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Mostrando postagens de abril, 2022

Livro: Karl Marx - O Capital, Livro II - Capítulo 20

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                                            Livro: Karl Marx - O Capital, Livro II - Capítulo 20 Pgs. 479-572: CAPÍTULO 20 : "Reprodução simples " 175 - Num trecho, é bem claro sobre como encara o "capital constante": ... o valor de todos os meios de produção empregados para a produção nesse ramo. Tais meios de produção se decompõem, por sua vez, em capital fixo (máquinas, ferramentas de trabalho, edifícios, gado de trabalho etc.), e em capital constante circulante (materiais de produção, como matérias-primas e materiais auxiliares, produtos semifabricados etc.) . 176 -  Assim como o valor de cada mercadoria individual, também o valor do produto total anual de cada setor se decompõe em c + v + m. (...)   A parcela de valor c, que representa o capital constante consumido na produção, não coincide com o valor do capital constante empregado na produção. É verdade qu...

Livro: Karl Marx - O Capital, Livro II - Capítulos 18 e 19

                                           Livro: Karl Marx - O Capital, Livro II - Capítulos 18 e 19 Seção III -  A REPRODUÇÃO E A CIRCULAÇÃO DO CAPITAL SOCIAL TOTAL " Pgs. 435-444: CAPÍTULO 18 : "Introdução " 164 - Quase não vi nada de novidade. Parece-me todo uma mera repetição-resumo dos capítulos anteriores. 165 - Volta a abordar a necessidade de, numa produção socializada, entender que longos períodos de rotação exigirão destacamento de significativas forças produtivas que retirarão do fundo de consumo sem nada acrescentar por um bom tempo. Interessante que é umas das poucas partes do livro que rascunha a questão do socialismo:  Na produção socializada, o capital monetário deixa de existir. A sociedade distribui a força de trabalho e os meios de produção entre os diversos ramos de negócios. Os produtores podem, por exemplo, receber vales de papel, com os quais po...

Livro: Karl Marx - O Capital, Livro II - Capítulos 16 e 17

                                          Livro: Karl Marx - O Capital, Livro II - Capítulos 16 e 17 Pgs. 381-404: CAPÍTULO 16 : "A rotação do capital variável " 148 - O "exemplo/premissa" da coisa toda:  Digamos que o período de rotação seja = 5 semanas; o de trabalho = 4 semanas; o de circulação = 1 semana. Assim, o capital I = £2.000 consistirá de £1.600 de capital constante e £400 de capital variável, e o capital II = £500, de £400 de capital constante e £100 de capital variável. A cada semana de trabalho, é desembolsado um capital de £500. Num ano de cinquenta semanas, tem-se um produto anual de 50 × 500 = £25.000. O capital I de £2.000, constantemente aplicado num período de trabalho, efetua 12½ rotações. 12½ × 2.000 = £25.000. Destas £25.000, ⅘ = £20.000 são capital constante, desembolsado em meios de produção, e ⅕ = £5.000, capital variável, desembolsado em salários. Já ...

Livro: Karl Marx - O Capital, Livro II - Capítulos 14 e 15

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                                         Livro: Karl Marx - O Capital, Livro II - Capítulos 14 e 15 Pgs. 333-342: CAPÍTULO 14 : "O tempo de curso " 113 -  O tempo de rotação do capital é igual à soma de seu tempo de produção e de seu tempo de curso ou de circulação . (...)  Uma fração do tempo de curso – a mais importante relativamente – é formada pelo tempo de venda, isto é, pelo período em que o capital se encontra em estado de capital-mercadoria . 114 -  Todos os ramos de produção que, pela natureza de seu produto, orientam-se principalmente ao mercado local, como as cervejarias, desenvolvem-se em sua máxima dimensão em grandes centros populacionais. A rotação mais rápida do capital compensa aqui, em parte, o encarecimento de muitas condições da produção, dos terrenos onde se erguem as fábricas etc. ( Que Marx sabe a importância da circulação, sabe, mas só vê a prod...

