YT - Paulo Gala - Vídeos Diversos II


Livre comércio com a China seria mortal


1 - Acredita que levaria a uma superespecialização em bens primários. Defende que o Brasil faça acordos bilaterais ou multilaterais do tipo apenas com países que tenham "pib per capita e/ou know-how tecnológico" semelhantes. Comércio intra-indústria. Isso seria muito bom. Não integração com desnível. Seria tiro de misericórdia na indústria.

2 - Aprendizagem tecnológica gera poder de monopólio. Um país ou empresa está sempre em vantagem (o tal do jogar futebol em plano inclinado)

3 - Comércio do ponto de vista estático gera vantagens indiscutível - cada um faz o que sabe fazer melhor.  Vantagens comparativas. No dinâmico é que mora a discussão. O que teria escala já consolidada e conhecimento adiantado condenaria o "atrasado/emergente" a ficar sempre "na dele", a se especializar na atividade menos rentável. Tipo um ótimo prestador de serviço doméstico versus um técnico em informática fazendo trocas "justas". 

4 - Quem acumulou já muito capital humano tem um poder de monopólio maior.

5 - Afirma que Alemanha e China possuem superávits nas contas externas gigantes justamente por focarem em tecnologia, não em commodities. Desequilíbrio externo no balanço de pagamentos, como sempre ocorre na Argentina e boa parte dos latinos.


As tarifas de Trump contra o Brasil!


6 - Afirma que o protecionismo de Trump não fazia sentido para retomar o crescimento, pois eram elevações de tarifas em setores low tech (aço e tal). (Creio que o objetivo de Trump era muito mais político que econômico, gerar emprego mesmo se na área low tech. Talvez evitar alguma histerese

7 - Disse que o ataque dele ao México só fazia desvalorizar o peso mexicano e prejudicar as próprias exportações dos EUA. Na insegurança, pessoas correm para o dólar, gerando valorização dele. Tudo que Trump não quer.

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