Livro: Mankiw, Gregory - Introdução à Economia (2010) I
Livro: Mankiw, Gregory - Introdução à Economia (2010)
Pgs. 35-60:
1 - O problema da escassez: Assim como cada membro de uma família não pode ter tudo o que deseja, cada indivíduo de uma sociedade não pode ter um padrão de vida tão alto quanto ao qual aspire. Não estaria Mankiw universalizando o homem da sociedade atual? Tenho sérias dúvidas se essa afirmação é verdadeira em qualquer tempo/espaço.
2 - As pessoas enfrentam "trade-off": termo que define uma situação de escolha conflitante. Dá exemplos que são mais relativos do que ele apresenta. Eficiência/igualdade... Inflação/desemprego...
3 - Os economistas usam a expressão mudança marginal para descrever um pequeno ajuste incremental em um plano de ação existente. Lembre-se de que margem pressupõe a existência de" extremidades", portanto mudanças marginais são ajustes ao redor das extremidades daquilo que você está fazendo. A pessoa racional, em geral, toma decisões comparando esses benefícios marginais com custos marginais. Custo marginal de algo e custo médio podem ser bem diferentes.
4 - Marginalismo tem tudo a ver com a escassez. A água é essencial, porém o benefício marginal de um copo a mais é pequeno, pois a água existe em abundância. Ninguém precisa de diamantes para sobreviver, mas, como são raros, o benefício marginal é considerado alto. (Ok, mas não vale esquecer que tudo isso é explicado na "linguagem" do valor-trabalho também).
5 - Um tomador de decisões racional executa uma ação se, e somente se, o benefício marginal exceder o custo marginal.
6 - O imposto sobre a gasolina é um incentivo ao uso de carros menores, que consomem menos gasolina. Esse é um dos motivos de os carros menores serem mais usados na Europa, onde os impostos sobre a gasolina são mais altos que nos Estados Unidos, onde são mais baixos
7 - Uso obrigatório do cinto e incentivos (o formulador de políticas públicas nunca deve esquecer deles): De acordo com as evidências apresentadas por Peltzman, essas leis produzem tanto menos mortes por acidente quanto um maior número de acidentes. Pessoas se sentem mais seguras pra acelerar.
8 - Traz notícias sobre como a alta da gasolina entre 2003 e a crise mudou uma série de tendências na sociedade estadunidense. As pessoas talvez não visualizassem bem a possibilidade de ser um fenômeno transitório.
9 - Trata do pagamento por hora ou por passageiro dos motoristas de ônibus, afirmando que os motoristas de Chicago, remunerados por hora (remunerado muito bem, afirma o autor que ele cita), não fazem o trajeto mais eficiente, piorando inclusive o bem-estar coletivo. No Chile, as empresas de ônibus remuneram os motoristas de duas formas: por hora ou por passageiro. O pagamento por passageiro provoca menos atrasos. Ao receberem incentivos, os motoristas começam a agir como pessoas normais e pegam atalhos quando o trânsito está ruim. Reduzem o horário de almoço e o tempo que passam no banheiro
10 - Grande vantagem do comércio (meio que repete Smith): O comércio permite que as pessoas se especializem na atividade em que são melhores, agricultura, costura ou construção. Chega onde imaginei: O economista Adam Smith, em seu livro A riqueza das nações - Uma. investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações, publicado em 1776, fez a mais famosa observação de toda a economia: "as famílias e empresas, ao interagirem em mercados, atuam como se fossem guiadas por uma 'mão invisível' que as leva a resultados de mercado desejáveis".
11 - Toda forma, coloca em seguida, após afirmações ideológicas sobre um suposto "comunismo", que um governo também pode promover eficiência. ... Mas adverte: Dizer que o governo pode, por vezes, melhorar os resultados do mercado não significa que ele sempre o fará. A política pública não é feita por anjos.
12 - Nos Estados Unidos, as rendas cresceram historicamente cerca de 2% ao ano (após ajustes que ocorreram por causa de alterações no custo de vida). A essa taxa, a renda média dobra a cada 35 anos.
13 - Trade-off inflação/desemprego via estímulo monetário: O aumento da demanda pode, com o tempo, levar as empresas a elevar os preços, porém, nesse ínterim, esse aumento também incentiva as empresas a contratar mais mão de obra e a aumentar a quantidade de bens e serviços produzidos. (...) Embora alguns economistas ainda questionem essas ideias, a maioria aceita que a sociedade enfrenta um tradeoff de curto prazo entre inflação e desemprego.
14 - Princípios dele são todos meio intuitivos, mas servem pra muita gente. Tipo... O custo de alguma coisa é aquilo de que você desiste para obtê-la.
15 - Coloca que o método científico dos economistas se assemelha à desconsideração do atrito do ar no cálculo da velocidade e tempo de queda da bolinha de gude do décimo andar que os físicos adotam. Modelos que simplificam a realidade com o menor prejuízo possível à mesma. Exemplifica também com a biologia. Os modelos de plástico que simulam órgãos simplificam a realidade para facilitar o entendimento.
16 - Fronteira de possibilidades de produção. Tem a vcr com a alocação máxima dos fatores (escassos que são): "... Os pontos na fronteira de possibilidades de produção (em vez de dentro dela) representam níveis eficientes."
17 - Coloca que "D" pode ter sido gerado por algum alto desemprego, por exemplo. (...) A fronteira de possibilidades de produção mostra que o custo de oportunidade de um bem é medido em termos de outro. Quando a sociedade se move do ponto A para o B, deixa de produzir 200 computadores para produzir 100 carros adicionais. Ou seja, no ponto A, o custo de oportunidade de 100 carros é de 200 computadores. Visto de outra forma, o custo de oportunidade de cada carro é de dois computadores.
18 - ... O custo de oportunidade de um carro em relação ao número de computadores não é constante nessa economia, depende de quantos desses bens ela produz, o que se reflete no formato da fronteira de possibilidades de produção. Como na Figura 2 a inclinação é para fora, o custo de oportunidade de um carro é maior quando a economia produz mais carros e menos computadores, como acontece no ponto E, onde a inclinação é acentuada. Quando a economia produz menos carros e mais computadores, como no ponto F, ela não é tão acentuada, e o custo de oportunidade de um carro é menor. (...) Quando a economia usa a maior parte de seus recursos para produzir computadores, como no ponto F, os recursos mais adequados para produzir carros, como mão de obra qualificada, estão sendo empregados na indústria de computadores. Como esses trabalhadores provavelmente não têm habilidade para isso, a economia não vai perder muito na produção de computadores para aumentar a produção de carros em apenas uma unidade. (Esse é o perigo).
19 - No crescimento econômico, a fronteira se desloca. Mesmo se for apenas em um setor, todo o resto pode, talvez, crescer:
20 - Micro e macro. A primeira é o estudo de como famílias e empresas tomam decisões e de como interagem nos mercados. A segunda é o estudo dos fenômenos da economia como um todo, incluindo inflação, desemprego e crescimento econômico.
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