YT - Lives e Vídeos de Economia - Parte 2

 

Como financiar o enorme déficit fiscal do Brasil | com Felipe Salto


1 - Live com Felipe Salto e Ulrich. Junho de 2020.

2 - Dívida está cada vez mais curta e indexada à Selic. LFT. Piora do perfil. Teme que chegue à metade.

3 - Aumentos de juros básicos (curto prazo) precisam ser maiores aqui que em outros países por causa dessa característica da LFT inchada. O feito renda negativo nos juros da ponta mais longa não ocorre no curto. Na verdade, há quase uma anulação do efeito renda positivo que o curto gera (quem estiver cheio de LFT na mão vai ter maior rendimento mensal). Então só desincentiva o consumo mesmo do pessoal da "ponta longa", que passa a ficar com rendimento temporariamente menor ou negativo em razão de títulos novos mais atrativos com a alta de juros. 

4 - A vantagem da LFT e das Compromissadas é que servem às manobras de liquidez do BC.

5 - Quando o Tesouro mexe na CUT (Conta Única) que fica lá no BC, o Banco Central corre para enxugar essa liquidez com medo da Selic baixar a ponto de derrubar a inflação.

6 - Fala da piora nas contas externas, devido à conta de capital muito aberta. Volatilidade nas crises. Câmbio sobe e inflação passa a sofrer pressão, principalmente quando a demanda voltar. Sobe o juros para acalmar o câmbio? Talvez, mas aí o "fiscal" explode com a conta nos juros (Ciclo vicioso?).

7 - Afirma que a SELIC não pode ir a zero pois isso geraria dificuldades para refinanciar a dívida. 

8 - Prevê um múltiplo próximo de 1 entre receita e PIB em 2021. Elasticidade no crescimento de cada. 

9 - Afirma que o superávit contábil gerado pela valorização das reservas não é ganho real. Não há venda de reservas necessariamente afinal. Governo pode usar esse "dinheiro ilusório" para dar uma pausa na emissão de LFT. Aliviar essa pressão. É um mecanismo de emergência (atípico e autorizado), mas depois o BC tende a sair emitindo título para enxugar a liquidez com compromissadas. Não resolve qualquer problema fiscal real. Ademais, com valorização do real seria o contrário. Logo, não é saudável. 

10 - Crê que subsídios em áreas com externalidades positivas podem ser úteis em termos de planejamento. Lembra o recente programa de Merkel na Alemanha de incentivo à produção de carros elétricos.


Economista da Auditoria Cidadã da Dívida desmonta ataques dos neoliberais


11 - Afirma que o pagamento da dívida significa agravar a concentração de renda. O dinheiro chega primeiro lá.

12 - É contra swap cambial ou sua substituição por venda de reservas. Controle de capitais seria a solução.

13 - Afirma que as fontes não-primárias tapariam o déficit primário. Orçamento financeiro. Juros dos créditos da União para com outros entes. (Estou por fora). 

14 - Afirma que o Equador anulou 70% da dívida externa, ao contrário do que dizem. (Só pesquisando).

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