Livro: Kupfer e Hasenclever - Economia Industrial (2013) - Introdução e Capítulos 1 e 2

                                                      

Livro: David Kupfer e Lia Hasenclever - Economia Industrial (2013)



Economia industrial: fundamentos teóricos e práticas no Brasil / organizadores, David Kupfer e Lia Hasenclever. - 2.ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.



- Há uma breve apresentação dos vários autores do livro. Gente de todo o país. David Kupfer é engenheiro químico formado pela EQ/UFRJ, com mestrado e doutorado em Economia pelo IE/UFRJ onde atua como professor de graduação e pós-graduação e pesquisador. ...Lia Hasenclever é economista formada pela Faculdade de Economia e Administração, mestre em Economia Industrial pelo Instituto de Economia Industrial e doutora em Engenharia de Produção pela Coppe, todos da UFRJ. Desde 1978 é professora do Instituto de Economia (UFRJ) e, atualmente, é membro do grupo de pesquisa Economia da Inovação.



Pgs. 12-21


"Introdução"


1 - A Economia Industrial abriga uma grande diversidade de linhas de pensamento, que podemos agregar em duas correntes principais, que serão denominadas abordagem tradicional (mainstream) e abordagem alternativa (schumpeteriana/institucionalista).


2 - ...A primeira corrente estruturou-se progressivamente a partir do trabalho de Joe S. Bain, culminando com a representação teórico-analítica proposta por F. M. Scherer, conhecida como modelo Estrutura-Conduta-Desempenho (Modelo ECD).


3 - ...O fato de a NEI – ramo mais recente da corrente tradicional, oriunda do Modelo ECD – também dar destaque maior às estratégias empresariais, aproxima-a da corrente alternativa sem, entretanto, convergirem.


4 - Para os neo-schumpeterianos – corrente alternativa –, a concorrência é analisada como um processo em que cada agente busca se diferenciar dos demais para reter ganhos monopólicos, sendo, no entanto, a inovação de processo, de produto ou organizacional o principal fato gerador dessas quase-rendas.


5 - Concorrência perfeita: ...agentes não rivalizam entre si – ausência da importância do estudo das políticas de preços e outras estratégias competitivas –, mas simplesmente se deixam disciplinar pelo mercado.


6 - Aprofundamento das concepções de Bain: ...consistiu, basicamente, na ampliação das variáveis incluídas no esquema analítico original, principalmente quanto aos elementos de conduta, como propaganda e pesquisa e desenvolvimento, e não somente à política de preços das empresas.


7 - Outra lacuna do paradigma ECD era a sua incapacidade de lidar com a existência de diferenciais de lucratividade entre empresas em uma mesma indústria. O problema é que, empiricamente, um dado grau de concentração de uma indústria pode abrigar variadas distribuições de tamanhos das empresas. Mesmo que se aceite correlação positiva entre grau de concentração e lucros excessivos em uma indústria, não há por que imaginar que todas as empresas de uma indústria concentrada partilhem igualmente esses lucros excessivos entre si. Como ademais, muitas das grandes empresas são diversificadas, pareceria mais pertinente que a unidade analítica adequada para as análises de Economia Industrial passassem a ser as grandes empresas e não mais os mercados (indústrias), tornando questionável o próprio objeto de análise do Modelo ECD.


8 - Ao que entendi, o paradigma tenta colocar quase tudo como "determinável" de antemão, digamos assim, mas isso não é possível: ...dependem, na verdade, das variáveis exógenas, assumidas como as curvas de custo, as funções de demanda e as expectativas de ação e reação dos concorrentes que cada empresa apresenta.


9 - Na teoria dos jogos, ou NEI, formula-se um comportamento de equilíbrio das empresas em que estas ajustam quantidades, preços ou outras variáveis, de forma cooperativa ou não, resgatando assim os modelos de Cournot, Bertrand, Nash ou outros, basicamente ligados aos primórdios das teorias do oligopólio (em geral, duopólios). (...) A NEI, apoiada no instrumental da teoria dos jogos, enfatizava a tal ponto a rivalidade concorrencial, expressa em suposições sobre as condutas das empresas, que vários de seus autores passaram a duvidar da importância da estrutura do mercado para a compreensão do seu funcionamento.


