Livro: Piketty - O Capital no Século XXI - Capítulo 4

                   

Livro: Piketty - O Capital no Século XXI



Pgs. 175-211


"CAPÍTULO 4: "Da velha Europa ao Novo Mundo"


142 - Alemanha: os ativos externos eram, às vésperas da Primeira Guerra Mundial, duas vezes mais altos na França que na Alemanha (em torno de 50% da renda nacional, contra mais de um ano da renda nacional francesa) e quatro vezes mais altos no Reino Unido (cerca de dois anos da renda nacional). Isso se deve, em grande medida, ao fato de que a Alemanha não foi um império colonial, o que gerava fortes tensões políticas e militares — por exemplo as crises marroquinas de 1905 e 1911, em que o cáiser quis contestar a supremacia francesa no Marrocos. Essa competição exacerbada entre potências europeias pelos ativos coloniais certamente contribuiu para o clima que levou à declaração de guerra do verão de 1914: não é preciso subscrever a todas as análises de Lênin (O imperialismo, fase superior do capitalismo, escrito em 1916) para compartilhar dessa conclusão.




143 - Excedentes comerciais da Alemanha: No início dos anos 2010, a posição externa da Alemanha se aproximava de 50% da sua renda nacional (metade disso acumulada desde 2000), ou quase o mesmo nível de 1913Isso parece baixo em comparação com os ativos externos franceses e britânicos da Belle Époque, mas é considerável quando contrastado com a posição atual das duas ex-potências coloniais — próxima de zero.


144 - Inflação e dívida (chegou a 100% em 1918/20 e a 150% em 1943/44 do PIB): Com uma inflação média de 17% por ano entre 1913 e 1950, ou seja, preços multiplicados por um fator de trezentos entre essas datas (contra apenas cem na França), a Alemanha foi, por excelência, o país que eliminou a sua dívida pública com a inflação no século XX. (Na média de 17% nem está incluída a hiperinflação de 1923).


145 - Tudo isso levou à atual baixa tolerância alemã à inflação. Já o Reino Unido, que sempre pagou suas dívidas direitinho, é um pouco mais leniente, fazendo até QE. 


146 - No que diz respeito à acumulação de ativos públicos, o caso alemão se aproxima também do caso francês, com importantes participações públicas nos setores bancário e industrial nos anos 1950-1970, que foram parcialmente vendidas desde os anos 1980-1990, mas estão longe de ter desaparecido por completo.


147 - ...Assim como na França, o governo detinha entre 25% e 30% do capital nacional do outro lado do Reno durante as décadas de reconstrução e do milagre econômico alemão. Também como na França, a redução do crescimento desde os anos 1970-1980 e a acumulação de dívidas públicas (que tinha começado bem antes da reunificação e continuou desde então) conduziram a uma inversão completa ao longo das últimas décadas.



148 - Piketty estranha que a reconstrução da riqueza privada alemã esteja mais "atrasada" que a francesa e a britânica. Isso pelo motivo de que os alemães poupam mais. Diz que isso pode ser até algum viés estatístico, mas que apresentará uma possível explicação real.



149 - ...O primeiro fator a ser levado em conta é o baixo valor dos preços dos imóveis na Alemanha em comparação com os outros países europeus. Essa situação pode, em parte, se explicar pelo fato de que as altas de preços observadas em toda parte nos anos 1990-2000 foram represadas no país pela reunificação alemã — que inundou o mercado com imóveis de baixo valor. Para justificar uma possível diferença de longo prazo, é preciso identificar fatores mais duradouros, como a forte regulamentação dos aluguéis na Alemanha. Porém, logo após constatar isso, Piketty alerta para o fato de que isso tem impacto pequeno na discrepância, a qual está mais no "outros capitais internos". O valor de mercado das empresas alemãs costuma ser menor. O que explica isso?...


