Livro: Alan Greenspan - Capitalismo na América - Capítulo 3

                                                                                                 

Livro: Greenspan, Alan; Wooldridge, Adrian. Capitalismo na América: Uma história



Pgs. 101-133


"CAPÍTULO 3: "O TRIUNFO DO CAPITALISMO: 1865-1914"


98 - Neste período, a América abriu uma grande vantagem na liderança sobre o resto do mundo em novos setores econômicos, como o siderúrgico, o automobilístico e o elétrico. (...) Das firmas que integraram a lista Fortune 500 em 2000, 53 foram fundadas na década de 1880, 39 na de 1890 e 52 na de 1900. (...) Também determinou o ritmo dos setores antigos, como a agricultura e a pecuária: no final dos anos 1870, a América era a responsável por entre 30% e 50% do comércio mundial de grãos e por 70% a 80% do de carne.


99 - Acho que dados de 1914 aqui: ...os americanos em 1914 tinham uma renda per capita de 346 dólares, enquanto na Grã-Bretanha a renda per capita era de 244 dólares, na Alemanha era de 184 dólares, na França, de 153 dólares, e na Itália de 108 dólares. (Não sei se isso bate com outros dados que vi).


100 - Na segunda metade do século XIX, os grandes avanços econômicos — a melhoria na transmissão de informações (telégrafo), a derrota da distância (a ferrovia) e uma nova fonte de energia (eletricidade) — foram particularmente lentos, pois dependiam da construção de redes. Mas a taxa de crescimento enfim começou a acelerar com rapidez no final do século XIX e início do século XX à medida que novas ideias se alimentavam umas das outras, produtos circulavam mais rapidamente e a especialização regional se intensificava. A taxa anual do crescimento da produtividade aumentou de uma média de 1,4% ao ano no período de 1800 a 1890 para 2% ou mais ao ano no período de 1889 a 1899, um aumento de dois quintos da taxa subjacente de crescimento, e depois voltou a aumentar na década de 1920.



101 - Em 1857, a população americana superou a britânica (que na época incluía toda a Irlanda). De 1870 a 1910, a participação da América na produção manufatureira global foi de 23,3% para 35,3%, enquanto a da Grã-Bretanha caiu de 31,8% para 14,7%. Um cálculo meticuloso sugere que, em 1910, a renda per capita da América era 26% mais alta do que a da Grã-Bretanha. (...) A direção do fluxo tecnológico e das ideias foi invertida. Na primeira metade do século XIX, os americanos roubaram a maioria das ideias que lhes permitiram aumentar a produtividade da metrópole.


102 - A população aumentou de 40 milhões em 1870 para 99 milhões em 1914, uma média de crescimento de 2,1% ao ano, enquanto a Alemanha crescia 1,2% ao ano, a Grã-Bretanha crescia 1,9% e a França crescia 0,2%. Desse crescimento, 2/3 vieram de um aumento natural, refletindo o otimismo da população em relação ao futuro, enquanto 1/3 veio da imigração, refletindo a convicção do resto do mundo de que a América era a terra da oportunidade.


103 - A imigração dos aventureiros: Só na década de 1880, 5,3 milhões de pessoas, principalmente provenientes da Europa, mudaram-se para os Estados Unidos, ou 10,5% dos 50 milhões que habitavam o país no início da década. Esses imigrantes indiscutivelmente trouxeram uma vantagem para a economia. Eram adultos desproporcionalmente jovens, com poucos dependentes e uma grande disposição para obter sucesso. Muitos traziam habilidades valiosas.


104 - Fim do século XIX e início do Século XX foram o auge da construção de ferrovias nos EUA. O número de pessoas por milha de ferrovia concluída caiu de 6.194 em 1840 para 571 em 1880, e depois para 375 em 1890. Uma quantidade desproporcional dessa construção deu-se no Oeste, até então esparsamente habitado.


