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Mostrando postagens de abril, 2021

Anabela - Crescimento económico, capital humano e especialização produtiva (Ótimos Dados) (Mestrado) III

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(continuação) 31 - Relativamente à mudança estrutural, verificamos que, na grande maioria dos países, ao longo dos anos, ocorreu uma redução do peso das actividades de baixa intensidade em conhecimento (designadas de ‘low’). Esta tendência foi acompanhada pelo aumento do peso das actividades altamente intensivas em conhecimento (designadas de ‘high’). Este aumento foi bastante acentuado na generalidade das economias, com exceção do Canadá . 32 - Low tech: Podemos incluir no primeiro grupo: Grécia, Itália, Portugal, Espanha e Coreia do Sul. Ao analisarmos a composição produtiva destes países verificamos que as actividades ‘low’ assumem uma grande importância relativamente às restantes atividades . Em todos estes países, mais de um quarto da população empregada desempenham funções que envolvem baixos níveis de conhecimentos. Espanha evidencia o maior peso relativo das actividades ‘low’, com cerca de 40% da população empregue. Segue-se Portugal que apresenta um peso relativo médio de 39,2...

Anabela - Crescimento económico, capital humano e especialização produtiva (Ótimos Dados) (Mestrado) II

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 ... 21 - Após toda essa análise, cria-se um modelo econométrico de modo a medir (usa proxys) todas as variáveis a fim de buscar o quanto o capital humano explica o crescimento.  A presente dissertação considera uma amostra de 30 países, sendo 26 dos quais europeus e os restantes Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos da América, Austrália . Vai de 1960 a 2010. Pareceram-me bem justificadas as escolhas. " Desta forma, com base na literatura, é usada a escolaridade média da população com idade igual ou superior a 25 anos para medir o stock de capital humano, retirada da base de dados construída por Barro e Lee (2010), estudo mais recente destes autores relativo a dados de capital humano . (...)  Estes valores provêm da base de dados EU KLEMS (O'Mahony e Timmer, 2009), disponível www.euklems.net, que nos fornece (entre outras variáveis) o número de empregados em cada indústria. As várias actividades económicas estão divididas conforme a classificação da ISIC REV.3 (‘Internati...

Anabela - Crescimento económico, capital humano e especialização produtiva (Ótimos Dados) (Mestrado) I

       Texto: Anabela - Crescimento económico, capital humano e especialização produtiva (Ótimos Dados) (Mestrado) 1 - Dissertação de mestrado - Faculdade de Economia da Universidade do Porto - (2013/2014) - Autora: Anabela Sofia da Silva Queirós. 2 - Alguma dúvida disso?: " Não obstante a importância destes últimos, os principais determinantes do crescimento económico são: o nível de desenvolvimento inicial, o crescimento da população, o investimento em capital físico e o stock de capital humano  (e.g. Barro, 1991; Hanushek e Woessmann, 2012; Aisen e Veiga, 2013)." 3 -  Por outro lado, o capital humano facilita captação de tecnologia dos países vizinhos através da absorção de ideias e da importação de equipamentos . (...)  a especialização de um dado país em atividades tecnologicamente mais avançadas amplificará os efeitos (positivos) do capital humano no crescimento económico (Silva e Teixeira, 2012) . (...)  Neste contexto, as industrias design...

Dissertação de Mestrado - Parte da "Gerson Alves de Freitas Jr - Recursos naturais e desenvolvimento econômico"

      Texto: Gerson Alves de Freitas Jr - Recursos naturais e desenvolvimento econômico 1 -  Os autores comparam a experiência de países escandinavos e sul-americanos, ambos exportadores líquidos de recursos naturais. Eles observam que, por volta de 1870, as duas regiões possuíam economias relativamente próximas em tamanho. Naquele ano, a renda per capita de Finlândia, Noruega e Suécia era muito semelhante àquela de Argentina e Chile (ambos os grupos na faixa entre US$ 1.1 mil e US$ 1,6 mil). Em 1990, no entanto, esse valor alcançou a faixa entre US$ 16 mil e US$  17  mil  nos  países  escandinavos,  mas  ainda  se encontrava  no  intervalo  dos  US$  6  mil nos  vizinhos  sul-americanos. Para  eles,  o  estoque inicial de capital humano das duas regiões foi um fator decisivo –embora, certamente, não o único – por trás dessa desigualdade. Entre 1870 e 1890, ponderam, a...

Texto e Seus Gráficos - Edmilson Costa - Política Salarial no Brasil, 1964 a 1985 (pgs. 172 a 188)

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       Texto e Seus Gráficos - Edmilson Costa - Política Salarial no Brasil, 1964 a 1985 (pgs. 172 a 188):   1 - Trata-se de um trecho da tese de doutorado de Edmilson Silva Costa. 2 - Em São Paulo, todavia, há uma contínua depreciação do valor do salário mínimo, Mais grave ainda é o fato de que o preço da cesta básica, que correspondia a 42,33% do salário minimo em 1968 aumento para 61,25% em 1973, o que já refletia uma nítida aceleração do processo inflacionário . (...) Em 1968 era necessário o trabalho de 101 horas e 35 minutos para comprar uma cesta básica; em 1973 o trabalhador já precisava trabalhar 147 horas e 04 minutos para adquirir o mesmo produto (Tabela 28),  3 - O arrocho diminui a partir de Geisel, quando o governo, preocupado com mau desempenho nas eleições (as que tiveram que criar o "biônico"), afrouxa a coisa e ao menos o salário dos qualificados passa a subir até acima da produtividade: Os dados relativos indústria de transformação, ...