150 - ...Aqui o resumo da possível explicação: Por ora, contentemo-nos em notar que esses baixos valores de mercado das empresas alemãs parecem corresponder ao que se chama, comumente, de “capitalismo do Reno” ou stakeholder model, isto é, um modelo econômico no qual a propriedade das empresas pertence não somente aos acionistas, mas também a outras partes interessadas, a começar pelos representantes dos funcionários (que têm voz deliberativa — e não apenas consultiva — nos conselhos de administração das empresas alemãs, sem que precisem deter ações), bem como certos representantes de governos regionais, associações de consumidores, agências de defesa do meio ambiente etc. Não se trata aqui de idealizar esse modelo de propriedade social dividida das empresas, que tem seus limites, mas de simplesmente constatar que ele pode ser no mínimo tão eficaz quanto o modelo de capitalismo de mercado anglo-saxão, ou stockholder model (no qual todo o poder repousa, em tese, nos acionistas; na prática, tudo é bem mais complexo), e, sobretudo, que ele implica um valor de mercado mais baixo para as firmas — sem que o verdadeiro valor social seja de fato mais baixo.


151 - Extrapolação dos dados analisados até então: Todas as fontes de que dispomos indicam que as evoluções observadas no Reino Unido, na França e na Alemanha (países que, juntos, correspondiam tanto em 1910 quanto em 2012 a mais de dois terços do PIB da Europa Ocidental e mais da metade do PIB europeu) são representativas do continente, com algumas variações interessantes entre países, mas com o mesmo contexto geral


152 - Para minha surpresa, a destruição física causada pelas guerras não explica toda a queda do capital no período: No total, essas destruições acumuladas equivaleram a cerca de um ano da renda nacional na França (entre um quinto e um quarto da redução total da relação capital / renda) e 1,5 ano na Alemanha (ou um terço da redução total da relação capital / renda). Tanto é que o Reino Unido, com destruição física bem menor que, por exemplo, a Alemanha, também teve forte queda.



153 - ...Porém, tudo não deixou de ter a ver com a guerra: ...Na verdade, os choques orçamentários e políticos das guerras tiveram um papel ainda mais destrutivo para o capital do que os próprios combates. Colapso das carteiras de ativos externos e baixo nível de poupança de todo o período explica a deterioração do capital. Ademais, os baixos níveis de preços dos ativos em vigor no novo contexto político de propriedade mista e regulada do pós-guerra (entre um quarto e um terço da queda) explicam outra parte. 


154 - ...A situação da Inglaterra é especial: Já mencionamos a enorme importância da perda de ativos externos, especialmente no Reino Unido, onde o capital externo líquido passou de cerca de dois anos da renda nacional às vésperas da Primeira Guerra para uma posição levemente negativa nos anos 1950


155 - ...A queda do capital externo se explica pelas expropriações causadas por revoluções e processos de descolonização (pode-se pensar, por exemplo, nos empréstimos à Rússia, subscritos em abundância pelos poupadores franceses na Belle Époque e repudiados em 1917 pelos bolcheviques, e também na nacionalização do canal de Suez por Nasser em 1956, para o desespero de seus acionistas britânicos e franceses, que recebiam dividendos e royalties desde 1869).


156 - O processo de queda das poupanças: As taxas de poupança privadas eram, desse modo, relativamente baixas (sobretudo quando se deduzem as reparações de guerra e os gastos para reconstruir propriedades danificadas), e, para manter o nível de vida, alguns escolheram vender aos poucos uma parte de seus ativos. As falências da crise dos anos 1930 também arruinaram muitos acionistas e portadores de títulos. Os constantes déficits públicos da época também dificultavam a formação de poupança. As poupanças eram emprestadas aos governos, muitas vezes depois da venda de ativos externos, para então serem finalmente expropriadas pela inflação, de modo muito rápido na França e na Alemanha e mais lentamente no Reino Unido.