105 - Os anos entre 1865 e 1914 assistiram à chegada de uma variedade surpreendente de inovações fundamentais: uma nova matéria-prima (o aço), um novo combustível básico (o petróleo), uma nova fonte de energia (a eletricidade), uma nova máquina para a mobilidade pessoal (o automóvel), um novo dispositivo de comunicação (o telefone), além de inúmeras inovações menores que em alguns casos tiraram vantagem das maiores e em outros seguiram suas próprias direções. (...) De 1860 a 1890, o Escritório Americano de Patentes emitiu 1,5 milhão de patentes para invenções — mais de dez vezes superior ao número de patentes emitido nos setenta anos anteriores e muito mais do que em qualquer outro país. (...) Coloca que o aço mudou a cara da indústria dos EUA. A América tornou-se um país do aço do mesmo modo que hoje é um país do silício. Trilhos de aços e afins são elogiados. O aço colocou ferramentas baratas nas mãos de todos e utensílios baratos nas mesas de todos. Foi por isso que o aço deu à América seu homem mais rico na pessoa de Andrew Carnegie, e sua maior companhia, na forma da U.S. Steel.


106 - Embora a Guerra Civil tenha provocado uma breve paralisação nas perfurações, assim que a guerra acabou a América assistiu a uma “corrida do petróleo” que lembrava a corrida do ouro da Califórnia, e a região noroeste da Pensilvânia logo estava cheia de poços de petróleo improvisados e refinarias precárias onde homens refinavam petróleo praticamente como destilavam uísque, fervendo o líquido e cheirando para ver se podia ser usado como querosene. (...) E, à medida que os campos petrolíferos da Pensilvânia se esgotavam, novas fontes de petróleo eram descobertas, mais notavelmente no Texas e na Califórnia. Com as descobertas, o preço ia cedendo, beneficiando toda a economia.


107 - ...Graças à combinação de novos campos petrolíferos aos conhecimentos das companhias de petróleo, a América dominou a era do petróleo durante quase um século, desde a primeira descoberta de petróleo por Drake até a ascensão dos Estados do Golfo Pérsico nos anos 1960. O acesso da América a petróleo barato rapidamente transformou os hábitos de consumo do país. (...) Mais do que qualquer outro país, a América foi construída com petróleo barato. Os americanos podiam morar em subúrbios distantes, porque era possível abastecer seus carros a um baixo custo. Cita outros exemplos até.


108 - Com a década de 1880, veio a introdução de duas tecnologias revolucionárias, a energia elétrica e o motor de combustão interna. (...) A eletricidade originou ferramentas elétricas para fábricas e lares; elevadores; ferrovias elétricas e trens subterrâneos; máquinas de lavar, fogões, ferros de passar, geladeiras; e, algo de grande importância para o escaldante Sul, o ar-condicionado. O motor de combustão interna originou outras invenções não só diretamente — carros, caminhões e ônibus —, mas também indiretamente, como os subúrbios, os supermercados, os motéis, o McDonald’s, e até a Motown.


109 - Várias nações foram responsáveis pela "invenção da eletricidade", digamos. Alessandro Volta, um italiano, inventou a primeira bateria. James Prescott Joule, um inglês, mostrou como um magneto podia transformar energia mecânica em eletricidade. Michael Faraday, também inglês, produziu o primeiro gerador elétrico, um disco de cobre que rodava entre os polos de um ímã em forma de ferradura, em 1831. Um alemão, Karl Benz, desenvolveu a primeira máquina de combustão interna na véspera de Ano-Novo de 1879, só dez anos depois de Edison ter apresentado a lâmpada incandescente, e produziu o primeiro automóvel seis anos depois, em 1885. Mas a América pode, sem dúvida, afirmar ter democratizado essas tecnologias de propósito geral com mais sucesso do que qualquer outro país.


