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Mostrando postagens de julho, 2022

Livro: João Bernardo - Marx Crítico de Marx I - Capítulos 10 e 11

               Livro: João Bernardo - Marx Crítico de Marx - Livro Primeiro  Pgs. 322-342: " CAPÍTULO 10 : "O espelho de Marx: Marx pelos críticos " 125 - Coloca que cada crítica vai focar o ataque num dos polos da contradição de Marx. Alguns acham que ele não deveria ter gastado centenas de páginas sobre mais-valia e práxis, mas sim focando na análise dos preços, na esfera "existente" - vísivel - da circulação. Schumpeter... Robinson... Na prática, todo mundo vai meio que na linha dessa crítica.  126 - Cita o "revisionismo italiano" como o primeiro a querer separar o "econômico" do "O Capital' da suposta "parte moral/ideal". Croce seria o primeiro nome nesse sentido. 127 - Croce colocaria o trabalho como um produto naturalizado como qualquer outro, não tendo preponderância. A teoria marginalista seria a teoria pura do valor e a de Marx algo diferente, que ele só aceita em parte, "higienizada" da mais-valia. 128 ...

Livro: João Bernardo - Marx Crítico de Marx I - Capítulos 7, 8 e 9

                Livro: João Bernardo - Marx Crítico de Marx - Livro Primeiro  Pgs. 205-219: " CAPÍTULO 7 : "A função do modelo da lei do valor na naturalização da ideologia de Marx " 74 - Coloca que a lei do valor, em Marx, fundamentaria não só o capitalismo, mas toda a história da humanidade. 75 - Nas primeiras páginas, não entendi bem o que ele quer criticar em Marx. Mercadorias não são comparadas sob uma lei? É isso? Quando ele coloca "Balz", seja quem for, pra fundamentar sua crítica à suposta contradição de Marx é que toda coisa fica mais confusa ainda.  76 - Quando ele vai para o primeiro exemplo prático, creio que usa muito de interpretação extensiva pra supor erro em Marx. Pode ser erro do alemão também, mas, se for, eu entendi que Marx disse outra coisa (coisa essa que me parece correta, por sinal, sobre o D-M-D'). Cita, depois, uma alteração de texto, por parte de Marx, realmente esquisita. Não sei nem o que pretendeu (Mar...

Livro: João Bernardo - Marx Crítico de Marx I - Capítulos 3, 4, 5 e 6

                Livro: João Bernardo - Marx Crítico de Marx - Livro Primeiro  Pgs. 115-169: " CAPÍTULO 3 : "A 'prática' como concreto máximo (primeira exposição). Crítica marxista da ideologia burguesa: campo lógico, sub-campos lógicos e elementos ideológicos " 42 - (Que o capítulo não seja tão chato quanto o título!) a) O campo lógico básico que exprime a prática geral dos capitalistas 43 - JB critica, num rodapé, que um autor marxista como Rowthorn, em seu livro sobre neoclassicismo, tenha que recorrer ao argumento do "fez sucesso porque é simples, o modelo de equilíbrio geral" para explicar a predominância de tal teoria nas academias. Esquece-se da explicação marxista mais óbvia para isso. Era, afinal, a expressão da prática de um grupo social. Não é simplesmente porque o ser humano é "preguiçoso". Diz que Rowthorn flertou pesado com o elitismo aí. 44 - Coloca que Lange e outros, preocupados com a gestão nos países ditos socialistas, ...

Livro: João Bernardo - Marx Crítico de Marx I - Capítulo 2

              Livro: João Bernardo - Marx Crítico de Marx - Livro Primeiro  Pgs. 77-114: " CAPÍTULO 2 : "Prática humana, prática institucional e ideologia da prática " 21 - "O homem não reflete sobre o mundo, mas reflete a sua prática sobre o mundo." (Sim, mas e aí?) 22 - Acusa Kosic de não conhecer a "práxis institucional", mas apenas a individual. Por isso, Kosic só falaria em práxis individual e realidade natural, o que cairia no empirismo. (A discussão fica assim no abstrato mesmo. Não aparece qualquer exemplo concreto). 23 - O conhecimento viria dessa práxis institucional, seja o que for, não da própria natureza, seja o que for também. 24 - Quando me refiro a "exemplos concretos" é tipo o que Spinoza fez ao explicar sobre a pedra (trecho do capítulo) em movimento por uma causa externa e "pensando que a causa é ela mesma devido a seu esforço". JB conclui que há Spinoza em Marx, mas não tanto quanto se pode pensar, pois Spinoza ...

Livro: João Bernardo - Marx Crítico de Marx I - Introdução e Capítulo 1

             Livro: João Bernardo - Marx Crítico de Marx - Livro Primeiro  Epistemologia, classes sociais e tecnologia em "O Capital" - Volume I Pgs. 1-49: " Advertências, Bibliografia e Introdução " 1 - Livro de maio de 1977. As vinte primeiras páginas são de advertências sobre as traduções e material utilizado, além de uma extensa bibliografia. 2 - A introdução é uma crítica ao cenário intelectual português da época. O salazarismo não seria o único culpado pela decadência, eis que outros povos reprimidos também continuaram produzindo nomes e realizações. 3 - Coloca que o gênio do proletariado reside na produção institucional comunitária e igualitária, não muito em alguma contribuição ideológica específica. Critica também os marxistas portugueses, que demonstrariam, mesmo eles, grande desconhecimento a respeito do "O Capital".  4 - Não detalha muita coisa. Vai meio que dando um apanhado sobre o que pretendo com o livro e como foi i...