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Mostrando postagens de dezembro, 2022

Livro: Hunt, E. K. - História do Pensamento Econômico - Capítulo 19

                          Livro: Hunt, E. K. - História do Pensamento Econômico Pgs. 701-732 " CAPÍTULO 19 : "Economia Contemporânea III "   Renascimento e Desenvolvimento da Teoria do Valor-trabalho 573 - Apesar de uma solução conceitualmente adequada ao “problema da transformação” ter sido formulada no início do século XX, a teoria do valor-trabalho foi quase que universalmente descartada (e em geral tratada com muito desprezo) pelos economistas acadêmicos ortodoxos até quase o fim da década de 1960. 574 - ... O que Sraffa fez foi definir como excedente toda a produção acima dos meios físicos de produção usados no processo de produção e então mostrar como, dadas as condições técnicas de produção, variações nos salários e nos lucros afetavam os preços. Assim, Sraffa não precisava do valor-trabalho para sua análise e, em consequência, não tinha um problema da transformação . 575 - Enfim, Sraffa prescindia até do conce...

Livro: Hunt, E. K. - História do Pensamento Econômico - Capítulo 18

                         Livro: Hunt, E. K. - História do Pensamento Econômico Pgs. 673-700 " CAPÍTULO 18 : "Economia Contemporânea II " 541 - A síntese de Samuelson:  Uma das realizações significativas de Paul Samuelson foi tornar supérflua a luta entre os partidários dessas duas perspectivas teóricas nos corações e mentes dos economistas, convencendo-os de que a economia neoclássica (agora conhecida como teoria microeconômica) e a economia keynesiana (que passou a ser conhecida como teoria macroeconômica) não eram concorrentes. (...)   Nem todos ficaram satisfeitos com esta conciliação. Na verdade, desde o início ela foi atacada por muitos defensores da economia neoclássica e também por seus críticos . 542 - Coloca que, ironicamente, algum dos primeiros ataques a Keynes partiram de um socialista "walrasiano", digamos assim. Oskar Lange. Não explica bem, porém. Parece ser isso:  Muitos economistas começara...

Livro: Hunt, E. K. - História do Pensamento Econômico - Capítulo 17 - "PARTE B"

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                        Livro: Hunt, E. K. - História do Pensamento Econômico Pgs. 655-672 " (...) "   A Escola Austríaca e a Escola de Chicago   521 -  Embora a primeira geração de discípulos de Menger incluísse tanto reformadores sociais quanto conservadores, a natureza ultraconservadora da escola austríaca é descrita mais adequadamente como o produto de dois pensadores da segunda geração de discípulos de Menger, Ludwig von Mises e Friederich A. Hayek.  Ensinaram na Universidade de Chicago e foram, portanto, influência.  De modo geral os austríacos defendem uma abordagem racionalista à teoria econômica, enquanto Milton Friedman e seus seguidores defendam a abordagem empírica. 522 - ... Eles sustentam que sua “análise é isenta (tanto quanto possível) de nossos valores pessoais”.  Num livro didático muito utilizado e escrito sob a ótica dos austríacos e de Chicago, Armen Alchian e William Allen dec...

Livro: Hunt, E. K. - História do Pensamento Econômico - Capítulo 17 - "PARTE A"

                       Livro: Hunt, E. K. - História do Pensamento Econômico Pgs. 631-654 " CAPÍTULO 17 : "Economia Contemporânea I "   A Revolução Bolchevique e a Industrialização Soviética 496 - Lembra que Bukharin queria incentivar o excedente agrícola, mas sem expropriação. A própria industrialização estaria voltada a "capitalizar" a produção no campo. Já Trotsky e afins, defendiam pagar preços baixos pelos produtos agrícolas, a fim de financiar a industrialização.  A agricultura, em sua opinião, deveria ser organizada de modo mais eficiente, consolidando lotes privados em grandes fazendas coletivas. 497 - Josef Stalin usou os antagonismos surgidos nos debates como meio de conquistar poder. No início se alinhou com os conservadores para formar uma coalizão que isolou Trostsky e seus simpatizantes esquerdistas. Então se voltou para Bukharin e seus seguidores e lhes tirou o poder, ficando com o controle total. ...

Livro: Hunt, E. K. - História do Pensamento Econômico - Capítulo 16

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                      Livro: Hunt, E. K. - História do Pensamento Econômico Pgs. 601-630 " CAPÍTULO 16 : "A Negação do Mito da Produtividade Mensurável do Capital "   Estado Atual da Teoria Neoclássica da Distribuição 472 - Veblen realmente vai "no ponto" ao criticar Clark sobre a questão da "produtividade do capital": " O continuum representado pela “entidade permanente” do capital é uma continuidade de propriedade e não um fato físico. De fato, esta continuidade é de natureza imaterial, uma questão de direitos legais, de contrato, de compra e venda. Não é fácil perceber exatamente por que esta situação clara passa despercebida, às vezes intencionalmente… (Não deixar despercebido este fato óbvio) atrapalharia, obviamente… a lei da remuneração “natural” do trabalho e do capital, a que se destina o argumento de Clark desde o início ". 473 - Um resumo do problema:  O volume de capital tem de ser quantificado de modo totalmen...

Livro: Hunt, E. K. - História do Pensamento Econômico - Capítulo 15

                     Livro: Hunt, E. K. - História do Pensamento Econômico Pgs. 555-600 " CAPÍTULO 15 : "A Ideologia Neoclássica e o Mito do Mercado Autorregulador "   435 - N unca houve, em realidade, um “leiloeiro” Walrasiano, e o sistema capitalista de mercado sempre foi anárquico: a história do capitalismo é uma história de instabilidade econômica. 436 - Crises e capitalismo monopolista:  Na primeira metade do século XIX, por exemplo, os Estados Unidos só tiveram duas crises econômicas graves (que começaram em 1819 e em 1837) e a Inglaterra teve quatro (que começaram em 1815, 1825, 1836 e 1847). Na última metade do século, as crises ficaram mais graves e aumentaram para cinco, nos Estados Unidos (começando em 1854, 1857, 1873, 1884 e 1893), e seis, na Inglaterra (começando em 1857, 1866, 1873, 1882, 1890 e 1900). No século XX, a situação ficou pior. Depressões cada vez mais frequentes assolaram o capitalismo, tend...

Livro: Hunt, E. K. - História do Pensamento Econômico - Capítulo 14

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                      Livro: Hunt, E. K. - História do Pensamento Econômico Pgs. 519-554 " CAPÍTULO 14 : "Consumação, Consagração e Destruição da “Mão Invisível "   408 - Coloca o subtítulo "a Economia Neoclássica do Bem-estar".   409 - Economia política é troca!  Cada vez mais, a teoria neoclássica lembrava o escolasticismo medieval, com muitos estudiosos trabalhando incessantemente para aperfeiçoar, desenvolver, elaborar e embelezar a interpretação utilitarista de uma sociedade formada por maximizadores da utilidade numerosos, pequenos, relativamente fracos e racionais, que repetiam, incessantemente, o mesmo processo social harmonioso. 410 -  A principal realização de Pareto foi reformular as ideias de Walras em termos das “curvas de indiferença”, que tinham sido formuladas pela primeira vez pelo inglês Francis Y. Edgeworth (1845-1926) . Maximização da Utilidade e Maximização do Lucro   411 - Vantagem...