10 - As ideias principais dos schumpeterianos-institucionalistas estão relacionadas com instituições, hábitos, regras e sua evolução. Há poucas tentativas de leis gerais abarcando todos os fenômenos e tal. Ou seja, em sua relativamente maior ênfase em especificidades, a teoria econômica schumpeteriana-institucionalista está mais próxima da biologia do que da física. (...) Dessa forma, essa abordagem move-se do abstrato para o concreto. Os schumpeterianos-institucionalistas se valem das tradições de pesquisa psicológicas, sociológicas e antropológicas sobre o comportamento humano para entender esses hábitos e rotinas. O foco é o processo de inovação, não propriamente a minimização de custos, para explicar a concorrência.



PARTE I - CONCEITOS BÁSICOS



Pgs. 22-34


"CAPÍTULO 1: "Modelos Tradicionais de Concorrência (Luiz Martins de Melo)"


11 - Sraffa, Robinson e Chamberlin propuseram modelos de competição imperfeita a fim de consertar o irrealismo do modelo de competição perfeita. Tais modelos apontavam para o comportamento monopolista como o padrão geral de competição nos mercados. Sem racionalização perfeita, creio.


12 - Na concorrência perfeita, lista seis hipóteses básicas: H1: grande número de empresas; H2: produto homogêneo; H3: livre entrada e saída de empresas; H4: maximização de lucros; H5: livre circulação da informação; H6: perfeita mobilidade dos fatores.


13 -  ...A sua curva de demanda é infinitamente elástica e cada empresa pode vender qualquer quantidade do produto ao preço do mercado. A curva de demanda do mercado da empresa individual é também a sua curva de receita média e de receita marginal. A premissa aqui é o lucro que já inclui o custo-oportunidade do capital: Se o lucro for positivo, isto é, RT > CT, a empresa terá lucros extraordinários ou renda econômica. Nesse caso, haverá entrada de empresas no mercado até o ponto em que o lucro volte a ser zero (RT =CT).


14 - ...Premissas decorrentes implícitas: As matérias-primas e outros fatores de produção não são monopolizados por nenhuma empresa, e a força de trabalho não é sindicalizada. Existe competição perfeita em todos os mercados de fatores de produção. (...) Todos os compradores e vendedores possuem perfeito conhecimento das condições do mercado. Até sobre o futuro. Informação livre e sem custos, portanto. Intervenção governamental também está, por enquanto, excluída do modelo.


15 - Curva de demanda horizontal. Se a empresa aumenta o preço, vende coisa alguma. (...) A preços menores, embora ela se depare com toda a demanda de mercado, a limitação de quantidade que ela pode produzir também não proporcionará um aumento de receita que justifique essa escolha. Logo, a empresa é tomadora de preço.


16 - A função custo médio atinge um ponto mínimo em alguma quantidade de fatores/produção a partir do qual os rendimentos decrescentes passariam a agir.


17 - Basta igualar receita marginal a custo marginal? Não exatamente. Pode haver mais de um ponto na função lucro em que esta condição é satisfeita. Para satisfazer a condição de maximização, o CMg tem que ser crescente quando se iguala à RMg.


18 - No longo prazo, quando nenhum fator de produção tem quantidade fixada, a empresa pode ajustar sua capacidade de produção para produzir no ponto de mínimo da função de CMeEsse ponto será igual ao preço, determinado pela demanda do mercado. (...) No longo prazo a empresa tem mais escolhas para promover ajustes, quando preço e mercado variam. Em consequência, a função oferta de longo prazo será mais elástica e terá maior sensibilidade às variações nos preços do que a função oferta de curto prazo.