157 - ...A diferença em relação à época de Ricardo é que os proprietários britânicos de 1800-1810 eram mais prósperos, o que permitia que a poupança privada adicional absorvesse os déficits públicos sem afetar o capital nacional. Os déficits europeus dos anos 1914-1945 tiveram um efeito contrário, uma vez que a riqueza e a poupança privadas já tinham sido muito afetadas por inúmeros choques negativos, de modo que o endividamento público agravou a queda do capital nacional.


158 - Entreguerras e pós-guerra: ao mesmo tempo em que o controle de aluguéis do período desvalorizava os imóveis (por diminuir os rendimentos deles decorrentes), o mercado de capitais também sofria. Não só a confiança nos mercados acionários fora muito abalada pela crise dos anos 1930 e pelas nacionalizações do pós-guerra, mas também as novas políticas de regulamentação financeira e de tributação dos lucros e dividendos contribuíram para reduzir o poder dos acionistas e o valor de seus ativos. Porém, o pior mesmo foram os efeitos dos gastos e incertezas - expropriações e afins - de guerra sobre as poupanças.


159 - A antiga América tinha cenário bem diferente, especialmente pelo valor baixo das terras, que eram abundantes por habitante. O valor do estoque de capital nacional, de acordo com as várias estimativas para a época que conseguimos reunir e confrontar, era de pouco mais de três anos de renda nacional no momento da Independência dos Estados Unidos, em 1770-1810. O valor das terras agrícolas estava no intervalo de um ano a 1,5 ano da renda nacional. (...) A considerável diferença entre o preço da terra no Novo Mundo e na Europa ao final do século XVIII e no início do século XIX é confirmada por todas as fontes históricas disponíveis sobre as transações ou transmissões de terras agrícolas (por exemplo, os inventários e os registros de herança).



160 - O fato de outros tipos de capital — imóveis e outros capitais internos — também se situarem em níveis relativamente baixos nos Estados Unidos durante a época colonial e o início da República americana deriva de outra lógica, não muito surpreendente. Os recém-chegados ao Novo Mundo, que constituíram parte importante da população americana, não atravessaram o Atlântico levando suas moradias ou suas máquinas, e, portanto, foi preciso certo tempo para que acumulassem o equivalente a vários anos de renda nacional em imóveis e equipamentos profissionais. Como consequência disso tudo, a desigualdade nos EUA era uma barrira menor e as heranças pesavam menos na determinação do futuro. Tocqueville percebeu isso. Durante o Século XIX, porém, os EUA ficariam mais e mais parecidos com a Europa. Capital industrial e imobiliário cresceria em ambos, basta comparar os gráficos.


161 - Quanto à riqueza pública nos EUA, a trajetória foi razoavelmente estável (o gráfico não pega, porém, o grande pico pós-II Guerra):



162 - Além disso, no governo do presidente Roosevelt, os Estados Unidos adotaram o mesmo tipo de política pública da Europa para reduzir o peso do capital privado, como, por exemplo, o controle dos aluguéis. Depois da Segunda Guerra Mundial, os preços dos imóveis e das ações na bolsa de valores caíram a patamares inéditos. Piketty menciona, ainda, a força da tributação progressiva nos EUA, mais que na Europa. Lá não houve, porém, nacionalizações. A ideia era reduzir a desigualdade por outros meios. A inflação e o crescimento acabaram por fazer a dívida pública recuar para um nível modesto nos anos 1950-1960, de forma que o patrimônio público líquido era positivo em 1970.



163 - Outra diferença essencial entre a história do capital na América e na Europa é que o capital externo teve uma relevância limitada nos Estados Unidos


164 - O mundo de 1913 era um mundo onde a Europa possuía uma boa parte da África, da Ásia e da América Latina, e no qual os Estados Unidos eram seus próprios donos.


