YT - Ep.07 da série 'ECONOMIA BRASILEIRA' : 1987 – 1994 – Derrotas para a inflação
Ep. 07 da série 'ECONOMIA BRASILEIRA' : 1987 – 1994 – Derrotas para a inflação
1 - Em fevereiro de 1987 = moratória técnica. Não havia mais reservas. Não entrava mais nenhum capital externo. Brasil não era confiável. Não se podia fazer acordo com o belzebu FMI.
2 - Em abril de 87, Bresser assume. A tabela de conversão não funcionou de novo. Novo congelamento. Desequilíbrios de preços relativos continuaram. Sejam preços de setores, sejam de trabalhadores de setor x ou y. Correção posterior deles traziam a inflação de volta.
3 - Bresser coloca que também era necessário forte ajuste fiscal. Déficit era imenso. Não tinha como controlar a inflação assim. Porém, não havia força política para tanto de Sarney. Bresser renuncia ao fim do mesmo ano em que assumiu.
4 - Maílson de Nóbrega assume início de 1988 e fica até o final do governo Sarney. Li sobre o mandato dele no Wikipedia. Interessantes as disputas políticas.
5 - Nóbrega queria evitar novos planos heroicos ou congelamentos. O pacto social para moderação da inflação também não funcionou. Ao fim de 1988, veio, porém, o Plano Verão (novo congelamento). Duraria quase nada também, mesmo com desvalorização em relação ao dólar.
6 - O fracasso e desequilíbrios dos congelamentos fazia com que o empresário quisesse sempre reajustar mais rapidamente e com mais violência os preços, para que fossem congelados num patamar alto no próximo. Garantir a margem. Essa era a ideia que gerava o ciclo vicioso da espiral inflacionária. Nunca se sabia quando seria o próximo, mas já esperavam.
7 - À essa altura do Plano Verão, o congelamento era mero remédio de sintoma. Já se sabia que não ia funcionar. Era apenas para não continuar em "1000%" a coisa.
8 - Gastar o mais rápido possível era a forma de proteção. Havia muitas estratégias de combate. Não-perecíveis eram estocados. Não se sabia o valor das coisas. Quando saia notícia de que haveria aumento da gasolina, todos paravam o que estavam fazendo e corriam para abastecer e "lucrar" antes do próximo aumento iminente.
9 - Investir em produção era complicado. Muita incerteza. Difícil planejar as coisas.
10 - Desigualdade bateu no topo justamente em 1989.
11 - Não havia condições políticas para ajuste fiscal. Os ministros já não sabiam o que fazer.
12 - O Plano Collor envolveu "confisco", abertura comercial (e financeira) e congelamentos. Além de tudo era profundamente desorganizado. Erros nas tabelas e nas regras. Houve também ajuste fiscal. Importações foram liberadas. Recessão foi de 4%. Inúmeras empresas foram à falência com a abertura. Ou então vendidas. O Collor II foi outro fracasso.
13 - Surgem as primeiras privatizações.
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