Gráficos XXX - Novos - Mais Temas Variados

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     Gráficos XXX - Novos - Mais Temas Variados  1 - Divisão territorial da África caso se levasse em conta as etnias.  2 - Variação do Preço Real do Barril de Petróleo. Sem Inflação. Últimas décadas. 3 - Teses do mais novo livro sobre crescimento econômico (PIB) e demografia: 4 - Felipe Augusto Machado critica texto que fichei aqui de Marcos Lisboa sobre o protecionismo no Brasil. Insumos (matéria-prima) nacionais e políticas de conteúdo local seriam mais comuns na Ásia que aqui. 5 - O dado desse imposto altíssimo alemão do pós-guerra e que "60% do PIB foi para o Estado" não bate muito com outros dados que tenho. Não lembro se esse texto foi de Piketty ou não. De qualquer forma, suspeito que isto abaixo precise ser melhor pesquisado, mas já serve pra contrariar a ideia boboca de que o tal "ordoliberalismo" foi uma radical baixa de impostos. Nada mais falso e divulgado. 6 - A velha curva "produtividade vs. salários" para os EUA pós-Reagan tem defeitos. Só ...

Gráficos XXIX - Novos - PIB Per Capita

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     Gráficos XXIX - Novos - PIB Per Capita 1 - Crescimento em cada década. Alguns crescimento foram artificiais eis que insustentáveis (cenário externo, endividamento-bomba, cenário e termos de troca nos anos 70, etc.). 2 - Sobre China nos dois últimos séculos..  .

Gráficos XXVIII - Novos - Juros e Câmbio, Brasil e Mundo

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    Gráficos XXVIII - Novos - Juros e Câmbio, Brasil e Mundo 1 - Dezembro pré-pandemia e pós-pandemia (já com deterioração fiscal e dívida em 90% do PIB). O que parece importar é a tendência a manter Selic baixa. 2 - Títulos de Longo Prazo nos EUA. Juros de dez anos. 3 - Gráfico de Felipe Camargo mostrando que a política monetária de "grande moderação" dos BC's conseguiu no mínimo suavizar os ciclos. Aparentemente o Estado pôde gastar menos com juros para controlar a inflação também. Seria a credibilidade?  4 - Brasil e o "Custo SELIC". Custo médio do estoque foi caindo até fim de 2020. O das novas emissões mais ainda. Só vi vantagens.  5 - Mais gráfico de Felipe Camargo e Felipe Rezende. A desvalorização do Real em 2020 não pode ser explicada somente pela taxa de juros. Brasil aparece como "outlier". O próprio relatório do BC admite as outras grandes causas: volatilidade causada pelos minicontratos. .

Gráficos XXVII - Novos - Mais Finanças

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       Gráficos XXVII - Novos - Mais Finanças 1 - A relação inversa que há entre taxa de juros de longo prazo (NTN-B) e investimento em fundos imobiliário. Gráfico de Fernando Ulrich. O comportamento é parecido com um ou outro indicador de renda fixa também. 2 - Comentário de Youtube. Fundos tomando pau de índice. Nada mais normal. Até Buffet perdeu pro índice (se não me engano, nos últimos vinte ou quinze anos!). .

Giovana Vasconcelos - Uma breve análise sobre o desenvolvimento sueco (TCC) III

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 (...) 41 - A crise do petróleo, em 1973, intensificou este processo e tornou visível a queda de produtividade e taxas de lucro dos antigos parques industriais da Europa Ocidental (... ).  A crise do petróleo determinou o fim de um longo período de energia a baixos custos, o qual havia servido como subsídio para o crescimento do pós-guerra. (STEPHENS, 1995) . (...) No entanto, assim como em outros países escandinavos, o governo sueco inicialmente considerou a crise estrutural como sendo somente uma crise temporária (STEPHENS, 1995) .  42 - Governo sueco entrou pesadamente com subsídios a fim de manter o pleno emprego e passar pelo suposto ciclo (" Na Suécia, a crise da OPEP I resultou em uma perda de 9,9 pontos percentuais da renda real durante 1976-78 (...) A crise da OPEP II foi mais branda do que a da OPEP I em termos de  perda de rendimento real, que somou apenas 1,9 ponto percentual. (...) o emprego não sofreu muito. "). Setores como as indústrias siderúrgi...

Giovana Vasconcelos - Uma breve análise sobre o desenvolvimento sueco (TCC) II

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 ... 14 - A alfabetização já era elevada antes da industrialização na Escandinávia, e sua origem estava na tradição do ensino doméstico para fins religiosos, com a leitura da bíblia pelos protestantes suecos. A educação formal só foi se ampliar com a lei da educação obrigatória de  1842, que estabeleceu a criação de pelo menos uma escola primária em cada área paroquial,  introduzindo assim a educação em massa. Em 1870, o ensino obrigatório foi estendido de  quatro para seis anos, e a parcela do PIB destinada a gastos com educação foi ampliada. O  objetivo oficial era garantir uma capacidade básica para leitura, escrita e matemática para facilitar a divulgação de novas tecnologias (LJUNGBER, 2002) 15 - No topo da pirâmide da educação formal se encontravam as universidades de Uppsala e Lund, remanescentes dos séculos XV e XVII, que se expandiram durante dos séculos XIX, com todo o foco direcionado para as ciências naturais. Na primeira metade do século X...