Livro: Varian, Hal - Microeconomia (2015) - Parte XIV

                    

Livro: Varian, Hal - Microeconomia (2015) - Parte XIV


Pgs. 494-521:


CAPÍTULO 18: "Leilões"


416 - Diferencia "leilões de valor privado" de "leilões de valor comum". No último, menos habitual, o valor do bem visado é meio que o mesmo para todos. Não é um quadro ou obra de arte. É um leilão de direitos de perfuração de petróleo, por exemplo. Estimativas podem até variar, mas o valor da mercadoria petróleo não depende dos arrematantes. (Não deixa de ser uma divisão meio artificial, afinal, nenhum bem tem valor dependente inteiramente de uma pessoa só num mercado livre e com "homo economicus", mas ok, deu pra entender).


417 - O leilão inglês é o que vemos nos filmes e TV. Cada um vai jogando seu preço de reserva. Já no leilão "holandês", o leiloeiro inicia com um preço alto e o reduz gradualmente, até que alguém o adquira. Na prática, o “leiloeiro”, frequentemente, é um instrumento mecânico, como um disco, com um ponteiro que roda com valores menores à medida que o leilão progride. Os leilões do tipo holandês avançam com grande velocidade, o que é uma de suas principais virtudes.


418 - ...O leilão "de lance fechado" é o dos envelopes, como já vi em algumas privatizações. Se houver preço de reserva e todos os lances forem inferiores a esse preço, o bem não será adquirido por ninguém.


419 - ...há uma variante do leilão de lance fechado conhecida como leilão do filatelista ou leilão de Vickrey: (...) o bem cabe a quem apresenta o lance mais elevado, mas este paga o segundo preço mais elevado. (Diz que depois vai explicar porque isso é interessante).


420 - Preços de reserva muito díspares entre o primeiro e o segundo interessado podem levar a resultados bem ruins do ponto de vista da maximização do lucro do vendedor (que é mais difícil que obter a eficiência de Pareto) a depender das regras. Vejamos aqui o desastre que um "Vickrey" mal aplicado causa: Em 1990, o governo da Nova Zelândia leiloou parte do espectro de ondas para uso em rádio, televisão e telefonia celular, utilizando um leilão de Vickrey. Num dos casos, o lance vencedor foi de NZ$100 mil, mas o segundo maior lance foi de apenas NZ$6! Esse leilão pode ter levado a um resultado eficiente no sentido de Pareto, mas certamente não resultou em maximização do lucro! O leilão inglês também poderá, com boa chance, padecer deste mesmo problema. Preço sobe apenas o suficiente para eliminar o segundo melhor competidor.


421 - O leilão holandês pode parecer o melhor, mas depende de quão bem o mais poderoso competidor avalia o segundo melhor (o mesmo ponto fraco do "leilão dos envelopes" tradicional também): ...imagine o caso em que dois participantes de um leilão avaliam o bem em US$100 e US$80. Se a pessoa que tem a avaliação alta do bem acredita (erroneamente!) que o segundo maior valor seja de US$70, ela se proporá a esperar até que o leilão atinja, digamos, US$75, antes de oferecer o lance. Mas, então, teria sido tarde demais – a pessoa com a segunda maior avaliação já teria adquirido o produto por US$80. Em geral, não há garantia de que o objeto vá para as mãos da pessoa que lhe atribui o valor mais elevado. (Pelo menos o prejuízo aqui é bem menor que o exemplo do ponto 420).


422 - Coloca que há uma vantagem em Vickrey: (...) sempre o interesse de cada participante é favorecido ao declarar o verdadeiro valor. Para explicar, Varian abandonou os exemplos concretos que vinham funcionando bem e foi para incógnitas abstratas para tornar a explicação desnecessariamente mais chata/complicada, mas ok, vamos lá... Não precisa de incógnita alguma e a explicação já vinha surgindo naturalmente ao ler os exemplos anteriores. Se o cara dá o valor "honesto", ele, na pior das hipóteses, paga o que ele mesmo acha que vale. Na melhor, pode ganhar bastante sobre o valor que o segundo colocado deu (como no exemplo da tragédia neozelandesa). Então é um incentivo ao lance honesto. (Penso nas implicações do "antes"... Se o vendedor não está escolhendo utilizar Vickrey, pode ser indicativo de que imagina que o segundo melhor competidor pode ser muito fraco ou... de que o vendedor é meio ignorante, mas essa segunda possibilidade também existe se ele utiliza Vickrey sem pensar que o segundo melhor competidor pode ser muito fraco). E se o cara dá um valor abaixo do que ele acha que vale, aí tem boa chance de perder o leilão desnecessariamente e tudo ter sido uma perda de tempo. Melhor era nem ter participado. Até porque nem é o melhor preço o que será aplicado, mas sim o do segundo colocado. (Penso também no perigo de um possível conluio entre dois ou três grupos fortes para dois ou três leilões no ano, sei lá, mas aí é um perigo de todo modelo). Dar um valor abaixo só seria a melhor estratégia se ele está muito certo de que o(s) outro(s) melhor(s) competidor(es), que quer que fique em segundo, fará a mesma aposta ainda mais arriscada. Parece improvável. Há menos espaço/incentivo para tentar uma "aposta-pechincha bem sucedida". 


