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Mostrando postagens de maio, 2022

Livro: Karl Marx - O Capital, Livro III - Capítulos 29 e 30

                                                           Livro: Karl Marx - O Capital, Livro III - Capítulos 29 e 30 Pgs. 571-584: CAPÍTULO 29 : "As partes integrantes do capital bancário " 357 -  O capital bancário é constituído: 1) de dinheiro em espécie, ouro ou cédulas; 2) de títulos de valor. Estes, por sua vez, podem se decompor em: títulos comerciais, letras de câmbio, que são flutuantes, vencem periodicamente e cujo desconto constitui o verdadeiro negócio do banqueiro; e títulos públicos, como os da dívida pública, os do Tesouro, ações de todos os tipos, em suma, títulos portadores de juros, mas que se distinguem essencialmente das letras de câmbio. 358 - Títulos públicos: ... o capital, do qual o pagamento pelo Estado é considerado um fruto (juros), é, em todos esses casos, ilusório, fictício. A soma que foi emprestada...

Livro: Karl Marx - O Capital, Livro III - Capítulos 27 e 28

                                                          Livro: Karl Marx - O Capital, Livro III - Capítulos 27 e 28 Pgs. 539-548: CAPÍTULO 27 : "O papel do crédito na produção capitalista " 339 - Faz algumas menções sobre crédito como lubrificação dos fluxos de capitais no sistema capitalista e acelerador do tempo de circulação das mercadorias.  Por outro lado, o crédito, ao permitir uma separação mais prolongada dos atos de compra e venda, serve de base para a especulação. 340 - Cita outros aspecto do crédito, tais como: Criação de sociedades por ações. E com isso: (...) Enorme expansão da produção e das empresas, numa escala impossível para capitais isolados. Ao mesmo tempo, transformação dessas empresas, que antes eram governamentais, em empresas sociais. (...)   empresas sociais em oposição a empresas privadas.  É a suprass...

Livro: Karl Marx - O Capital, Livro III - Capítulos 24, 25 e 26

                                                         Livro: Karl Marx - O Capital, Livro III - Capítulos 24, 25 e 26 Pgs. 485-494: CAPÍTULO 24 : "A exteriorização da relação capitalista sob a forma do capital portador de juros " 312 -  É no capital portador de juros que a relação capitalista assume sua forma mais exterior e mais fetichista. Aqui deparamos com D­-D’, dinheiro que engendra mais dinheiro, valor que valoriza a si mesmo, sem o processo mediador entre os dois extremos. (...)  dinheiro que gera mais dinheiro. 313 - Ainda sobre D-D':  Para a economia vulgar, que pretende apresentar o capital como fonte independente de valor, de criação de valor, essa forma é naturalmente um achado magnífico, uma forma em que a fonte do lucro não pode mais ser identificada e em que o resultado do processo de produção capitalista – ap...

Livro: Karl Marx - O Capital, Livro III - Capítulo 23

                                                        Livro: Karl Marx - O Capital, Livro III - Capítulo 23 Pgs. 461-484: CAPÍTULO 23 : "Juros e lucro do empresário " 294 - Marx observa que há uma diferença não só quantitativa, mas também qualitativa, entre os juros e o lucro "que sobra". O primeiro vem da mera "inatividade/propriedade" do capital. Tudo que sobejar será "ganho empresarial". A astúcia do capitalista produtivo pode fazer com que a parcela desse "lucro excedente" seja bem alta. Em outras palavras: Essa separação qualitativa entre as duas partes do lucro bruto, que faz com que os juros sejam fruto do capital em si mesmo, da propriedade do capital, sem levar em conta o processo de produção, e o ganho empresarial seja fruto do capital atuante, do capital que atua dentro do processo de produção e, portanto, do papel ativo que o aplicador...

Livro: Karl Marx - O Capital, Livro III - Capítulos 21 e 22

                                                       Livro: Karl Marx - O Capital, Livro III - Capítulos 21 e 22 Seção V - Cisão do lucro em juros e ganho empresarial. O capital portador de juros Pgs. 423-446: CAPÍTULO 21 : "O capital portador de juros " 264 - Valor de uso adicional do dinheiro: permitir ao capitalista a exploração do trabalho alheio. " Com isso, ele obtém, além do valor de uso que já possui como dinheiro, um valor de uso adicional, a saber, aquele de funcionar como capital . Seu valor de uso consiste aqui precisamente no lucro que ele produz ao se converter em capital ." 265 - ... Nessa qualidade de capital possível, de meio para a produção do lucro, ele se torna mercadoria, mas uma mercadoria sui generis. Em outras palavras, o capital como tal torna­-se mercadoria. 266 - O movimento do capital portador de juros: D­-D­-M­-D’­-D’....

Livro: Karl Marx - O Capital, Livro III - Capítulos 18, 19 e 20

                                                       Livro: Karl Marx - O Capital, Livro III - Capítulos 18, 19 e 20 Pgs. 383-396: CAPÍTULO 18 : "A rotação do capital comercial. Os preços " 229 -  Apesar de sua autonomia, o movimento do capital comercial jamais é outra coisa senão o movimento do capital industrial no interior da esfera da circulação. 230 - O comerciante se encontra meio que "atado" segundo Marx:  Os dois limites de seu preço de venda são: de um lado, o preço de produção da mercadoria, que não depende dele; de outro, a taxa média de lucro, que tampouco depende dele . (Não visualiza que o preço de produção, para ser um conceito mais próximo da realidade, teria que incluir também a etapa comercial. O comerciante está menos atado que Marx parece supor, sei lá o porquê. Do jeito que ele coloca, parece que o comércio possui ap...

Livro: Karl Marx - O Capital, Livro III - Capítulos 16 e 17

                                                        Livro: Karl Marx - O Capital, Livro III - Capítulos 16 e 17 Pgs. 343-356: Seção IV - TRANSFORMAÇÃO DE CAPITAL­-MERCADORIA E DE CAPITAL MONETÁRIO EM CAPITAL DE COMÉRCIO DE MERCADORIAS E CAPITAL DE COMÉRCIO DE DINHEIRO (CAPITAL COMERCIAL) CAPÍTULO 16 : "O capital de comércio de mercadorias " 203 - O capital comercial ou mercantil se desdobra em duas formas ou categorias: o capital de comércio de mercadorias [Warenhandlungskapital] e o capital de comércio de dinheiro [Geldhandlungskapital] . 204 - Importante:  Já explicamos (Livro II, capítulo 6, “Os custos de circulação”, itens 2 e 3) até que ponto as indústrias do transporte, do armazenamento e da distribuição das mercadorias, sob uma forma adequada a tal distribuição, podem ser consideradas processos de produção que persistem no interior d...