YT - Lives e Vídeos de Economia - Parte 6
O papel do Banco Central na pandemia do novo Coronavírus
1 - Live do IMP de maio de 2020 com Ricardo Barboza e Rafaela Vitória (Banco Inter).
2 - Rafaela afirma que o mercado de capitais (capitalizações... debêntures...) é muito pequeno para que o banco possa perder mais do seu papel de intermediador financeiro no Brasil. Coloca que o crédito sofre com desenho que não favorece a rápida recuperação. Taxa baixa de recuperação do crédito na Justiça. Um terço do spread viria da inadimplência, afirma Rafaela. Sugere reforma na Lei de Recuperação Judicial.
3 - BC alega que, com o crescimento do crédito, a política monetária estaria se tornando mais potente sobre a inflação. Ricardo diz que seu estudo empírico discorda, digamos assim.
4 - Ricardo afirma que o hiato do produto estimado do BC "pré-covid" era de 4%. Estima Ricardo que deve subir para 8% o hiato.
5 - Ricardo critica que sistematicamente se namore o piso da meta. Os juros estariam claramente contracionistas antes de 2020 (a Selic estava em 3% no dia do debate aí e bem mais alta antes de 2020). Mesmo Rafaela achava que a inflação daria de 1,5 a 2,5% em 2020.
6 - Rafaela coloca que os bancos estrangeiros foram saindo pelo "risco-brasil", que não é tão fácil ser banco aqui (apesar dos ROE recordes). Não me convenceu nem um pouco.
Fluxo de estrangeiros na Bolsa Brasileira é cada vez maior
7 - Canal da Liberta Investimentos. Janeiro de 2021. Em tese, pela melhoria dos termos de troca e crescimento das commodities brasileiras (combinado a dólar favorável à exportação), o fluxo agregado de dólar deveria estar positivo. O rombo nas contas externas está negativo, porém. O alto superávit comercial de 2020 não gerou fluxo de dólar! Pois dos 40 ou 50 bilhões de saldo da balança comercial em 2020, somente 23 bilhões vieram para cá ("fluxo comercial contratado", comenta). Outra grande parte dos dólares ficou lá fora "protegido do Brasil", digamos. Decisão dos exportadores. Fugir de Selic baixa e do câmbio volátil. Pelo visto, não estão acreditando na valorização do real. Afirma Sergio que o mesmo aconteceu em 2019 por sinal. Só entraram 17 bilhões para uma balança superavitária de 47 bilhões.
8 - (Seria interessante ver o quanto isso ocorre forte nos anos de Selic alta também. Quantia irrelevante?)
9 - Afirma que em dois anos saíram 113 bilhões de dólares (não entendi se é o balanço da conta-capital, já que ele usou o termo "fluxo financeiro contratado", ver isso). Motivos: troca de dívida externa por interna; aumento da alocação de recursos brasileiros no exterior fugindo da Selic baixa; redução da participação de estrangeiros na nossa dívida interna e, por fim, não entrou grana alguma de privatização. Houve redução do IED também. Mais um motivo.
10 - Afirma que o BC já vendeu 60 bilhões de dólares em reservas e swaps e nada de manter o câmbio quieto. Não consegue conter a desvalorização.
11 - O Brasil precisa voltar a ser atrativo aos estrangeiros, conclui.
12 - O aumento do fluxo de estrangeiros na bolsa em janeiro de 2021 e mesmo fim de 2020 teria a ver com quão barata ela ficou (compensando a saída antes) e com o fato de que muito dólar já estava aqui mesmo, só que na renda fixa. Não é "fluxo novo".
13 - Diz que em 2019, a renda variável (bolsa) atraiu mais as pessoas físicas mesmo. Brasileiros fugindo da queda da Selic.
14 - Stormer lembra também a injeção de trilhões de dólares alta do FED. Parte do fluxo na bolsa veio daí. Brasil compõe índice de emergentes e etc.
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