19 - Descreve os quatro pontos da alocação ótima na concorrência perfeita: 1. A quantidade de produto é realizada no nível de custo médio mínimo; 2. Os consumidores pagam o preço mínimo, igual ao custo médio mínimo, que cobre o custo marginal do produto, isto é, preço igual ao custo de oportunidade; 3. As plantas estão operando com plena capacidade no longo prazo, portanto não existe desperdício de recursos; 4. As empresas ganham lucros normais.


20 - ...Acrescenta mais condições bem estáticas, para não haver mudanças alocativas: 1. Se a soberania dos consumidores, expressa pelo sistema de preços, funcionando sem qualquer intervenção governamental, refletir o correto posicionamento das preferências dos consumidores. 2. Se não existem economias de escala em nenhuma indústria. 3. Se os recursos e a tecnologia são dados, não existem crescimento e progresso técnico na economia.


21 - Passa-se ao estudo dos monopólios. Seus possíveis motivos: 1. Propriedade exclusiva de matérias-primas ou de técnicas de produção. 2. Patentes sobre produtos ou processos de produção. 3. Licença governamental ou imposição de barreiras comerciais para excluir competidores, especialmente estrangeiros. 4. O caso do monopólio natural quando o mercado não suporta mais do que uma única empresa, pois a tecnologia de produção impõe que a operação eficiente tenha economias de escala substanciais.


22 - O monopólio irá impor um mark-up levando em conta εd=elasticidade-preço da demanda. ... só vai operar na região onde a demanda for elástica, para que tenha garantido p > CMg. (...) A entrada bloqueada torna desnecessário que o monopolista trabalhe no nível da escala ótima da planta. Volta e meia irá operar, assim, acima do CMe mínimo. A equivalência seria uma coincidência: O monopolista operará no tamanho ótimo (CMe mínimo) se o tamanho do mercado for suficientemente grande para permitir que este nível de produção seja aquele de capacidade plena


23 - ...consumidores estariam dispostos a pagar mais por uma unidade do bem do que custa para produzi-la. É óbvio que existe potencial para uma melhoria de Pareto aqui. Isso gera o "ônus do monopólio". Exceção? O monopolista estaria disposto a vender uma unidade adicional a um preço mais baixo, se não fosse preciso diminuir o preço de todas as unidades que estivessem à venda


24 - Para a discriminação de preços, quando autorizada, devem existir submercados. O monopolista tem que ser capaz de estabelecer uma efetiva separação dos submercados, para que não exista a possibilidade de revenda de um produto adquirido em um mercado de baixo preço em outro mercado de alto preço.


25 - Além da discriminação perfeita e da por classe/grupo (idosos, crianças, etc...), há a mais complexa: o monopolista vende diferentes unidades do produto a preços diferentes, mas todos os compradores que adquirem a mesma quantidade pagam o mesmo preço. O preço por unidade não é constante, depende da quantidade que o consumidor compra. Os preços estabelecidos pelo monopolista vão ter um comportamento não linear de análise mais complexa que foge ao escopo deste capítulo. Exemplos são os prestadores de serviços, os serviços de eletricidade etc.


26 - Traz umas álgebras pra concluir um negócio meio óbvio: Isso significa que o monopolista tem que estabelecer o preço mais alto no mercado de menor elasticidade. O preço mais baixo será estabelecido no mercado mais sensível ao preço (elasticidade mais alta) e o preço mais alto no mercado menos sensível ao preço.


27 - Sraffa, percebendo especialmente que os produtos não são homogêneos e que os retornos crescentes de escala tornavam a competição perfeita meio irreal, veio propor modelos de competição imperfeita. Surgia a competição monopolística. Esta estrutura de mercado deveria combinar atributos do monopólio e da competição perfeita.


28 - O modelo (a coisa é mais suave nesse meio-termo): A definição dessa estrutura de mercado afirma que em uma indústria em competição monopolística existe livre entrada e as empresas se deparam com uma curva de demanda negativamente inclinada, e não horizontal como no caso da competição perfeita. Baseia-se na diferenciação dos produtos, havendo um prêmio por isso. A diferenciação pode ser por pura propaganda... qualidade... localização geográfica, etc.


