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Cristianismo e comunismo


1 - Bíblia  atos dos apóstolos: as primeiras comunidades de cristão compartilhavam todos os bens. Não aparece como normativo, mas era como os primeiros discípulos entendiam e viviam a mensagem de Cristo. Uma espécie de comunismo primitivo.

2 - Nos livros que não entraram na Bíblia (apócrifos) há detalhes. "Tu não deves possuir coisa alguma própria". "Daremos agora à comunidade tudo que possuímos". Vários trechos do tipo. Clemente e Tertuliano dizem que o estilo dos ricos não convém à sociedade. Há debates com ricos. Todas as coisas são comuns, "com exceção das mulheres", as quais, "entre vós, são as únicas que estão à disposição de todos".

3 - Afirma que, após Paulo, que veio de um contexto totalmente diferente, venceu a facção dele no cristianismo. 

4 - A Bíblia foi a necessidade de unificar teoricamente o cristianismo.

5 - Enfim, não era o socialismo científico, mas algumas semelhanças há. No marxismo, só não tem propriedade privada dos meios de produção.


Hegel, Marx e a dialética | O mito da "tese-antítese-síntese", a Aufhebung e a crítica imanente


6 - Marx pretendia escrever uma obra sobre a dialética hegeliana. Lênin diz que toda a lógica e dialética hegeliana devem ser apreendida para entender Marx.

7 - O oposto do idealismo seria mais o realismo. Há formas muito diferentes de idealismo. Kant é um, Platão é outro.

8 - Fenomenologia do Espírito é o trajeto da consciência pela História.

9 - A dialética, para Adorno, é mais que um método, sendo também a estrutura das coisas. Dissolve a rigidez dos objetos, transformando-os em processo, em vir-a-ser.

10 - Crítica imanente: todo objeto é em si mesmo contraditório. A negação não vem de fora, já está dentro do objeto. Critica-se o capitalismo pelo que ele é, não por um sistema que vem de fora.

11 - Superação-elevação seria o correto (não síntese). Nega-se, preserva-se e supera-se a coisa. O trigo que vira pão é um exemplo. A consciência hegeliana sempre traz marcas do passado. 

12 - Várias características do capitalismo estarão na "superação".

13 - Saber e verdade, em Hegel, não é o mesmo que na linguagem coloquial. Não aprofunda. Diz que a pessoa tem que se acostumar à linguagem de Hegel. Heidegger seria pior ainda nesse sentido. O próprio alemão se perde às vezes.

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