Livro: Wilson Cano - Introdução à Economia - Uma Abordagem Crítica - Capítulos 7 e 8
Livro: Wilson Cano - Introdução à Economia - Uma Abordagem Crítica
Pgs. 207-246
"CAPÍTULO 7: "A UNIDADE PRODUTORA E SUA INSERÇÃO NO SISTEMA ECONÔMICO"
60 - Menciona as mudanças a partir dos anos 70: franchising e terceirização crescendo forte, por exemplo.
61 - Elasticidade-renda variável do consumo de um bem:
62 - ...Observa que o correto seria usar o tratamento logarítmico em vez de calcular de forma simples entre dois pontos, mas daria parecido.
63 - ...São contas necessárias antes de se entrar num mercado. Crescimento demográfico e da renda per capita da região (sem contar preferências de consumo) levam a previsões de estimativas de demandas por um tempo "x" de anos. A partir daí, calcula-se capacidade e investimento necessários à oferta. Analisa-se as empresas (e seu potencial) que já compõem o mercado e etc. Pode haver aí, inclusive, uma previsão de demanda insatisfeita, o que leva a várias táticas possíveis para lidar com isso.
64 - O conceito de economias externas inclui, por exemplo, o preço da energia de uma região.
65 - Quanto maior a planta, desde já, menor o investimento por unidade de bem produzido. São as economias de escala. Porém, se a fábrica for grande ao ponto de ter muita demanda ociosa por tempo considerável, pode ser que isso não compense. Aí seria melhor o crescimento em etapas, mesmo resultando em gasto total maior (do investimento). Maximizaria o lucro assim.
66 - Investimento: uma parte do capital circulante está sempre imobilizada pra qualquer coisa, digamos assim. É tipo o dinheiro que eu deixo na Nuconta pensando que um mês pode ter gasto demais:
67 - ...O estoque de matéria-prima tem função semelhante. Vai que a oferta atrasa ou é paralisada por algum motivo...
68 - Como já sabido, alguns custos são fixos e outros variáveis com a produção:
69 - Devido à existência de custos fixos e variáveis, a empresa só passa a ser lucrativa a partir de uma determinada quantidade investida:
70 - Alguns setores dependem pouco de insumos (compra de insumos) e os vendem muito (segunda coluna, mostrando o quanto os demais setores dependem desses insumos produzidos e vendidos pelo setor em questão). É o caso dos produtos primários em geral. Então, quanto mais se industrializa uma economia, mais precisará de insumos.
71 - ...Se o insumo ao menos é demandado da produção nacional, há um incentivo a mesma. Porém, se é importado já pode ser um problema.
72 - ...Em termos de dinâmica (efeitos para trás e para frente), as manufaturas intermediárias são imbatíveis, podendo levar a um ciclo virtuoso. Políticas de desenvolvimento se preocupam muito com esse setor.
73 - ...Como é uma tabela bem antiga, os dados/coeficientes já mudaram. Mesmo assim, Cano crê que não foi muito.
74 - Era da Abertura: o quadro abaixo mostra como os anos noventa elevaram os coeficientes tanto de importação quanto de exportação:
75 - O crescimento da produtividade pode andar descasado com o do emprego. Na agricultura é onde isso é mais visível:
76 - Empresas de fora e balanço de pagamentos. Vai depender muito do quanto ela exporta. Certamente importará insumos, efetuará remessas e/ou pagará royalties. Porém, tem que ver qual o saldo líquido final em termos de moeda.
Pgs. 247-293
"CAPÍTULO 8: "REPARTIÇÃO E APROPRIAÇÃO DO PRODUTO SOCIAL"
77 - Coloca que além da nossa sangria externa no que tange a balança de serviços (e remessas e royalties) sofremos estruturalmente com o consumo de luxo de bens e serviços importados por parte das elites locais (seriam as nossas mais consumistas? Já vi evidências, mas foi num texto só).
78 - Cano observa que a desigualdade regional nos países subdesenvolvidos é ainda maior que nos desenvolvidos:
79 - Números sobre migração entre regiões brasileiras:
80 - Coloca que a industrialização altera drasticamente a divisão entre renda do trabalho e renda do capital na renda total nacional. Apresenta dados meio esquisitos para o caso do Brasil, extremamente opostos a outros que vi antes.
82 - Cano coloca que o ritmo de crescimento do emprego industrial não foi superior ao crescimento demográfico urbano. Muitas pessoas eram "expulsas" do campo pela nova agricultura e não encontravam emprego digno na cidade. Exceção foi a década de 70, coloca em rodapé.
83 - Os salários passaram longe de acompanhar a produtividade na indústria de transformação brasileira em seu momento de maior crescimento:
84 - ...Acrescenta que esse processo continuou igual entre 1996 e 2004 segundo outros dados. Produtividade do trabalho aumentou, já os salários reais...
85 - O crescimento dos serviços nos países desenvolvidos muitas vezes é complementar ao desenvolvimento dos setores secundários e primários. Trata-se de demanda para a organizar a produção dos mesmos, sendo, assim, de alta produtividade. Já em países subdesenvolvidos, muitos serviços são de baixa produtividade, mera válvula de escape para a população "expulsa" dos outros setores, coloca. Surgem ambulantes, domésticas, guardadores de carro etc. Para algumas análises, é o desemprego disfarçado. (isso não sempre existiu? Às vezes o pessoal indica um "crescimento" relativo desse fenômeno que não sei bem se é real. Queria dados comparativos)
86 - Salienta que a propriedade de ativos nos EUA foi muito melhor distribuída, desde sempre, que aqui. Lá havia muitas pequenas propriedades familiares. No Brasil, predominou o latifúndio em quase todas as regiões. (De toda forma, creio que os EUA acabaram se tornando tão desiguais quanto a gente no pré-I Guerra, salvo engano. Rever os dados).
87 - Desigualdade em 1960 segundo dados comparativos da CEPAL:
88 - Até em comparação com México e Argentina o Brasil se destaca na desigualdade:
89 - Dados sobre propensão a poupar e impostos. 1960 na América Latina, mas não deixa de ser interessante. A carga tributária era - e continua sendo - nitidamente regressiva (quase todo mundo pagava o mesmo percentual):
90 - ...Dados de 1996 na tabela acima, mas não deve ter mudado muito.
91 - Consumo de tipos de bens por faixa de renda:
FIM!
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