Economia Mainstream - Política expansionista nem sempre deve ser utilizada quando se tem capacidade ociosa
Economia Mainstream - Política expansionista nem sempre deve ser utilizada quando se tem capacidade ociosa
1 - O fato é que existem diversos elementos friccionais na economia – sendo a maioria de ordem microeconômica – que exercem um papel análogo ao do salario mínimo no exemplo acima: investimentos imobilizados que deixaram de ser economicamente viáveis; contratos não cumpridos; disputas trabalhistas, tributárias, administrativas e civis; seguro desemprego e multa sobre o FGTS; ativos penhorados; obras paralisadas por ação do Ministério Público; impasses em processos de falência e recuperação judicial; expectativas de mudanças no sistema tributário de conteúdo incerto; pessoas impedidas de exercer determinadas atividades por motivos de sanção legal; incerteza sobre a trajetória de longo prazo da dívida pública, etc… Esses são exemplos de fatores que dificultam a alocação da capacidade ociosa existente em atividades produtivas – e nada disso pode ser resolvido mexendo nos juros, no câmbio ou no resultado fiscal de curto prazo. Por esse motivo é que temos uma série de exemplos históricos de economias que conviveram, simultaneamente, com alto nível de desemprego e inflação elevada. No caso brasileiro, o grande volume de investimentos de má qualidade realizado no período recente agrava bastante o problema. (...) Em suma, o modelo keynesiano convencional é um referencial teórico importante, mas não explica por si só a ociosidade de fatores.
2 - Estimativas para o hiato brasileiro que vi no site do IBRE:
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