Livro: Paul Singer - Aprender Economia - Introdução e Capítulo 2
Livro: Paul Singer - Aprender Economia
Pgs. 1-10
"INTRODUÇÃO"
1 - Isto aqui é bem o que eu penso também: O que justifica o uso da linguagem técnica é apenas a economia de tempo. Uma categoria técnica como “ multiplicador” ou “ saldo em conta corrente do balanço de pagamentos” tem sua razão de ser no fato de que ela poupa o uso de um número muito maior de palavras, tornando a comunicação mais rápida e mais “ barata” , no sentido de requerer menor esforço de quem escreve ou fala e de quem lê ou ouve. Mas, como todos sabemos, os especialistas valorizam o seu saber tornando-o abstruso, colocando-o em códigos ininteligíveis para os leigos. Não são só os economistas que fazem isso, mas também os médicos, os dentistas, os engenheiros, isso sem falar dos físicos, dos químicos, dos biólogos e dos astrólogos...
2 - A ideia é fazer um livro na linguagem mais básica possível.
Pgs. 11-39
"CAPÍTULO 1: "DOS PREÇOS AO VALOR"
3 - Vou pular. Não vou ler de novo, pois até já fichei aqui: Econ - Paul Singer - Aprender Economia (1988) - Trechos do Livro (leiturasaleatoriasquaisquer.blogspot.com)
Pgs. 40-73
"CAPÍTULO 2: "MOEDA E CRÉDITO"
4 - As primeiras moedas eram também mercadorias de uso generalizado. Moeda-mercadoria: uma moeda que, na realidade, é uma mercadoria com funções de dinheiro, com funções de meio de troca.
5 - As diferentes moedas de cada economia geram o problema cambial: ...o preço num mercado era medido em cabeças de gado e no outro em baldes de sal. Para haver intercâmbio, era preciso fazer a conversão e nem sempre a moeda de um mercado era aceita como moeda no outro. Ademais, o "boi" não era uma moeda lá muito boa. Uma boa moeda-mercadoria é, portanto, aquela que seja não-perecível, durável, que seja divisível homogeneamente, e além disso, de fácil transporte.
6 - A existência da moeda abre caminho para o surgimento do crédito. O crédito pode até circular. Quando a dívida é feita em moeda, o credor pode, por sua vez, usar esse papel para pedir dinheiro ou mercadorias adiantadas de um terceiro. O devedor, em vez de pagar a quem lhe vendeu os ovos, vai pagar a um outro, que vendeu, digamos, peixe ao credor original. Então o crédito circula, isto é, o instrumento de crédito circula através do endosso quando é nominal, ou quando é feito ao portador, pela simples transferência do papel.
7 - Outra vantagem do crédito é permitir transporte sem precisar levar vultosas quantias de dinheiro vivo. Assim, por exemplo, havia intenso comércio entre cidades como Veneza e Hamburgo. Entre ambas, um longo caminho, atravessando rios e montanhas, com uma porção de castelos de senhores feudais que, quando não cobravam tributos de passagem, assaltavam as caravanas.
8 - Falsificação e a moeda em rodela: Ora, uma forma bastante esperta de enganar os outros era tirar o ouro do meio da barra, deixando só uma camada fina superficial, e enchê-la de chumbo. Chumbo é muito mais barato e muito mais pesado do que ouro. Quando a camada externa do ouro se desgastava, o seu possuidor descobria que a alma da barra não era de ouro mas de chumbo. Para evitar isso, as barras eram cortadas em rodelinhas, daí a forma da moeda atual. (...) os mais espertos e engenhosos cortavam a moeda bem no meio, raspavam o ouro de dentro e a enchiam de chumbo. Para tornar mais difícil esse tipo de falsificação, o governo passou a cunhar as moedas e passou a fazer esse dentadinho no contorno que vocês ainda encontram em moedas mais antigas.