110 - Sobre Thomas Edison, coloca que esse recordista em patentes era obcecado pela criação e disseminação de inovações de todo tipo, sendo essa segunda parte mais importante. Por exemplo, ele não foi o inventou da lâmpada elétrica. Existiram várias anos e até décadas antes. O que Edison fez foi preparar o terreno para a adoção maciça das lâmpadas elétricas. Ele inventou uma lâmpada eficiente que podia ser produzida em massa. Estabeleceu estações geradoras de energia elétrica para fornecer energia para essas lâmpadas.


111 - A eletrificação do transporte urbano foi rápida. No início do século XX, quase cinco bilhões de passageiros andavam em bondes elétricos a cada ano, e tanto Chicago quanto Nova York haviam introduzido sistemas eletrificados de transporte coletivo, com Chicago eletrificando seus trilhos elevados em 1896 e Nova York inaugurando sua primeira linha subterrânea eletrificada em 1904. A eletrificação dos prédios foi muito mais lenta. A eletricidade era cara, pois as usinas eram pequenas, e muitos produtores, particularmente Edison, preferiam a corrente contínua (CC), que perdia energia em longas distâncias. Pela primeira vez, o grande sistematizador da inovação estava do lado errado da história. No trigésimo aniversário da iluminação de Lower Manhattan, em 1912, apenas 16% das residências tinham eletricidade.


112 - No início, a América seguiu o exemplo da Europa, tratando carros como brinquedo para os ricos, iates que por acaso deslocavam-se na terra, e não na água, nas palavras de Richard Tedlow. (...) O número de carros registrados subiu de apenas 8 mil em 1900 para 78 mil em 1905, e os choferes juntaram-se aos valetes nas equipes domésticas das mansões. (...) O model T da Ford só veio em 1908. Ford reduziu o preço do Model T de 950 dólares em 1910 para 269 dólares em 1923, mesmo tendo aumentado sua qualidade. (...) Os automóveis também mudaram a cara da América: cidades começaram a se espalhar à medida que as pessoas ganhavam a capacidade de dirigir até à porta de suas casas, e os cavalos, que haviam se tornado mais numerosos na era dos trilhos, enfim entraram em declínio.


113 - Os irmãos Wright nasceram e cresceram no Meio-Oeste. Eles ganhavam a vida no mercado de bicicletas, que era o celeiro de empreendedores, fazendo experiências com máquinas de voar no tempo livre, com frequência usando peças das próprias bicicletas. Seu primeiro motor foi construído pelo mecânico de sua loja, Charlie Taylor, e usava correntes — que lembravam as das bicicletas — para alimentar os propulsores.


114 - ...Os irmãos fundaram uma companhia em 1909. No início, o governo americano não queria fazer negócio com dois desconhecidos de Ohio, enquanto os consórcios empresariais europeus não confiavam em americanos desconhecidos, mas uma sucessão de voos bem-sucedidos com passageiros, incluindo um em que Wilbur voou em torno da Estátua da Liberdade e sobrevoou o rio Hudson, sob os olhares de um milhão de nova-iorquinos, transformou os irmãos em celebridades e lhes forneceu uma longa fila de fregueses.


115 - O negócio do telefone surgiu como um monopólio privado nos EUA (e público em outros países, o que atrasou a difusão ainda mais): O número de lares com telefones foi de 250 mil em 1893 para 6 milhões em 1907. O preço das ligações continuou caro, e o ritmo do progresso tecnológico foi lento. O tempo transcorrido entre a invenção do telefone e o estabelecimento do primeiro serviço telefônico de longa distância entre Nova York e São Francisco foi duas vezes mais longo (39 anos) do que o tempo transcorrido entre a invenção do telégrafo e o estabelecimento do primeiro serviço telegráfico entre essas duas cidades (17 anos).


