Ana, André e Manuela - Sobre a Atuação das Assessorias Jurídicas Populares Junto aos Movimentos
Texto “Ana, André e Manuela - Sobre a Atuação das Assessorias Jurídicas Populares Junto aos Movimentos”:
20 – Traz anotações razoáveis sobre o que seria extensão popular (ao criticar o conceito de extensão tirado do “Fórum de Pró-Reitores de Extensão”): “Objetivamos interligar a universidade aos sujeitos dela historicamente alijados não para servir a suas demandas, de forma unilateral e por via de mão-única, mas para com estes sujeitos estabelecer uma relação de diálogo e de companheirismo (...).”
21 – O texto é mais um dos “muito genéricos”. Fala mais de teoria que de prática. Não que teoria não seja importante, mas se for pra ler um resumo sobre Gramsci, iria ao mesmo ou a um texto mais longo e detalhado sobre a teoria do autor.
22 – Ao que entendi, os movimentos sociais batem principalmente no elemento “consenso” enquanto os partidos tentam abocanhar “o coerção”. São os dois elementos através dos quais a classe dominante “hegemoniza” a parada. O texto aponta que, em Grasmci, as determinações entre infraestrutura e superestrutura (que ainda existem sim!) são, portanto, mais fluidas.
23 – Coloca a “educação popular” como “uma das principais tarefas na construção da contra-hegemonia”. Criar as famosas “condições subjetivas”.
24 – Acho que o perigo disso é querer transformar as AJUP’s em sujeitos de uma batalha especialmente teórica e de ressignificações jurídicas e afins. Isso enquanto outros (partidos?) travariam embates de outro tipo. Ora, a AJUP, pra mim, deve ser uma batalha de práticas (por práticas libertárias). Deve ser a transformação da sociedade – de quebra, mas não apenas depois, de nós mesmos.
25 – A descrição de atividades do NAJUP – Direito Nas Ruas é pouco detalhada. Descreve momentos, mas sem entrar nos objetivos concretos ou contextualizá-los.
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