165 - Com as guerras mundiais, a posição patrimonial dos Estados Unidos se inverteu: de negativa em 1913, passou a levemente positiva a partir dos anos 1920 e assim permaneceu até os anos 1970-1980. Os Estados Unidos financiavam os beligerantes e passaram, desse modo, de devedores a credores dos países europeus. Apesar disso, é importante lembrar que os ativos externos líquidos dos americanos continuaram relativamente modestos: no máximo 10% da renda nacional (ver o Gráfico 4.6). (...) Além disso, o que os Estados Unidos detinham na Europa e em outros países era compensado pelas participações estrangeiras nos Estados Unidos, principalmente do Reino Unido. Na série Mad Men, que se desenrola no início dos anos 1960, a agência de publicidade nova-iorquina Sterling Cooper é adquirida por distintos acionistas britânicos, o que provoca um choque cultural no pequeno mundo de publicitários da avenida Madison: não é nada fácil pertencer a um estrangeiro.


166 - Ao final, a situação atual é muito próxima da que prevalecia às vésperas da Primeira Guerra Mundial. O capital interno dos Estados Unidos está avaliado em 450% da renda nacional americana. Desse total, os ativos detidos por estrangeiros (menos os ativos estrangeiros detidos pelos americanos) equivalem a 20% da renda nacional. A riqueza nacional líquida dos Estados Unidos é, assim, igual a 430% da renda nacional. Ou seja, os Estados Unidos detêm mais de 95% de si próprios; menos de 5% do país pertence aos estrangeiros. (...) Em suma, ao longo da história, os Estados Unidos tiveram, por vezes, uma posição patrimonial levemente negativa frente ao resto do mundo e, outras vezes, ligeiramente positiva. Contudo, essas posições sempre foram modestas quando comparadas ao volume de capital detido pelos americanos (sempre menos de 5%, e geralmente menos de 2%).


167 - Agora o Canadá:



168 - É interessante notar que tudo foi bem diferente no Canadá, onde uma parte significativa do capital doméstico — até um quarto no fim do século XIX e início do século XX — era detida por investidores estrangeiros, sobretudo britânicos, especialmente no setor de recursos naturais (minas de cobre, zinco e alumínio, assim como hidrocarbonetos). Em 1910, o capital interno do Canadá era de cerca de 530% da renda nacional do país. Desse total, os ativos detidos por investidores estrangeiros (deduzidos os ativos estrangeiros em posse dos canadenses) equivaliam a 120% da renda nacional, entre um quinto e um quarto do total. A riqueza nacional líquida do Canadá era, portanto, igual a cerca de 410% da renda nacional (ver o Gráfico 4.9). Depois, no decorrer do século XX, a situação mudaria para algo próximo à realidade dos EUA.


169 - ...Essa comparação entre os Estados Unidos e o Canadá é interessante, embora seja difícil encontrar razões puramente econômicas que expliquem trajetórias tão diferentes na América do Norte. Das evidências disponíveis, parece que os fatores políticos desempenharam um papel central. Ainda que os Estados Unidos sempre tenham sido abertos aos investimentos estrangeiros, é difícil imaginar que a opinião pública americana toleraria, no século XIX, que um quarto do país fosse de propriedade de seu ex-colonizador.


170 -Thomas Jefferson: Seu ideal de república de pequenos proprietários, todos com direitos iguais, não incluía os negros, sobre os quais repousava grande parte da economia de sua Virgínia natalEleito presidente dos Estados Unidos em 1801 graças às vozes dos estados sulistas, Jefferson assinou, apesar disso, a lei que punha fim à importação de novos escravos a partir de 1808. Isso não impediu uma forte expansão do número de escravos (o crescimento natural era menos custoso do que a compra de novos): o total de escravos foi multiplicado por 2,5 entre a declaração da Independência nos anos 1770 (em torno de quatrocentos mil escravos) e o censo de 1800 (um milhão de escravos), e, depois, por um fator de quatro entre 1800 e o censo de 1860 (mais de quatro milhões de escravos); ou seja, um aumento de dez vezes em menos de um século. (...) Por volta de 1800, os escravos representavam cerca de 20% da população americana (no sul, 40%).