29 - ...Quanto maior for o impacto da diferenciação, maior será a inclinação da curva de demanda, porque os outros produtos são substitutos mais distantes. Essa maior inclinação confere à empresa um poder de elevar seu preço acima do CMg. Enfim, aspectos monopolísticos da coisa.


30 - O problema dos grandes modelos gerais: A permanência da hipótese de perfeito conhecimento e maximização de lucros nos modelos de monopólio e competição monopolística, isto é, a racionalidade perfeita do tomador de decisões, leva a que todas as modificações teóricas feitas a seguir continuem a se constituir como um caso especial, do caso geral, a competição perfeita. Tudo mais que não se enquadre nas hipóteses básicas do modelo é considerado uma falha ou imperfeição de mercado.



Pgs. 35-44


"CAPÍTULO 2: "Empresa, Indústria e Mercados (Alexis Dantas, Jacques Kertsnetzky e Victor Prochnik)"


31 - Mesmo no século XIX, as primeiras empresas industriais (da indústria têxtil, por exemplo) são empresas familiares ou sociedades de natureza jurídica simples, não separando a responsabilidade do patrimônio familiar dos compromissos assumidos pelas empresas.


32 - Os neoclássicos passam a enfatizar que, em algum ponto que seja, o rendimento se tornará decrescente: A lei dos rendimentos decrescentes é generalizada para qualquer unidade que apresente fatores variáveis combinados a fatores fixos, não mais se restringindo à agricultura. A existência de ao menos um fator fixo compõe a noção de curto prazo.


33 - Equilíbrio em Walras: No equilíbrio não resta ao empresário qualquer remuneração salvo aquela(s) que aufere como proprietário de algum fator dentre os combinados na produção. Seu papel de auxiliar o “leiloeiro walrasiano” na coordenação de disposições de comprar e vender (bens e serviços de fatores), para igualar ofertas e demandas na economia, não é remunerado, assim como o do próprio leiloeiro.


34 - Coase e as empresas gerenciando muitos contratos de fatores (ao que tudo indica, tem a ver com o "tamanho" da empresa): ...essa economia possui limites na ineficiência gerencial que cresce com o número de fatores contratados pela hierarquia, de maneira que a partir de certa dimensão a economia de custos de transação seja compensada por deseconomias da ineficiência gerencial.


35 - Marshall e os rendimentos crescentes: O autor explica que empresas maiores se beneficiam de vantagens na adoção de técnicas, na compra de grandes volumes, no uso de instrumentos de comercialização acessíveis às empresas maiores. Se juntarmos estas vantagens estáticas às vantagens dinâmicas referentes à experiência, aos conhecimentos acumulados, aos relacionamentos comerciais estabelecidos, a uma estrutura organizacional interna que amadurece e se consolida, tudo isto em evolução ao longo do tempo, o resultado é que quanto maior a empresa mais competitiva ela é.


36 - Marshall via muita dinâmica entre as empresas que vão prosperar e fracassar. Acreditava que a sucessão hereditária fazia com que se perdesse o "vigor gerencial" muitas vezes. No entanto, no século XX se desenvolve o fenômeno da separação da propriedade e do controle, alterando o ambiente que serve de inspiração e de aplicação da teoria da empresa.


37 - ...A corrente gerencialista surge como alternativa à neoclássica: ...Esses executivos, por sua vez, possuem objetivos próprios, não necessariamente coincidentes com os interesses dos acionistas proprietários. Com relação a isso, uma função-utilidade dos gerentes, que orienta as suas decisões, conteria não apenas os lucros, mas também os outros elementos que afetam suas carreiras, seu emprego, suas oportunidades de remuneração futura: parcelas de mercado das empresas, grau de risco, crescimento das vendas apareceriam ao lado dos lucros como variáveis, inclusive competindo com os lucros. Um gerente profissional poderia “trocar” um pouco de lucros por um pouco mais de vendas como objetivo, para valorizar seu prestígio entre os gerentes existentes na economia – variáveis associadas ao crescimento da empresa ocupam, portanto, papel preponderante nesses modelos.