9 - Quando a cunhagem se torna obrigatória, a emissão da moeda passa a ser um monopólio do Estado. Inicialmente, a cunhagem era optativa: quem queria levava o ouro para essa fundição, recebia de volta as moedas cunhadas, pagava uma taxa e tinha um tipo de moeda que merecia mais confiança porque tinha o selo do rei. Depois, o Estado a tornou obrigatória: quem quisesse pagar dívidas tinha de fazê-lo em moedas cunhadas pelo Estado.
10 - Moeda de curso forçado: se o devedor deixa de pagar essa dívida, e é levado às barras de um tribunal, esse converterá a dívida em cruzeiros (reais) e o credor terá de aceitar os cruzeiros como pagamento.
11 - Do ouro aos bancos e notas: Os primeiros intermediários de crédito foram os ourives. Estes são artesãos que trabalham com ouro, prata e outros metais preciosos. Os ourives geralmente tinham em suas casas cofres e muitas vezes guardas, para impedir que a sua matéria-prima fosse roubada. Ora, como o ourives já tinha feito investimentos em medidas de segurança, outras pessoas passaram a guardar seu ouro com ele, pagando-lhe uma taxa. Como garantia, os depositantes recebiam um instrumento de crédito em que o ourives declarava que estavam com ele tantas libras de ouro pertencentes a fulano de tal. E o senhor fulano de tal não ia, cada vez que precisasse usar aquelas libras de ouro, retirá-las do ourives. Era muito mais fácil para ele emitir ordens de pagamento ao ourives e com elas pagar suas contas. Tais ordens de pagamento diziam: “ senhor ourives tal, por favor, pague ao portador deste papel tantas moedas de ouro” . Mas era difícil ao ourives saber se o depositante tinha mandado mesmo essa ordem, se sua assinatura não tinha sido falsificada. Então, o ourives, em vez de emitir um papel dizendo estar com 100 moedas de ouro do senhor fulano de tal — e depois que ele gastasse uma, teria que emitir outro papel acusando a posse de 99 moedas de ouro e assim por diante —, passou a dar aos depositantes tantos papéis quantos fossem as moedas. E o depositante gastava esses papéis fazendo compras. Quem recebia esses papéis também não queria ficar com ouro em sua casa, por razões de segurança. Era melhor ficar com o papel e, por sua vez, fazer pagamentos com ele. Na medida em que todos passaram a agir assim, o ourives passou a ficar com a guarda de todo o ouro da cidade. O que circulava realmente — do mesmo modo como as letras de câmbio entre as cidades — eram as notas do ourives.
12 - Os ourives mais espertos tiveram uma ideia que mudou as coisas: passaram a emitir mais notas do que o ouro que tinham guardado, e emprestavam dinheiro a juros. (...) Na medida em que esse negócio crescia, o ourives não tinha mais tempo de exercer seu ofício. Tornou-se, então, banqueiro. Após, explica os possíveis problemas que o descasamento de maturidades pode causar (e já causou desde o início ao que entendi). Surge o Banco Central para controlar um pouco a farra, com depósitos compulsórios e afins.
13 - Já não há mais padrão-ouro por sinal. Antigamente as notas eram emitidas por bancos privados. Hoje elas são emitidas pelo Tesouro e não têm nenhuma relação fixa com a moeda-mercadoria.
14 - Moeda escritural e a legal: A quantidade de notas de cruzeiros que circulavam entre famílias e empresas, ou seja, “ papel moeda em poder do público” , era, em 30 de junho de 1980, de 169.459 milhões de cruzeiros, ao passo que o valor da moeda escriturai, na mesma data, era de 818.266 milhões, isto é, quase cinco vezes maior (Conjuntura Econômica, agosto de 1980).
15 - Multiplicador bancário: O governo regula o crescimento do volume de moeda (escritural e legal) aumentando ou diminuindo o encaixe, e aumentando ou diminuindo a moeda legal, que é a origem da moeda escritural.
