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A Economia Brasileira nos Últimos 10 Anos, Parte I
1 - Live de De Bolle de junho de 2020.
2 - Coloca-se que o modelo de crescimento do Brasil não era sustentável e o ano de 2011 - virada do contexto internacional - teria vindo para provar isso. Exportações freiam, por exemplo. Cadê a produtividade para compensar?
3 - Diz que a ideia de Dilma foi continuar o impulso da economia via consumo interno. O crédito - bancos públicos bombando e etc. - se manteve forte inclusive. Famílias se endividam. Mais tarde, quando veio desemprego em 2015, essas dívidas pesariam. Consumo desaba.
4 - Coloca que Dilma, sabendo ou não, empurrou a economia para "acima do PIB potencial". A taxa de utilização da indústria, por exemplo, era bem elevada. Não havia ociosidade significativa. Tudo isso podia gerar inflação.
5 - Incertezas internacionais iam de crise das dívidas europeias (PIIGS) desde a crise da dívida dos EUA. Tudo em 2011. Tensão.
6 - BC aumentou juros durante 2011 para conter a pressão inflacionária. Fechou no teto da meta no ano, que era 6,5%.
7 - O "cavalo-de-pau" na taxa de juros foi em 31 de agosto de 2011. Estava em 12,50%. Não só começou o ciclo de redução em meio à alta inflacionária, o que foi muito estranhado, pois não houve sequer sinalização anterior em ata. Só não causou estrago inflacionário porque o cenário externo se deprimiu ainda mais em relação ao início do ano. Europa e tal. Quase estoura a meta porém. Porém, ainda não era propriamente a chamada "nova matriz".
8 - O ciclo de queda de juros iria durar até abril de 2013 inclusive (chegou a 7,25% com inflação represada que era no fundo até maior)
9 - A esperança era que a produtividade fosse estimulada pelo investimento e, lá na frente, a inflação caísse por causa disso. Plano de Mantega.
10 - O desemprego foi sendo espremido até "acabar". Depois disso não teve mais como crescer.
11 - No vídeo II, lembra-se o empréstimo que o Tesouro fazia ao BNDES recebendo apenas a TJLP, que era praticamente um subsídio. O desenvolvimento não veio e o governo tomava a uns 7 a 15% para emprestar entre 4 a 6%. Idem para as desonerações. Não surtiram bons investimentos.
12 - BCE passou a fazer QE em 2012 só. Para estabilizar as dívidas. Isso ao menos gerou algum alívio no cenário externo. Já o FED acabou o seu QE em 2013.
13 - Enfim, toda a piora do quadro fiscal não compensou.
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