Livro: Isaak Ilich Rubin - Teoria marxista do valor - Capítulos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8

  

Livro: Isaak Ilich Rubin - Teoria marxista do valor



Pgs. 1-10:


"Prefácio à edição brasileira (Belluzzo)"


1 - É meio que um resumão da coisa toda.



Pgs. 11-18:


"Introdução e PARTE I - A Teoria de Marx sobre o fetichismo da mercadoria"


2 - Fetichismo da mercadoria: considerar que as trocas partem de propriedades internas das mercadorias e não das relações entre pessoas. (Eu poderia dizer que é só olhar para o valor-de-uso quando todo o sistema é estruturado em torno do valor? Como se as coisas valessem por si mesmas...)



Pgs. 19-24:


CAPÍTULO 1: "As bases objetivas do fetichismo da mercadoria"


3 - As coisas ocultam as relações de produção. Enfim, não vi nada muito concreto aqui.



Pgs. 25-31:


CAPÍTULO 2: "O processo de produção e sua forma social"


4 - Também não vi nada que me parecesse novo e importante.



Pgs. 32-41:


CAPÍTULO 3: "A reificação das relações de produção entre as pessoas e a personificação das coisas"


5 - Dinheiro, capital e outras formas sociais das coisas: sendo consequências do processo de produção, tornam-se seus pré-requisitos. Segue-se a personificação das coisas, por sinal. Disso tudo daí parece vir o tal conceito de reificação das relações de produção. A coisa "capital", uma vez em poder de alguém, o faz capitalista. O caráter social da coisa quase que determina o caráter social do proprietário dela.


6 - Coloca que a reificação vai além do dito acima. Na "economia política burguesa", digamos, "as relações de produção entre as pessoas parecem depender da forma social das coisas". Essa aparece como dada. Não há processo social. Valor, dinheiro, capital... Seria tudo natural a cada coisa. Características diretas destas e não expressões de relações humanas aderidas às coisas. Isso tudo geraria o "fetichismo da mercadoria".


7 - Valo-de-uso expressa uma relação natural com o produto.


8 - A reificação e o fetichismo não ocorriam, por exemplo, no sistema feudal. A relação não se dava através de coisas. Embora essas obviamente tivessem seu papel causal. 


9 - Enfim, também nada muito concreto aqui.



Pgs. 42-55:


CAPÍTULO 4: "Coisa e função social (forma)"


9 - Formas sociais de complexidade crescente. É a análise de Marx. Mercadoria e valor são as primeiras. 


10 - Chama o método de análise de Marx de genético/dialético, eis que vai atrás da origem das coisas simples (o que tem a ver com o ponto anterior). Já a economia clássica burguesa faria o contrário. Tomam as coisas como dadas.


11 - Enfim... ... Nada muito concreto.



Pgs. 56-59:


CAPÍTULO 5: "Relações de produção e categorias materiais"


12 - Nada.



Pgs. 60-65:


CAPÍTULO 6: "Struve e a teoria do fetichismo da mercadoria"


13 - Neste aqui não dá pra entender 100% a polêmica e nem pareceu ter alguma importância prática.


 

Pgs. 66-72:


CAPÍTULO 7: "O desenvolvimento da teoria do fetichismo por Marx"


14 - Coloca que, no "A Sagrada Família" (1844), Marx ainda está sob influência dos utópicos, especialmente Proudhon. Por isso, foca no problema da alienação "do homem e de sua essência objetivada". É a "expressão econômica da auto-alienação humana". O trabalhador se vê anulado e o capitalista se vê realizado nessa auto-alienação. Vê a imagem/afirmação do seu poder e existência. 


15 - As relações sociais de produção estão por trás de todas as categorias econômicas: dinheiro, capital, valor...


16 - O mercado parte de uma regulação indireta, através das coisas (e seus preços, eu acrescentaria). É o modo possível nele. O fetichismo vem daí, da "estrutura interna da economia mercantil".



Pgs. 73-74


PARTE II - A Teoria de Marx sobre o Valor-Trabalho"


17 - Critica Bawerk por este pretender fazer da teoria do valor apenas as primeiras páginas de "O Capital". 



Pgs. 75-89:


CAPÍTULO 8: "As características básicas da teoria de Marx sobre o valor"


18 - Coloca que só existe valor se o produto é produzido para a venda. Senão, só tem valor-de-uso. (É a única interpretação possível para a teoria de Marx sobre o valor? Pelo que lembro inclusive do último livro que li, muito certamente não). O valor não é, assim, uma propriedade do produto do trabalho.


19 - Dizer verdadeiramente que uma mesa, com características x e y, tem valor de 100 reais, não diz nada sobre a mesa em si, apenas sobre a relação social. A mesa é produzida pra um mercado, por exemplo. 


20 - O valor caracteriza relações humanas sob as quais as coisas são produzidas. È uma relação social tomada como se fosse uma coisa. É a forma social do valor. Já sob aspecto da magnitude (aspecto quantitativo -  o trabalho socialmente necessário), o valor é expressão do trabalho abstrato. 


21 - Valor é relação humana "que adquire forma de ser de uma propriedade de coisas". A "reificação" do trabalho em valor é conclusão da "teoria do fetichismo, que explica a inevitabilidade da reificação das relações de produção entre as pessoas numa economia mercantil. Condensação material do trabalho (produtos) sob uma base técnica é algo que ocorre em qualquer sociedade, mas a "forma valor" (ou algo assim), não. Adquire-se, socialmente, "forma de valor".


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