Livro: Karl Marx - O Capital, Livro II - Capítulos 10, 11, 12 e 13

                                        Livro: Karl Marx - O Capital, Livro II - Capítulos 10, 11, 12 e 13 Pgs. 267-294: CAPÍTULO 10 : "Teorias sobre o capital fixo e o capital circulante. Os fisiocratas e Adam Smith " 91 - (Vamos lá ler isso, mas se eu já não estava achando interessante/importante o raciocínio de Marx sobre o assunto, que dirá o de Smith) 92 - No início, basicamente reclama, ao que entendi de tão desinteressante debate, que Adam Smith vê capital circulante até em capital comercial. (Se for só isso, estou com Smith aqui, pois também não vejo motivo para não ver). Marx afirma, por exemplo:  O que não se vislumbra absolutamente é como pode resultar um lucro da mudança de forma de dinheiro e mercadoria, da mera metamorfose do valor de uma dessas formas na outra . (A meu ver, o que não se vislumbra é que não se possa vislumbrar lucro em qualquer atividade que envolva tra...

Livro: Karl Marx - O Capital, Livro II - Capítulos 7, 8 e 9

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                                       Livro: Karl Marx - O Capital, Livro II - Capítulo 7 Pgs. 231-234: SEÇÃO II : "A rotação do capital " CAPÍTULO 7 : "Tempo de rotação e número de rotações " 76 - Nada digno de nota. Lança uma premissa:  Ao ano, como unidade medida do tempo de rotação, chamaremos de R; ao tempo de rotação de um determinado capital, r; e ao número de suas rotações, n; de modo que n = R/r. Se, por exemplo, o tempo de rotação, r, for de 3 meses, teremos n = 12/3 = 4, o que significa que o capital realiza 4 rotações no ano. Se r = 18 meses, então n = 12/18 = ⅔, ou seja, o capital realiza em 1 ano apenas ⅔ de seu tempo de rotação . (...) Para o capitalista, o tempo de rotação de seu capital é o tempo durante o qual ele tem de desembolsar seu capital a fim de valorizá-lo e recuperá-lo em sua forma original. Pgs. 235-260: CAPÍTULO 8 : "Capital fixo e capital circulante "...

Livro: Karl Marx - O Capital, Livro II - Capítulo 6

                                      Livro: Karl Marx - O Capital, Livro II - Capítulo 6 Pgs. 207-230: CAPÍTULO 6 : "Os custos de circulação " 65 - I. Custos líquidos de circulação : 1) Tempo de compra e de venda. 66 - Sobre as negociações comerciais, afirma: " Esse trabalho, aumentado pelas intenções malignas de ambas as partes, cria tão pouco valor quanto o trabalho despendido num processo judicial aumenta o valor do objeto em litígio ". (A meu ver, não é tão simples assim). 67 - (Eu não vejo como concordar com os escritos aqui. Marx admite que um capitalista pode ter seus custos reduzidos e ganhar "em cima" de uma circulação mais eficiente. Ora, não vejo motivos para não ver o valor operando aí).  68 - ... Sua utilidade não consiste em transformar uma função improdutiva em produtiva, ou um trabalho improdutivo em produtivo. Seria um milagre se uma transformação assim pudesse ser ...

Livro: Karl Marx - O Capital, Livro II - Capítulos 2, 3, 4 e 5

                                     Livro: Karl Marx - O Capital, Livro II - Capítulos 2, 3, 4 e 5 Pgs. 143-164: CAPÍTULO 2 : "O ciclo do capital produtivo " 45 - Várias páginas já, mas até agora me parece tudo uma complicação desnecessária de processos extremamente simples. Capitalista pode meramente consumir a mais-valia produzida (reprodução simples) ou reinvestir (ampliada). E a maioria dos eventos estará no meio termo das duas coisas. Mas enfim... É meio que uma continuação do capítulo 1:  Em nosso exemplo, o valor do capital produtivo era £422. Portanto, se avança na operação D-M, por exemplo, como £480 ou £500, ele percorre as últimas fases do ciclo com um valor £58 ou £78 acima de seu valor inicial. E isso pode vir acompanhado de uma mudança em sua composição de valor. 46 - O resto dos escritos não captei grande importância ou polêmica. Até mesmo o primeiro achei mais interessant...