116 - Tecnologias como a do carro e a do telefone são tão atraentes aos olhos que é fácil ignorar avanços mais humildes. Elisha Graves Otis, o fundador da Otis Elevator, desenvolveu um “elevador seguro” puxado por cabos que não apenas levava as pessoas de um andar a outro, mas também evitava acidentes com um freio à prova de falhas. James Bogardus, arquiteto, desenvolveu as “gaiolas de ferro”, usando-as para montar o esqueleto do prédio Harper & Brothers, de sete andares, em 1854, e facilitando a construção de arranha-céus. George Westinghouse desenvolveu um freio automático para as ferrovias em 1869 que, com o uso de ar comprimido, permitia que um só engenheiro parasse um trem inteiro com uma alavanca. Harvey Firestone, um mecânico que trabalhava para a Columbus Buggy Company, em Columbus, Ohio, descobriu que colocar pneus de borracha em carruagens puxadas por cavalos podia torná-las mais rápidas. Henry Ford foi um dos primeiros visitantes da nova fábrica de pneus, em 1895: ele entendeu que não fazia sentido colocar o mundo sobre rodas se elas não girassem com suavidade.


117 - A empolgação com a Marcha para o Oeste durou todo o século XIX. O significado de “o Oeste” mudou à medida que a população do país se espalhava. O "Oeste" já foi Ohio, por exemplo.


118 - Mórmons indo ao Oeste e virando empresários: A outra grande migração dos anos 1840 foi inspirada por Deus, e não pelo ouro. Em 1847, Brigham Young liderou cerca de 70 mil mórmons em sua grande fuga da perseguição. Eles acabaram por parar às margens do Great Salt Lake, em Utah. Muitos outros seguiram-se a eles. Replantada no Oeste, essa religião vigorosamente anticapitalista, fundada sobre o princípio de dispensar o mesmo tratamento a esposas e propriedades, logo sofreu uma metamorfose completa para incorporar princípios da burguesia. Para serem admitidos pela União, os Mórmons precisavam renunciar ao casamento plural.


119 - Até os gringos veem a merda da falta de reforma agrária que atrasou o Brasil: O governo usou a concessão de direitos de propriedade a colonizadores para encorajar uma das maiores migrações populacionais da história. No Brasil colonial, o governo distribuía porções gigantes de terras para grandes proprietários. Na América capitalista, ele distribuía terras entre pessoas comuns com a condição de que cultivassem o solo.


120 - Terras gigantes, porém, foram concedidas para desenvolvimento das ferrovias. Antes da chegada da ferrovia, a imensa massa de terra do Oeste era, para todos os efeitos, inútil. (...) A grande história da agricultura na segunda metade do século XIX consiste na integração até mesmo das propriedades rurais mais isoladas do Oeste ao bazar global. (...) O Oeste que esses colonizadores encontraram era muito diferente da Costa Leste: um mundo de vastos espaços abertos e grandes distâncias. As famílias viviam em lugares ermos. Ir à cidade para comprar suprimentos ou encontrar outros seres humanos podia ser o trabalho de um dia. No Oeste, as ferrovias eram, por vezes, o meio de transporte soberano, sem competição. Conexões políticas que as autorizassem eram valiosas, portanto.


121 - Fazendas bonanza no Oeste. Eram praticamente agroindústria. Elas ocupavam em média 7 mil acres. Usavam motores a vapor gigantes e colheitadeiras combinadas décadas antes de essas máquinas passarem a ser usadas em fazendas familiares. Empregavam exércitos de funcionários, muitos dos quais imigrantes, marchando ao lado de equipamentos de ponta. (...) proprietários que não moravam na região contratavam uma série de administradores profissionais (guarda-livros, contadores, especialistas em compras), e esses administradores dividiam o trabalho da administração de uma fazenda em operações isoladas como a manutenção das debulhadeiras ou o carregamento de carroças com algodão.


122 - Elogia a invenção do arame farpado e o papel dos caubóis no transporte longo de gado.


123 - Os bisões eram criaturas pacíficas que passaram milênios pastando em extensos rebanhos nas planícies americanas em convivência com os nativo-americanos, que nunca mataram o suficiente para dizimá-los. Entre 1872 e 1874, caçadores brancos mataram mais de 4,3 milhões de bisões, abatendo-os com uma eficiência tão brutal que dezenas de milhares apodreceram depois da retirada da pele, e quase promovendo a extinção da espécie.