16 - O "v" da fórmula M = QxP/V: é a velocidade média de circulação, isto é, o número médio de vezes em que a mesma unidade monetária, o mesmo cruzeiro, foi usado para alguma transação durante o ano. Obviamente, podemos usar um cruzeiro fazendo uma compra num bar, cujo dono, em seguida, faz outra transação, pagando-a com o mesmo cruzeiro e assim por diante, de modo que a mesma moeda pode funcionar todo dia uma vez, ou seja, 365 vezes por ano. Outras moedas funcionarão menos vezes. V é, portanto, uma velocidade média, ou seja, ela representa o número médio de vezes em que todas as moedas do país, legais e escriturais, são usadas durante o ano. (...) M é a quantidade de moeda que havia durante este ano para fazer essas transações. P x Q dividido por M dá o V, ou seja, dá a quantidade média de vezes que cada cruzeiro serviu para fazer algum pagamento. Por fim, Singer coloca que o problema está em como se interpreta a fórmula. Os monetaristas assumiriam um "v" constante e ligam a inflação de forma automática a emissão de moeda.
17 - Emissão de moeda e "encaixes" já forma explicados. Fala do "terceiro instrumento" de política monetária (que hoje é o primeiro, por sinal): ...Existe um terceiro instrumento, com muita fama no Brasil, que provavelmente não tem tanta importância, que é o chamado open market, o mercado aberto. Governo só tomava empréstimos no mercado aberto via ORTN ou LTN. Há uma grande quantidade desses títulos em circulação, o que permite ao governo alterar M. Resumindo: Quem determina o M não é só o governo, evidentemente, mas ele tem, mais do que qualquer outra entidade isolada, poder para influir sobre o crescimento da massa de meios de pagamento do país.
18 - ...Um porém: Quando há uma crise muito forte na economia, como já aconteceu nos anos 30, o governo punha dinheiro nos bancos, mas estes não tinham a quem emprestar, porque se produzia muito pouco, se vendia muito pouco e por isso não havia necessidade de se tomar mais dinheiro emprestado. E o dinheiro ficava dormindo nos bancos. O que mostra que não é verdade que o governo possa fazer com o M o que ele quiser. Já numa situação inflacionário, ninguém quer guardar dinheiro, então o governo consegue mexer no M bem mais facilmente.
19 - O problema da relação M e P, ou seja, reduzir o ritmo da emissão monetária pra cacetar a inflação: Para formar estoques ou ampliar a capacidade produtiva, os empresários recorrem ao crédito. Se este se contrai, a acumulação para,
20 - Coloca que, como a economia capitalista não é planejada, a inflação vem de pontos de estrangulamento. Exemplifica: Nos fins de 1979, o governo resolveu limitar os juros dos instrumentos financeiros, prefixando o reajustamento monetário abaixo do ritmo da inflação. Então, as pessoas, quando têm dinheiro sobrando — e sempre tem uma parte da população que tem muito dinheiro e que não quer que esse dinheiro se desvalorize —, compram “ bens reais” , apartamentos, casas, terrenos etc. como reserva de valor. Face a esse aumento da demanda especulativa, a construção civil, que esteve até então mais ou menos amortecida, passa a aumentar o número de lançamentos de prédios de apartamentos e de escritórios. Mas, os ramos que sustentam a indústria de construção, a fabricação de cimento, de telhas, de cal etc. não estão preparados para isso. Então, de repente, pode faltar cimento. E o preço do cimento começa a subir. O aumento do preço de cimento tem por função aumentar o lucro das fábricas de cimento para que possam acumular capital e aumentar sua produção. Quem manda, para Singer, é a economia real, não a monetária. Depois que os preços já subiram, os comerciantes, os agricultores, os industriais que precisam de moeda para transacionar mercadorias com o preço aumentado vão aos bancos retirar mais dinheiro.
21 - O remédio monetarista - aperto do crédito - até funciona, mas seria excessivamente doloroso: Pinochet fez isso no Chile, mas o produto nacional chileno caiu 20% durante vários anos e o desemprego naquele país alcançou 1/4 da força de trabalho. O preço social e o preço econômico para acabar com a inflação pisando no freio monetário, reduzindo a massa de meios de pagamento, são enormes.
