Livro: Wilson Cano - Introdução à Economia - Uma Abordagem Crítica - Capítulo 5

                                                          

Livro: Wilson Cano - Introdução à Economia - Uma Abordagem Crítica



Pgs. 129-174


"CAPÍTULO 5: "O SETOR PÚBLICO"


33 - Cita como grande motivo para formação dos Estados Nacionais no Século XV as rivalidades comerciais entre cidades de várias nações e represálias entre elas. Um ordem superior organizada na lei e força começava a se tornar mais necessária na defesa dos interesses nacionais.


34 - A despesa pública nunca mais foi a mesma depois da crise de 29 (vai crescendo o Welfare State):



35 - ...A receita teve que acompanhar...



36 - Fontes de renda estatal:



37 - ...Isso tudo aí sem contar emissão de papel-moeda pura e simples e empréstimos ou emissão de títulos de dívida.


38 - Tributação indireta é a que pode servir para proteger indústrias (tributando mais os importados) ou redistribuir renda (tipo taxar com alíquotas maiores os bens de luxo/supérfluos).


39 - Coloca déficit ou superávit como resultado das despesas correntes vs. receitas correntes. (Não sei se divulgam sempre assim não...).


40 - Impostos diretos/indiretos e regressividade:



41 - Excesso de intervencionismo na história brasileira? Cano desmente. O avanço do Estado nas áreas de infraestrutura foi uma demanda das próprias empresas privadas. Usinas de energia, estradas, barragens etc. Criaram-se, diz o autor, economias externas apropriadas pela iniciativa privada. A intenção não era dar lucro ao Estado, digamos assim.


42 - ...Já a produção de insumos, como o aço e petróleo, e bens de capital, setores que já tiveram maior presença estatal, resultava, segundo Cano, em preços menores do que seriam fornecidos pelo mercado à iniciativa privada. Por isso, coloca que não havia grande pressão pela privatização (Essa leitura está correta? Já vi evidências discutíveis em contrário, mas dá pra discutir). No caso dos bancos públicos e seus créditos subsidiados é mais fácil visualizar uma falta de pressão pela privatização. 


43 - Ressalta o impacto negativo da estatização da dívida externa na Era dos juros altos de Volcker. Para evitar possíveis quebras no setor privado, o Estado se enfraqueceu drasticamente. Quebrou o próprio Estado em muitos países. 


44 - ...Fazia-se dívida interna pra pagar juros das externas. Com o tempo, as pressões de ambas as dívidas foram arruinando as finanças públicas.



45 - Números da reforma administrativa da Era Collor:



46 - Coloca que as privatizações - dá o número de 68 bilhões de dólares - foram mais pra tapar os buracos do desequilíbrio externo estrutural que por qualquer preocupação real com eficiência privada maior ou algo do tipo. Sem contar os desfalques dos investimentos internos pré-privatização.


47 - ...A "eficiência" privada veio de tarifas e preços muito acima da inflação, coloca.


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