Livro: Sánchez-Ancochea, Diego - The Costs of Inequality in Latin America - Capítulo 1
Livro: Sánchez-Ancochea, Diego - The Costs of Inequality in Latin America
Pgs. 1-16
"AGRADECIMENTOS"
1 - Nada pra anotar
Pgs. 17-36
"CAPÍTULO 1: "INTRODUCTION : LESSONS FROM THE LAND OF INEQUALITY"
2 - Por toda América Latina, los ricos han carecido de incentivos para invertir en nuevos sectores (ya obtienen altos beneficios, en cualquier caso) y no se han mostrado dispuestos a pagar los impuestos necesarios para sostener el gasto público social.
3 - O resumo de sua leitura: La desigualdad ha contribuido a la elección de líderes que, en su búsqueda de soluciones fáciles, han acabado desencadenando crisis económicas y, en definitiva, favoreciendo a los ricos.
4 - En Estados Unidos, la proporción de ingresos antes de impuestos en manos del 1% más rico casi se dobló entre inicios de la década de 1980 y la actualidad, pasando del 11 al 20%. Entre 2000 y 2007, este grupo recibió el 65% de todo el crecimiento económico generado por el país. En la socialdemócrata Suecia, esa proporción del 1 % privilegiado devino en más del doble en ese mismo periodo, pasando del 4 al 9%.
5 - ...Hoy en día, el 1 por ciento con más ingresos controla alrededor del 40 por ciento de la riqueza neta estadounidense, comparado con el 25 por ciento de principios de los años ochenta.7 En la más igualitaria Noruega, la proporción de riquezas controladas por el 1 por ciento más rico ha crecido 7 puntos porcentuales, del 16 a cerca del 23 por ciento.
6 - La abrumadora desigualdad de la región se puede ver mejor a través del índice de Palma, propuesto por el economista chileno Gabriel Palma. En varios estudios publicados a lo largo de los últimos años, Palma compara los ingresos del 10 por ciento más rico con los del 40 por ciento más pobre en todo el mundo. En muchos países desarrollados, la proporción oscila en torno a 1:1, es decir, ambos grupos perciben más o menos una misma proporción de ingresos; pero la situación en América Latina es bastante distinta. El índice de Palma promedio en la región es de 2,75:1.
7 - ...Crê, inclusive, que se tratam, aí, de números subestimados, eis que baseado em questionários, por exemplo. Declarações de impostos são mais certeiras. Cita São Paulo como exemplo de desigualdade. Seria a cidade com mais helicópteros do mundo (mais de quinhentos) enquanto o trabalhador enfrenta trânsito terrível.
8 - Coloca que, de certa forma, o livro acaba se propondo a um estudo de caso da América Latina. Isso pode ser mais interessante que a mera comparação quantitativa de dados supostamente neutros, método muito apreciado no estágio atual da Economia.
9 - Triste especificidade da América Latina: É claro que a desigualdade não é exclusiva deles; países em diferentes níveis de desenvolvimento (dos EUA à China e Índia) testemunharam grandes diferenças entre ricos e pobres em diferentes momentos de sua história. O que torna a região única é a persistência de alta desigualdade por longos períodos de tempo. Embora os acadêmicos conduzam debates acalorados sobre se esse problema começou nos tempos coloniais ou durante o final do século XIX, há poucas dúvidas de que a desigualdade é alta há décadas.
10 - Sobre os nossos ricos: Vários mecanismos explicam essas relações perniciosas. Primeiro, e a partir da economia, uma pequena elite, que sempre controlou uma grande parcela de terras e recursos financeiros, enfrentou incentivos limitados para aumentar a produtividade e investir em setores econômicos mais avançados. É certo que a elite empresarial se diversificou em novas atividades em diferentes momentos, mas elas geralmente têm sido de baixo risco, não particularmente sofisticadas e/ou dependentes do governo. Isso ainda é evidente, por exemplo, quando se considera a lista dos dez latino-americanos mais ricos, um grupo formado por nove homens e uma mulher vindos de apenas quatro países (Brasil, Chile, Colômbia e México). Sua receita vem de serviços de telecomunicações altamente regulados (Carlos Slim), finanças (Jorge Paulo Lemann, Joseph Saphra, Luis Carlos Sarmiento Angulo), processamento de alimentos e bebidas (Marcel Herrmann Telles, Iris Fontbona, Carlos Alberto Sicupira) e mineração (Iris Fontbona, Germán Larrea Mota Velasco, Alberto Baillères González). Por que eles se mudariam para novos setores de alta tecnologia quando podem garantir enormes retornos em atividades de baixo risco? Falta de inovação e baixo investimento em educação seriam nossos problemas.
11 - Ainda América Latina: Os impostos sobre o rendimento das pessoas singulares são particularmente baixos: em 2015, representavam menos de 10% das receitas fiscais totais, em comparação com quase 25% nos países da OCDE.
12 - Desigualdade leva á violência e pouca confiança das pessoas umas nas outras. Ademais, facilita a discriminação contra grupos e etnias.
13 - Em suma, a experiência da América Latina mostra o impacto negativo das disparidades de renda na economia (ao levar ao subinvestimento, particularmente em setores dinâmicos e capital humano, e a crises econômicas periódicas), na política (ao contribuir para democracias fracas e promover políticas personalistas) e no tecido social (ao contribuir para a violência, a desconfiança social e a falta de coesão).
14 - Nem tudo é crítica: Entre 2003 e 2013, a maioria dos países latino-americanos melhorou sua distribuição de renda, justamente em um momento em que as disparidades de renda aumentavam no resto do mundo.
15 - Formalização no Brasil de Lula I e II: O crescimento econômico esteve em parte por trás dessa tendência positiva, mas políticas progressivas (incluindo a simplificação de impostos para pequenas empresas e a expansão da inspeção do trabalho) também foram importantes. Os esforços para aumentar a formalização caminharam lado a lado com a rápida expansão do salário mínimo real, que passou de R$ 263 em 2000 para R$ 465 em 2009. A experiência brasileira questiona, assim, o argumento muito repetido de que o salário mínimo tem um impacto negativo na geração de empregos.
16 - Na América Latina, a desigualdade também contribuiu para a segregação urbana e para a fragmentação dos serviços sociais. Infelizmente, os ricos raramente compartilham hospitais e escolas com a classe média baixa e os pobres, dificultando a coesão social.
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