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Mostrando postagens de junho, 2021

Livro: Paul Krugman - Introdução à Economia (2015) - Parte XVI

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        Livro: Paul Krugman - Introdução à Economia  (2015)  - Parte XVI Pgs. 483-514: 338 - O capítulo 20 é sobre incerteza, risco e informação privilegiada. A indústria de seguros existe em função da nossa aversão ao risco. A previsibilidade maximiza a utilidade. Escolhem a "utilidade esperada" mais alta. Ter despesa médica extraordinariamente alta pode gerar um decréscimo percentual em utilidade maior que o decréscimo percentual em renda. A lógica é: um dólar ganho quando a renda é baixa acrescenta mais que um dólar perdido quando a renda é alta. E quanto mais pobre o sujeito, maior a possibilidade de aversão ao risco. Então, as pessoas tendem a preferir cautela, em razão da utilidade marginal.  339 - Indivíduos possuem aversões à risco em níveis diferentes. É razoável esperar que, para todos, haja uma curva baseada na utilidade marginal decrescente. Isso em razão do quanto explicado acima.  340 - Por que existe cassino então? Jogo pode ser mei...

Livro: Paul Krugman - Introdução à Economia (2015) - Parte XV

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       Livro: Paul Krugman - Introdução à Economia  (2015)  - Parte XV Pgs. 453-482: 311 - O capítulo 19 é "Mercado de fatores e distribuição de renda". O prêmio por diploma só aumenta. Porém, nos EUA, o percentual de pessoas com diploma também tem aumentado, o que dificulta tal diferenciação e a leva para os próprios diplomados. 312 - Diferença entre insumo e fatores de produção - terra, capital e trabalho - é o horizonte temporal. Fatores rendem repetidamente. Vários ciclos de produção. O insumo se esgota no consumo. Comprar ações é aumentar o capital físico. 313 - Na reconstrução pós-Katrina os salários médios aumentaram cerca de 30% na região até atrair mais trabalhadores para lá. 314 - A distribuição de renda por fator nos EUA em 2010 era a seguinte: 68% para remunerações de empregados (contra 72% em 1972); 4,8% para juros; 15,4% para lucros; 3% para aluguéis e 8,8% para renda de proprietários. Estima-se que, na Inglaterra, de 1780 a 1850, a parcela da...

Livro: Paul Krugman - Introdução à Economia (2015) - Parte XIV

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        Livro: Paul Krugman - Introdução à Economia  (2015)  - Parte XIV Pgs. 435-452: 286 - Programas de bem-estar nos EUA (Welfare State) são com (assistência aos necessitados/pobres, seja em espécie, como o Medicaid e o cupom-alimentação, ou não) ou sem critério de renda (Previdência social, seguro-desemprego e Medicare). Estes últimos representam um gasto três vezes maior. Somei quase $ 1,4 trilhão em 2010 nos últimos. O "Crédito tributário sobre a Renda do Trabalho" é um "imposto de renda negativo" pra quem está na pobreza e tem um trabalho e custou $ 55 bilhões em 2010.  287 - Dados de Krugman para a previdência: 60% dos americanos com 65 anos ou mais têm mais da metade da sua renda advinda da Previdência. 20% têm apenas ela, sem qualquer outro ativo rendendo algo. 288 - O seguro-desemprego dura 26 semanas (prorrogáveis em caso de recessões severas, tendo chegado até a 99 durante a de 08-09) e garante aproximadamente 35% do salário anterior lá....

Livro: Paul Krugman - Introdução à Economia (2015) - Parte XIII

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      Livro: Paul Krugman - Introdução à Economia  (2015)  - Parte XIII Pgs. 425-434: 272 - O capítulo 18 é sobre a análise econômica do estado do bem-estar.  273 - Haveria razões para a distribuição de renda para além da atenuação da desigualdade pela utilidade marginal maior do dólar para o "pobre". Insegurança econômico ficaria diminuída. Uma doença que exige altos gastos na família ou a incapacitação relativa ou absoluta de um membro produtivo seria menos sentida se todo mundo tem uma "ajuda básica". Crê que o "véu da ignorância" (Rawls) faria com que a sociedade desejasse isso. " Qualquer um de nós poderia ser esse indivíduo sem sorte ". Já Nozick crê que um governo não tem tal "direito". Só pode proteger os ricos e a riqueza. Defende o Estado "guarda-noturno". O terceiro argumento a favor da redistribuição é que, em certa medida, é um rentável investimento em razão das externalidades positivas que gera. Crianças bem educ...

