YT - Orientação Marxista - Textos Variados III

 

Socialismo em um só país e Internacionalismo: qual é a polêmica? EP #30


1 - Afirma que a questão é se é possível o socialismo sobreviver em um país só. Stálin e Bukharin responderiam que sim. Trotsky dizia que era impossível, não só devido à intervenção externa, mas pela própria necessidade de integração à dinâmica do capital e da lei do valor.

2 - Sobretudo uma Rússia atrasada precisava fazer inúmeras trocas com economias capitalistas. Internacionalismo não significa entregar o poder de volta ao czar nem partir para guerra imediata contra os países capitalistas. Cada povo trabalhador de cada país seria autor da sua própria revolução. Entretanto, no mínimo, que não se boicotem as revoluções espontaneamente surgidas em nome da política internacional da URSS, para não minar suas alianças. Era a lógica do "ficar com um na mão (URSS), para não ver dois (tudo) voando". Lógica errada.

3 - A teoria da revolução permanente, que é decorrente do internacionalismo, responde a outra pergunta, que é "qual o caráter da revolução em um país atrasado".

4 - Lembra que muitos marxistas eram contra a revolução permanente e pelo internacionalismo. Cita Preobrajenski. Essa falsa dicotomia seria uma distorção do stalinismo para lembrar que Lênin não concordava com a "Revolução permanente".

5 - Grécia e Itália tiveram que desistir da tomada de poder socialista em razão dos acordos militares da URSS.


LIBERALISMO é crença teológica: Guedes e Constantino explicam EP #42


6 - Resume-se à constatação de que o que regula a distribuição é uma suposta ordem espontânea, supostamente criada por Deus (primeiras teorias) que depois "se ausentou" e deixou a coisa funcionando sozinha. Concepção deísta, que fazia muito sucesso desde toda a Idade Moderna. Indivíduos atomizados que são organizados pelo mecanismo natural das coisas sob o impulso do auto-interesse.

7 - Trata das guerras do Ópio que a Inglaterra fez com a China em meados do Século XIX. A economia de subsistência chinesa intrigou os inspetores ingleses. O camponês chinês produzia cerca de 95% do que consumia. Tiveram que perder os meios que possibilitavam que eles fizessem isso. De nada adiantava os ingleses quererem vender roupas baratíssimas e com produtividade bem maior. 

8 - Contesta a ideia de Paulo Guedes de que o mercado sempre existiu na história como no capitalismo (com a mesma importância e com os mesmos papéis). Egípcios regulavam a distribuição e impostos de acordo com o nível das águas, por exemplo. Do Nilo. A civilização mais populosa da época. Não era o mercado, que, por sinal, atingia um quantum minúsculo da destinação da produção.

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