Livro: Wilson Cano - Introdução à Economia - Uma Abordagem Crítica - Capítulo 6

                                                            

Livro: Wilson Cano - Introdução à Economia - Uma Abordagem Crítica



Pgs. 175-206


"CAPÍTULO 6: "MOEDAS, BANCOS E SISTEMA FINANCEIRO"


48  - Começa com um bom resumo de coisas que já li e fichei por aí. Exemplo: o nascimento da emissão fiduciária, quando os bancos começaram a perceber que podiam emitir mais recebíveis com função de papel-moeda (circulação e tal) do que o que realmente tinham nos cofres em ouro e prata. Alavancagem e tal. O poder público garantia o curso.


49 - É difícil saber, de antemão, a quantidade de meios de pagamento ótima de uma economia. O quanto ela precisa de crédito, por exemplo? São vários fatores:



50 - ...Menciona, por exemplo, que M1 rondava 25% do PIB em 1950 e passou a apenas 10 a 12% em 1980. Enquanto isso, "V" crescia de 4 para 8 a 10.


51 - Parte do papel-moeda emitido fica retido como "encaixe" - depósitos compulsórios - no BC. O resto é papel-moeda em circulação, seja guardada no banco ou em poder do público (PMPP).


52 - Saldo positivo nas transações correntes também pressionam pelo aumento das transações monetárias em moeda local, levando a emissões. E saldo positivo na balança de pagamentos, caso gerem acumulação de reservas (o governo fica com os dólares) também levam a novas emissões, salvo força contrária maior. (Lembrar que a livre flutuação total não levaria a acúmulo de reserva, que eu lembre). Qualquer coisa, ele pode até esterilizar a expansão "depois". Por fim, há a já conhecida, e hoje mais controlada, emissão para sanar desequilíbrio orçamentário.


53 - Explica a questão do multiplicador bancário com seus "vazamentos". Meio que já fichei demais em outros textos.


54 - Ativos monetários (M1: papel moeda em poder do público mais depósitos à vista) vão perdendo espaço, com o desenvolvimento econômico, para os não-monetários, meio como o que já foi constatado no ponto 50 acima. Ademais, processos inflacionários aceleram bastante essa fuga para os não-monetários.


55 - Coloca que depósito de poupança já foi M3 e acabou sendo deslocado pra M2. Essas coisas mudam. (Por mim, parece mais com M1...).


56 - Coloca, acho que baseado em dados de 2005, que os títulos públicos são cerca de 50% dos ativos financeiros.


57 - Tabela dos "M" (não esquecer que tem também os títulos privados):



58 - Coloca que expansão de crédito não pode ser vista sempre como inflacionária. Há setores que simplesmente começam a se integrar aos mercados financeiros. 


59 - Achei isto aqui meio chocante. O crédito público já foi até de 100% do PIB nos anos oitenta. Graças ao SFN. Cai para 31% em 2005. Nos países em geral fica entre 65 a 100%, afirma Cano, não sei com qual amostra.



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