, valor social e valor realizado " 47 - Coloca que Marx não considera a "não-realização mercantil" ao igualar a totalidade dos preços à totalidade dos valores. Isso é uma "naturalização da ideologia", segundo JB. 48 - JB coloca, no que concordo, que a relação preço-valor não tem como ser enxergada na mercadoria individualizada nem na análise de uma empresa só. Na esfera global é que se pode analisar. As relações entre as classes e, depois, as relações intercapitalistas (redistribuição da mais-valia, creio). Não é que o preço seja ilusório e o valor essência. São apenas "diferentes relações sociais". Tem a ver com o campo das práticas, afirma.  49 - Ao que entendi, grande parte do capítulo se resume a expressar, de modo proli...

Livro: João Bernardo - Marx Crítico de Marx II - Capítulo 16

                 Livro: João Bernardo - Marx Crítico de Marx - Volume Dois Pgs. 134-157: " CAPÍTULO 16 : "A concorrência. Crítica da 'lei da oferta e da procura' e apresentação de um modelo: possibilidades de produção/possibilidade de realização " 39 - Não faço ideia do que ele quer dizer com "Marx pressupõe a igualdade entre as empresas" (algo assim). Portanto, nada nas primeiras páginas deste capítulo fez muito sentido para mim. 40 - Basicamente lembra que a circulação e informação não são perfeitas, mesmo que os preços estejam tentando avisar a coisa, digamos assim. Critica que os capitalistas usem sempre a terminologia "custos de produção" para essa questão, de modo a quererem sugerir um "equilíbrio" na coisa da oferta e demanda. Traz a crítica de Keynes de que a economia ortodoxa desconsidera a confiança, dúvidas e saldos inativos. 41 - Acrescenta que a oferta tende a ser mais rígida que a demanda.  42 - Chama "valores...

Livro: João Bernardo - Marx Crítico de Marx II - Capítulos 12, 13, 14 e 15

                Livro: João Bernardo - Marx Crítico de Marx - Livro Segundo (Volume II, na verdade) Epistemologia, classes sociais e tecnologia em "O Capital" - Volume II II Seção: Classes sociais: A burguesia Pgs. 1-17: " CAPÍTULO 12 : "A contradição entre o modelo implícito de produção da mais-valia e o modelo de distribuição da mais-valia. A função do modela a uma só empresa " 1 - Não vi nada de concreto nas, sei lá, dez primeiras páginas. Até quando fala de Say e Keynes parece estar dizendo de modo desnecessariamente complexo coisas que, conforme já vi nos livro de economia ou em críticas de heterodoxos, são bem mais fáceis de entender. Enfim, minha opinião. 2 - Pela lei de Say, não haveria entesouramento. Não se aplica à realidade.  3 - No mais, achei toda toda a crítica deste capítulo mais confusa e pouco nítida que os próprios livros II e III. Pgs. 18-36: " CAPÍTULO 13 : "A socialização do produto e o campo fundamental de inter-re...