171 - ...Em 1860, a proporção de escravos nos Estados Unidos havia caído para cerca de 15% (em torno de quatro milhões de escravos para uma população total de trinta milhões), levando em conta o forte crescimento demográfico dos estados do Norte e do Oeste. Contudo, nos estados do Sul, a proporção permanecia em 40%: quatro milhões de escravos e seis milhões de brancos numa população total de dez milhões.


172 - Constata-se que o valor total dos escravos era de cerca de 1,5 ano da renda nacional nos Estados Unidos no final do século XVIII e na primeira metade do século XIX — ou seja, mais ou menos o mesmo que o valor das terras agrícolas. Se incluirmos outros elementos do patrimônio junto com os escravos, observa-se que o total da riqueza americana ficou relativamente estável da época colonial até os dias de hoje — em torno de 4,5 a cinco anos da renda nacional (ver o Gráfico 4.10).



173 - ...No Sul dos Estados Unidos, o valor total dos escravos compreendia entre 2,5 e três anos de renda nacional, de modo que o valor combinado das terras agrícolas e dos escravos superava os quatro anos de renda nacional. (...) Se somarmos o valor de mercado dos escravos aos outros elementos da riqueza, concluímos que os estados do Sul detinham cerca de seis anos da renda nacional, quase o mesmo nível de capital do Reino Unido e da França.


174 - O Novo Mundo combinava duas realidades opostas: no Norte, um mundo relativamente igualitário onde o capital não valia grande coisa, uma vez que a terra era abundante e qualquer um poderia tornar-se proprietário pagando pouco — além disso, os novos imigrantes não haviam tido tempo de acumular capital; no Sul, um mundo no qual a desigualdade adquirira a forma mais extrema e violenta possível, já que metade da população era dona da outra metade e o capital proveniente dos escravos substituíra e ultrapassara o capital derivado das terras.



175 - No Reino Unido, onde ela foi abolida em 1833-1838, ou na França, onde a abolição se deu em duas etapas (a primeira em 1792, seguida do restabelecimento da escravidão por Napoleão em 1803, e a abolição definitiva em 1848), uma parte do capital externo no século XVIII e no início do século XIX teve a forma de grandes plantações nas Antilhas (à imagem de Sir Thomas em Mansfield Park) ou nas ilhas escravagistas do oceano Índico (ilha Bourbon e ilha da França, que passaram a se chamar Reunião e Maurício depois da Revolução Francesa). Esses ativos incluíam implicitamente, portanto, os escravos, que não buscamos calcular em separado. Todavia, o total dos ativos externos não superava 10% da renda nacional nesses dois países no início do século XIX. A importância dos escravos na riqueza nacional era, assim, bem menor do que nos Estados Unidos


176- Produtividade escrava menor que o trabalho livre: a. Na prática, nos Estados Unidos pré-guerra de Secessão, o preço de mercado de um escravo era tipicamente de dez a doze anos de salário de um trabalhador livre equivalente (e não de vinte anos, como exigiria uma produtividade equivalente e um rendimento de 5%).


177 - Alguns economistas, sobretudo em uma série de relatórios recentes do Banco Mundial dedicados à “riqueza das nações”, escolheram calcular o valor total do “capital humano” pelo valor do fluxo de renda do trabalho a partir de uma taxa de retorno anual mais ou menos arbitrária (de 4% ou 5%). Nesses relatórios, eles concluem, maravilhados, que o capital humano representa a principal forma de capital no mundo mágico do século XXI. Tal conclusão é, na realidade, uma obviedade e seria obtida da mesma forma no século XVIII: a partir do momento em que mais da metade da renda nacional remete ao trabalho e se escolhe capitalizar o fluxo de renda usando as mesmas taxas (ou taxas próximas) do fluxo total de capital, por definição o valor do capital humano há de superar o das outras formas de capital. Não há qualquer surpresa nisso, tampouco é preciso usar formas de capitalização hipotéticas para chegar a essa conclusão (basta comparar os fluxos). (pois é).


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