22 - Há as inflações da época da guerra, por exemplo. Quase sempre guerras causam inflação. Obviamente, a guerra significa um tremendo choque para a economia: de repente, o país tem de substituir o melhor de sua mão-de-obra, que é incorporada ao exército, por gente inexperiente; em consequência, diminui a produtividade. Ao mesmo tempo, outros que estavam produzindo alimentos, roupas etc. têm de produzir canhão, bala, metralhadora, avião etc. Começa a faltar de tudo e os preços sobem. (...) necessariamente, o governo imprime dinheiro, ou faz o Banco Central abrir para ele um crédito ilimitado e vai comprando o que pode. Isso dá inflação, é lógico. Pode-se dizer que a culpa é do presidente do Banco Central, que cedeu ao governo? Isso seria bobagem. Com o país numa situação de ganhar ou perder uma guerra, o governo não pode fazer calculinhos para manter os preços estáveis.
23 - Setores "monopolizados" e a espiral de preços e salários: ...em setores em que há uma porção de empresinhas, como é o caso da agricultura, por exemplo, com uma maioria de produtores individuais de mercadorias, aumentos de salários dificilmente podem ser passados aos preços. Mas o setor monopolizado da economia pode dar e dá aumentos grandes de salário — menos no Brasil do que nos EUA, Europa, Japão —, aumentando a seguir os preços dos seus produtos. Exemplifica com os salários dos metalúrgicos na automobilística. O poder de mercado permite. Resulta daí que o P aumenta. Consequentemente, as autoridades monetárias sofrem pressão para aumentar o M — porque é preciso descontar as duplicatas, que o crédito funcione, que a economia cresça. Se há recessão, o governo perde popularidade. Melhor crescer com inflação.
24 - Tolerância com a inflação varia de cada país e época: Dizem que os EUA, por exemplo, não toleram inflação de dois dígitos; até 9% vai tudo bem, quando ela chega a 10% começa a haver sérias tensões e o perigo de que os 10% acabem por se transformar rapidamente numa inflação de 100%, porque os operários não esperam para exigir aumento dos salários, as empresas aumentam imediatamente os preços e isso pode gerar uma bola de neve de aumentos seguidos, e cada vez maiores.
25 - Resumo: A inflação praticamente adia o ajuste de contas, isto é, permite que a economia continue crescendo por mais algum tempo, apesar de suas contradições, até que a inflação seja tão alta e imprevisível que atrapalhe o cálculo econômico dos empresários.
26 - Correção monetária é a indexação de vários preços na época. Entre estes está o valor nominal dos títulos do governo, os aluguéis, as dívidas para com a Previdência Social, o Banco Nacional da Habitação, o fisco e, por extensão, os salários, as tarifas dos serviços públicos e assim por diante. De tempos em tempos, havia a correção pela inflação de tudo. A correção é aplicada às ORTNs, às Cadernetas de Poupança, aos aluguéis e a inúmeras transações oficiais e entre particulares (por exemplo, os aluguéis) em todo o país. (...) Então, realmente, ao lado do cruzeiro, existe uma outra unidade monetária, que não é de curso forçado, mas de semicurso forçado. Por exemplo, a Lei do Inquilinato permite que seja contratado um aluguel variável. Isto significa que o aluguel é cotado numa moeda que não o cruzeiro e que, em princípio, tem valor constante. A correção monetária serve pra manter a poupança interna num nível desejado mesmo com inflação. Os agentes não têm medo de poupar.
27 - A indexação "soluciona" a inflação piorando a coisa, digamos assim: ...quando isso se faz, a inflação em cruzeiros passa a ser muito difícil de diminuir, porque todos fazem suas contas com a UPC. Ninguém empresta dinheiro a não ser em UPC. Quem toma dinheiro emprestado para fazer negócios também tem de formar os seus preços em relação à UPC, para poder devolver o empréstimo em UPC. Em última análise, se a inflação chega a um certo nível, ela nunca pode diminuir, porque as pessoas estão sempre projetando esse nível para a frente. Quando o governo tentou prefixar isso (1980), a inflação deu acima. Aí teve inflação em ambas as "moedas". Todo credor perdeu.
