YT - Lives e Vídeos de Economia - Parte 3

 

Produtividade e crescimento da economia


1 - Afirma que a produtividade depende do investimento em máquinas ou equipamentos ou do crescimento da PTF. No vídeo, concentra-se na questão da PTF.

2 - Afirma que estudos comparativos (outros países) mostram que nossas empresas adotam técnicas de gestão ultrapassadas, seja de RH ou metas para qualquer setor e forma de resolução de problemas. Mesmo na indústria.

3 - Também afirma que a taxa inovação e patentes é baixíssima aqui. Diz que isso só mudaria com competição, facilitando a abertura de empresas e deixando de incentivar que as empresas fiquem pequenas. Às vezes crescer não é bom negócio. A empresa não quer crescer para não pagar mais impostos. Outro regime tributário. Ademais, as grandes que não estão inovando deveriam diminuir e não ganhar subsídios. Afirma que assim é nos EUA. (Enfim, só pesquisando).

4 - Afirma que 40% dos alunos brasileiros pontuam abaixo do nível básico no PISA. Sabendo quase nada de matemática, ciências e leitura. Não há como existir produtividade alta assim.


Marcos Lisboa faz sua exposição no seminário sobre Economia


5 - Afirma que a cada ano que passou o Brasil cresceu menos em cada ciclo de desenvolvimentismo (economia fechada). Os anos 50 com JK, 70 com Geisel e 10 com Dilma. Teriam todas resultado em anos de crise. 

6 - Afirma que North aconselhou Furtado nos 60 a investir em Educação em vez de industrialização. Pregou as vantagens comparativas. Afirma, Lisboa, que o Nordeste continuou subdesenvolvido por causa disso. Enfim, não aprofunda as falas. 

7 - Critica as premissas da CEPAL. Afirma que as taxas de lucros das empresas estrangeiras no Brasil eram normais e iguais às praticadas em outros países. Light e outras empresas. Afirma, ainda, que o comércio internacional é mais centrado em "rico-rico" que em "rico-pobre". Os emergentes se fecharam em boa parte do Século, afirma. Por fim, diz que as commodities não possuem tendência à baixa de preço, mas de regressão à média. Os bens industrializados é que caem de preço. (Creio que não é exatamente essa a questão).

8 - Defende especialização em quaisquer bens por gerar retornos crescentes de escala (não é bem assim).

9 - Critica o Brasil por supostamente querer fazer todos os produtos aqui. (Isso não só era verdade até antes de Collor?). Exonerações, subsídios e proteções. Apoio a todos. Nenhum setor poderia quebrar no governo Dilma, afirma. Pois bem, coloca, de forma exagerada, que todos entraram em crise (que eu saiba a Wege, por exemplo, decolou e também teve algum apoio similar a outras que se deram mal).

10 - Taxa de matrículas escolares por mil habitantes dos EUA, Argentina e etc. cresciam década após década: 50, 200... Já o Brasil teria ficado paralisado em 14 ou 15 por mil habitantes. (Queria ver esse estudo)

11 - Critica o modo como foram desenhado os leilões de privatização nos anos 90. Faltava/faltou técnica.

12 - Argumenta que a Austrália viu que a produtividade da Grécia, por exemplo, estava crescendo mais que a dela. Algo precisava ser feito e o próprio Partido Trabalhista de lá teria abandonado as substituições de importações. Eram fechados nos anos 80. Teria decolado a partir daí (não é bem assim, Austrália sempre foi rica. Só eu checando esses dados... E é outro contexto). Sem recessão desde 1990. Atribui tudo a boas agências reguladoras e BC independente. Além da abertura comercial, claro. 

13 - Afirma que o governo FHC não conseguia tomar emprestado nem com juros nas alturas em 2002. Medo de Lula "não pagar".

14 - Posiciona-se contra desigualdades tributárias. gera distorções. Todo setor deveria pagar o mesmo, seja pra previdência ou qualquer outro. Todo setor deveria ter acesso á crédito subsidiado. Política setorial? Só muito bem desenhado (cita alguns exemplos). 

15 - Afirma que o Brasil gasta cerca de 6% PIB com Educação e que Chile e Turquia gastam 3 ou 4 para resultados melhores (Sim... Mas e o histórico total? Leva um tempo até o resultado aparecer). Também critica que o Brasil tenha aumentado 70% o gasto real no setor em oito anos e contratado cem mil funcionários para a pouca ou nenhuma melhora (Discordo, números mostram melhoria sim e continuo acreditando que leva tempo, mesmo havendo realmente muitos problemas a serem corrigidos).

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