Livro: Paul Krugman - Introdução à Economia (2015) - Parte XII

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      Livro: Paul Krugman - Introdução à Economia  (2015)  - Parte XII Pgs. 387-424: 246 - O capítulo 16 é sobre "Externalidades". O custo social marginal da poluição (econômico mesmo, custos externos, para além de estética), por exemplo, é difícil de medir, é algo difuso. Porém, o benefício marginal meio que é conhecido pelos poluidores. O quanto deixam de perder com a externalidade que geram. Na ausência de regras, os poluidores não possuem incentivo para ir ao ponto socialmente ótimo de poluição. Esse equilíbrio significaria que ninguém estaria obtendo benefício marginal menor do que a magnitude do custo marginal que impõe as demais. Como é praticamente impossível o mercado chegar a tal equilíbrio, a poluição tende a ser ineficiente economicamente. 247 - Krugman menciona que "dirigir ao celular" é proibido em alguns locais ou países justamente pela externalidade negativa. Externalizam o risco para além da assunção do risco individual.  248 - Coase e a in...

Livro: Paul Krugman - Introdução à Economia (2015) - Parte XI

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      Livro: Paul Krugman - Introdução à Economia (2015) - Parte XI Pgs. 338-386: 209 - Propriedade pública em vez de monopólio natural? Falha de mercado é substituída pela possibilidade de falha de governo (estatais podem descuidar dos custos e estagnarem tecnologicamente, além de seus contratos e prioridades correrem o risco de focar em medidas ineficientes economicamente e eficientes eleitoralmente). A vantagem certa é que maximizar a eficiência, buscando tão somente a redução de custo marginal, irá resultar em grandes excedentes do consumidor, já que a empresa não quer maximizar o lucro. 210 - Preço regulado corre alguns dos riscos das estatais também. Estagnação dos custos etc. Ademais, é muito difícil fixar preço de equilíbrio, o qual não irá gerar escassez nem carestia. A informação fornecida pelos produtores privados pode ser viciada. Tendem a exagerar custos e fornecer qualidade ruim para maximizar os lucros. 211 - Enfim, alguns defendem nada fazer com os monopól...

Livro: Paul Krugman - Introdução à Economia (2015) - Parte X

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      Livro: Paul Krugman - Introdução à Economia (2015) - Parte X Pgs. 323-337: 189 - O capítulo 13 é sobre outras estruturas de mercado, começando por Monopólios. Começa com a grande revelação, para mim, de que diamantes não são tão raros quanto várias outras pedras preciosas segundo os geólogos. Como os "De Beers" têm ou tinham praticamente o monopólio da coisa, controlando quase toda a oferta, tornam o bem artificialmente mais escasso que o normal a fim de fazer parecer a joia mais rara e cobiçada. Reforçando isso com marketing. Enfim, valorizam artificialmente a parada.  190 - Importante : para ser considerado um monopólio, não basta ser um só produtor. Também é requisito que o produto vendido não seja "diferenciado", ou seja, tem que ser um bem insubstituível na opinião dos consumidores do bem. Coca é meio que substituível (tem Pepsi e tal), então é competição oligopolista. Por isso que foi importante tornar o diamante algo "único". Não basta ser dif...

Livro: Paul Krugman - Introdução à Economia (2015) - Parte IX

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      Livro: Paul Krugman - Introdução à Economia (2015) - Parte IX Pgs. 275-322: 158 - O capítulo 11 é sobre Curva de oferta: insumos e custos. Produtos marginais geralmente são decrescentes. O aumento de insumos costuma aumentar o produto total, mas nunca necessariamente reverter a tendência decrescente do produto marginal. Ele começa de um nível mais alto com mais insumo fixo (tipo terra maior), mas continuará tendendo a cair a cada aumento do variável.  159 - As curvas de custo fixo, custo marginal e tudo mais eu já "analisei" bem no fichamento do livro de Mankiw. O custo marginal de cada unidade variável vai aumentando também o custo total. Como o produto marginal tende a ser decrescente (rendimentos decrescentes do capital), o custo marginal tende a ser, ele mesmo, crescente.  160 - Krugman cita um exemplo utilizando "número ótimo" de programadores. Descobriram que doze programadores trabalhando por doze meses produziam doze vezes mais bons programas que u...