28 - Na seção de perguntas, há uma boa sobre ouro e relações internacionais: O único país que hoje é grande produtor e exportador de ouro é a África do Sul. Desde a crise do petróleo, o preço do ouro começou a subir, o que proporcionou à África do Sul uma situação maravilhosa, ganhando tanto ou mais do que os países produtores de petróleo. Pode ser que, no futuro, o preço do ouro caia, o que faria esse país ficar em dificuldades.
29 - Solução "estruturalista" para a inflação: Implica tabelar preços e dar subsídios à agricultura, porque estão faltando alimentos, ou à exportação, porque está havendo desequilíbrio na balança de pagamentos etc.
30 - O "v" varia conforme a inflação: Pode-se dizer que, em geral, quando há inflação, V cresce. Agora, quando a inflação é perene, como é o caso do Brasil, é provável que o V já tenha chegado ao máximo. Estamos numa situação em que todos já sabem que não é vantajoso guardar dinheiro.
31 - Inflação tem efeitos redistributivos de tudo quanto é tipo: Além disso, sempre há capitalistas que são credores, ou seja, que, neste momento, estão recebendo mais dinheiro do que necessitam para acumular capital. Ao mesmo tempo, outros capitalistas estão usando o capital dos primeiros para acumular, para ampliar sua empresa, seu estoque de matérias-primas etc. Então, quando há inflação, os que estão acumulando dinheiro e emprestando para os outros estão perdendo. E os que estão tomando dinheiro emprestado estão ganhando. Ocorre, portanto, uma redistribuição de renda entre os próprios capitalistas. (A não ser num contrato indexado e inflação moderada, creio).
32 - Interessante essa parte do perguntas e respostas ("estamos" em 1980): Nos países de economia socialista há inflação? — Primeiro, quanto aos termos da pergunta: não estou muito convicto de que haja países de economia socialista hoje. Há apenas a "inflação reprimida". Ou seja, em vez de aumentar o preço, tem-se a escassez. Em tese, poderia ser só temporário, mas qual o problema? ...quando o abastecimento se regulariza, isto é, já dá para atender todo mundo, ainda assim a inflação continua, porque as pessoas não acreditam, e compram muito mais do que o que iriam utilizar. Tudo que não estraga é comprado em enormes quantidades. Consequentemente, a escassez se prolonga muito mais e pode se tornar crônica. E a tentação de, então, aumentar o preço? Na Polônia, vários governos já caíram por terem aumentado os preços de bens de primeira necessidade, como o da carne. Sem filas por escassez e sem aumento de preços? Aí o único mecanismo que sobra é o racionamento. Mesmas quantidades pra cada pessoa. O problema é que isso gera um mercado secundário/paralelo depois. Trocas extras e tal. Insatisfação.
33 - Padrão-ouro ou similares e sua queda: qualquer desequilíbrio externo relevante gerava crise interna por compressão monetária. Para que o governo pudesse reduzir o impacto das crises e sua freqüência, era absolutamente indispensável desligar as variações do volume de meios de pagamento da quantidade de metal precioso armazenado. (...) no fim da 2ª Guerra, os EUA tinham quase 80% do ouro monetário do mundo inteiro. O que lhes permitiu garantir um preço estável do ouro em dólares. Durante vinte e seis anos, de 45 a 71, os americanos vendiam o ouro a quem quisesse, por 35 dólares a onça. De modo que os Bancos Centrais dos outros países podiam manter suas reservas cambiais em metal ou em dólares, já que um era conversível no outro por uma relação fixa. Por fim, chama Nixon e os EUA de caloteiros, já que baniram a conversibilidade fixa aí.
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