38 - Os neoschumpeterianos parecem colocar ênfase nas "rotinas de empresa". ...Sendo, em boa parte, conhecimento tácito e não formal, é adquirido por meio da participação na atividade rotineira. Porém, tudo isso sem se fechar à inovação. (Enfim, meio vago).


39 - A empresa pode ter divisão unitária, com espécies de grandes departamentos centralizados, ou "multidivisional": Nesse caso, a empresa diversificada pode ser compreendida como uma federação de quase-empresas ...(que representam linhas de produtos específicos ou zonas geográficas definidas) ..., às quais caberia a responsabilidade pela produção colocada em um mercado particular, de tal modo que a empresa diversificada estaria dividida em tantas quase-empresas quanto fosse o número de mercados em que atua. (...) cabe à gerência central a tipificação das políticas e estratégias de investimento da empresa, além da alocação e distribuição de recursos entre as quase-empresas.


40 - Dá cinco exemplos de modelos organizacionais diferentes. Cito um deles: Companhia de investimento: de modo semelhante ao conglomerado financeiro, também se baseia na distribuição de recursos líquidos entre atividades não relacionadas. No entanto, esse tipo de empresa apresenta uma grande volatilidade, em termos das áreas de atuação, para as quais seu projeto de diversificação se orienta. Nesse sentido, observa-se uma ênfase na maximização da rentabilidade do portfólio do conjunto de atividades para as quais a empresa direciona seus recursos. Assim, no caso de performance insatisfatória de determinada unidade, a tendência é que a empresa procure rapidamente se desfazer daquela atividade, em vez de procurar substituir sua gerência. Além disso, a companhia de investimentos não necessariamente detém o controle majoritário da propriedade das unidades operacionais que fazem parte de seu portfólio de negócios, podendo operar, com maior agilidade, na exploração de novas oportunidades rentáveis.


41 - Teorias alternativas à abordagem neoclássica propõem uma definição mais flexível de mercado, o qual não pode se limitar a produtos homogêneos de uma empresa. O mercado... corresponde à demanda por um grupo de produtos substitutos próximos entre si. Para uma empresa diversificada, no entanto, a ideia de mercado envolve também outros espaços concorrenciais em que pode atuar, definidos como área de comercialização por Edith Penrose. A indústria, por seu turno, é definida pelo grupo de empresas voltadas para a produção de mercadorias que são substitutas próximas entre si e, dessa forma, fornecidas a um mesmo mercado.


42 - Por um lado, as cadeias são criadas pelo processo de desintegração vertical e especialização técnica e social. Por outro lado, as pressões competitivas por maior integração e coordenação entre as atividades, ao longo das cadeias, ampliam a articulação entre os agentes.


43 - Cadeia produtiva é um conjunto de etapas consecutivas pelas quais passam e vão sendo transformados e transferidos os diversos insumos. Essa definição abrangente permite incorporar diversas formas de cadeias. Além da concorrência entre cada indústria, teremos a concorrência entre as cadeias: ...As vendas das indústrias finais, M1, M2 e M3 (cadeias diferentes), são iguais ao valor adicionado pelas suas respectivas cadeias. Assim, em cada cadeia, as empresas de uma indústria competem contra as empresas das demais, por uma parcela maior do valor adicionado. Acordos de preços setoriais e rompimento de acordos são dois exemplos de estratégias com este objetivo.


44 - ...Uma terceira forma de concorrência, ao envolver duas ou mais cadeias, implica analisar a disputa entre indústrias motrizes diferentes. Os produtos das indústrias M1, M2 e M3 são substitutos e concorrem pelo mesmo mercado. Isto faz com que as empresas das demais indústrias dependam dos resultados da competição entre as indústrias finais. O processo de concorrência, nas indústrias terminais, envolve a todos e implica terceira forma de concorrência, o confronto entre as cadeias produtivas.


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