124 - A área produtiva (terras) mais que dobrou nesse período 1850-1910. Essa grande expansão foi possibilitada pela conversão de terras improdutivas de regiões já colonizadas em terras produtivas, bem como pela expansão para o Oeste. Já havia, ainda, melhoramento genético de grãos como o trigo e eugenia animal. 


125 - ...Luther Burbank, um botânico que ganhou os apelidos de “mago da horticultura” e “mago das plantas”, merece um lugar ao lado dos grandes inovadores agrícolas, como Cyrus McCormick e John Deere. Nascido em Massachusetts em 1849, ele iniciou sua carreira como inovador biológico ao desenvolver a batata Russet Burbank, resistente a pragas (a variedade mais usada nas batatas fritas do McDonald’s). Ele usou os lucros obtidos com a venda dos direitos sobre a sua batata para mudar-se para o Oeste, estabelecendo-se em Santa Rosa, Califórnia. Lá, desenvolveu ou inspirou mais de oitocentas variedades de plantas, frutas e flores.


126 - A produção industrial de alimentos caminhava a passos largos. Os bois eram suspensos em ganchos em uma linha móvel. Eles passavam pelas etapas de evisceração, corte, desmembramento, esfolamento, desossa e tosquia tão rápido que Sarah Bernhardt descreveu o espetáculo como “horrível e magnífico”. Foi durante uma visita a um desses abatedores que Henry Ford teve a ideia da linha de montagem.


127 - ...Geladeiras, ao que entendi, surgiram por volta de 1890 e foram responsáveis por 50% de melhoria na nutrição dos lares. No mais... John Landis Mason em 1859 inventou a Mason Jar, que facilitou a conservação dos alimentos em casa. O exército da União consumia comida enlatada durante a Guerra Civil. Joseph Campbell começou a enlatar tomates, vegetais, geleia, condimentos e carne moída em 1869, o mesmo ano em que H. J. Heinz começou a vender alimentos processados. Em 1910, o país produziu mais de 3 bilhões de latas de alimentos, 33 latas por pessoa, e os alimentos processados corresponderam a 20% da produção manufatureira.


128 - O Departamento de Agricultura americano, fundado em 1862, criou uma rede de instituições devotadas ao “ensino das artes agrícolas e mecânicas”. Outra inovação: contratos futuros surgiram já em meados do Século XIX gerando proteção contra riscos/imprevistos.


129 - Ainda sobre o transporte ferroviário, apesar de toda a ira rural contra os monopólios das ferrovias, as companhias ferroviárias reduziram seus custos. De 1852 a 1856, custava 20,8 centavos para transportar um bushel de trigo de Chicago a Nova York. No início da década de 1880, esse custo caíra para 8,6 centavos, e em 1911-13 caíra para 5,4 centavos. No início da década de 1850, o preço do trigo em Chicago equivalia a 46% do seu preço em Liverpool. No início da Primeira Guerra Mundial, os preços de Chicago e Liverpool eram praticamente os mesmos: mercados antes isolados haviam sido transformados em um mercado mundial unificado. (...) O processo de conexão do Oeste ao mundo enriqueceu a região ao tornar suas terras e recursos muito mais valiosos.


130 - A produção real por trabalhador no setor agrícola cresceu cerca de 0,5% ao ano no século XIX, com um crescimento particularmente rápido nas duas décadas seguintes a 1860, a 0,91% ao ano. Em 1900, o trabalhador agrícola produzia em média por volta de dois terços mais do que em 1800. (...) O barateamento foi sentido. As dietas tornaram-se mais ricas e menos monótonas. (...) O termo dietician — isto é, “nutricionista”; do inglês, diet (dieta) e physician (médico) — apareceu no idioma pela primeira vez em 1905, quando as pessoas começaram a se preocupar não mais com a escassez, mas com o exagero na alimentação.


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