423 - O aspecto interessante dos leilões de Vickrey é que eles conseguem praticamente o mesmo resultado do leilão inglês, mas sem a iteração. Aparentemente, essa é a razão pela qual esse tipo de leilão é utilizado pelos colecionadores de selos. Eles vendem selos em suas convenções por meio de leilões do tipo inglês e, quando os vendem por meio de seus boletins, recorrem aos leilões de lance fechado. Já foi observado que o leilão de lance fechado reproduz o resultado do leilão inglês se for usada a regra do segundo maior lance, mas coube a Vickrey conduzir a análise completa do leilão dos filatelistas e mostrar que a revelação da verdade era a estratégia ótima e que o resultado desse tipo de leilão era estrategicamente equivalente ao do leilão inglês.


424 - Conta uma história interessante sobre um leilão que Goethe promoveu para uma pessoa só que, no fundo, era um "Vickrey". Só não deu certo porque o advogado fraudou um aspecto contra o próprio Goethe. Ele achou muito estranho e passou a usar outra forma dali pra frente, lucrando mais.


425 - Leilões online no "ebay": Muitas vezes, os participantes esperam quase até o fim do leilão para fazerem seus lances. Isso ocorre por duas razões: relutância em revelar interesse com muita antecipação e esperança de conseguir uma pechincha num leilão de poucos participantes. Contudo, o modelo do agente parece atender muito bem aos usuários. O leilão de Vickrey, que parecia ter interesse apenas teórico, é agora o método preferido pelo maior leiloeiro on-line do mundo! (...) Al Roth e Axel Ockenfels sugerem que os lances de último minuto são uma maneira de evitar guerras de lances. Se o lance é alto/justo/honesto desde muito antes, "você pode “vencer”, mas não obtém qualquer excedente do consumidor". Enfim... Nessa análise, os lances de último minuto são uma forma de “conluio implícito”. Ao esperar para dar seus lances, os participantes podem terminar, na média, em uma situação melhor do que aquela em que terminariam caso tivessem dado seus lances cedo.


426 - Há até modelos de leilão em que mais de um (ou todos!) pagam o lance mesmo que nada levem. E há participantes ao que parece. "Leilão de escalada" e modelos do tipo. 


427 - Um leilão de posições é uma maneira de leiloar posições, tais como uma posição em uma fila ou uma posição em uma página da internet. (...) Um exemplo proeminente de leilão de posição é o leilão usado pelos provedores de mecanismos de busca, tais como Google, Microsoft e Yahoo, para vender anúncios.


428 - ...O preço que um anunciante paga é determinado pela oferta do anunciante abaixo dele. Essa é uma variação do modelo de leilão de Vickrey descrito anteriormente e, às vezes, é chamado de leilão de segundo preço generalizado (GSP – Generalized Second Price Auction). (...) No GSP, o anunciante 1 paga b2 por clique, o anunciante 2 paga b3 por clique, e assim por diante.


429 - ...Traz páginas de reflexões puramente com exemplos abstratos sobre o equilíbrio no GSP. Obviamente não tive saco pra isso. Quem sabe um dia. Algumas coisas parecem extremamente óbvias, então talvez ele esteja apenas complicando desnecessariamente algo simples, como ja fez outras vezes. Exemplo: "...Essa desigualdade informa que, se o ofertante prefere a posição 3 à posição 2, o valor dos cliques adicionais que ele obtém na posição 2 deverá ser menor do que o custo desses cliques adicionais."


430 - A receita total de um leilão vai depender do número de participantes: Se tomarmos outro licitante da população, ele terá ½ de probabilidade de ter um lance maior do que v1 e a receita esperada é min (v1 , v2). Se tomarmos um terceiro licitante, há 1/3 de probabilidade de que ele tenha o lance máximo, e por aí vai.



431 - Menciona formas de conluio para manipular leilões, seja pra cima (ofertantes fazendo lances falsos combinados) ou para baixo (conluio coletivo dividindo leilões a baixo preço ou então abuso da possibilidade de desistência, a qual eu nem sabia que tinha).


432 - Premissas para analisar o "leilão com valor comum" (o menos habitual): (...) representamos o valor (estimado) para o participante i como sendo v + єi , em que v é o valor comum verdadeiro e єi é o “termo de erro” associado à estimativa do participante i. O que ocorre no leilão de lance fechado: Nesse caso, a pessoa que atribuir o maior valor єi ao objeto do leilão, єmáx , será o vencedor do leilão. É a "maldição do ganhador". Ganhou porque sobrevalorizou. Em boa parte dos casos, será isso.


433 - ...A Maldição do Ganhador parece ter operado no leilão de faixas de frequência para serviços de comunicação pessoal, organizado pela FCC em maio de 1996. O maior lance do leilão foi o da NextWave Personal Communications Inc., que ofereceu US$4,2 bilhões por 63 licenças, ganhando todas. Contudo, em janeiro de 1998, a empresa entrou em concordata ao verificar que não podia pagar suas dívidas.


434 - Cita o "algoritmo do aceite temporário" para produzir relações estáveis - ou seja, ninguém, pensando bem, vai achar que está injustiçado pela proibição de uma oportunidade de arranjo mais justo. Exemplifica com baile de dança e mulheres e homens no mesmo número (abstrair o machismo/heteronormatividade ou qualquer coisa assim): 


Passo 1. Cada homem convida para dançar a mulher que ele prefere. 

Passo 2. Cada mulher registra a lista de propostas que recebe em seu cartão de dança. 

Passo 3. Depois que todos os homens tiverem proposto a sua escolha preferida, cada mulher (delicadamente) rejeitará todos os pretendentes, exceto o seu preferido.  

Passo 4. Os pretendentes rejeitados pedem para dançar com a mulher seguinte em sua lista de preferência. 

Passo 5. Seguir para o passo 2 ou encerrar o algoritmo quando todas as mulheres tiverem recebido uma oferta.

 

435 - ...Embora o exemplo descrito seja ligeiramente frívolo, processos como o do algoritmo do aceite temporário são usados para combinar estudantes com escolas em Boston e Nova York, médicos residentes com hospitais por todo o país, e até doadores de órgãos com receptores.


436 - Conceitos: Leilões e o modelo two-sided matching que discutimos neste capítulo são exemplos de mecanismos econômicos. A ideia de um mecanismo econômico é definir um “jogo” ou “mercado” que produza algum resultado desejado. (...) Com a teoria dos jogos, é fornecida uma descrição das regras do jogo e queremos determinar qual será o resultado. Com o projeto de mecanismos, é fornecida uma descrição do resultado que queremos alcançar e buscamos projetar um jogo que o produza. Projeto de mecanismo, chama. Ele também inclui mecanismos de votação e de bens públicos, como os descritos no Capítulo 37, ou mecanismos de externalidades, tais como os descritos no Capítulo 35.


EXERCÍCIOS


437 - Esse capítulo tinha tudo pra ser um ótimo capítulo sobre a prática de leilões, mas Varian foca tanto em conceitos - do abstrato pro problema real concreto... quando vai pra este... - que sequer consegui me interessar muito. Inclusive nem dá pra entender o que se pergunta em algumas questões. Não sei se é culpa minha, da abstração excessiva, da má-formulação das perguntas ou da tradução.


438 - A cinco eu acertei e é bem simples, mas é interessante transcrever. P = Um teórico dos jogos enche um vidro com moedinhas e o leiloa no primeiro dia de aula por meio de um leilão do tipo inglês. Trata-se de um leilão de valor privado ou de valor comum? Você acredita que, de modo geral, o autor do lance vencedor sairia lucrando?; R = É comum (variam só as estimativas) e o vencedor tende a se dar mal, tende a padecer da "maldição do ganhador", digamos assim.


FIM DO CAPÍTULO



Pgs. 522-541:


CAPÍTULO 19: "Tecnologia"


439 - Conceitos: O conjunto de todas as combinações de insumos e produtos que compreendem formas tecnologicamente viáveis de produzir é chamado de conjunto de produção. (...) A função que descreve a fronteira desse conjunto é chamada função de produção. (...) Uma isoquanta é o conjunto de todas as combinações possíveis dos insumos 1 e 2 que são exatamente suficientes para produzir determinada quantidade do produto


440 - As isoquantas são comparáveis às curvas de indiferença na teoria do consumidor. Há, porém, particularidades: ...os rótulos das isoquantas são determinados pela tecnologia e não têm a natureza arbitrária que os rótulos da utilidade têm.



441 - Dá um exemplo de isoquanta de "proporções fixas": produção de buracos. Um homem e uma pá para cada. Não adianta mudar a proporção. Representamos essa função de produção por meio de f (x1 , x2) = mín {x1 ,x2}. Fica tipo bens complementares:



442 - Substitutos perfeitos: produção de deveres de casa com insumos lápis vermelho e lápis azul. A quantidade de deveres produzidos depende apenas da quantidade total de lápis, de modo que a função de produção pode ser escrita na forma f(x1 , x2) = x1 + x2:



443 - Função de produção de Cobb-Douglas:



444 - ...Grosso modo, o parâmetro "A" mede a escala de produção: quanto de produto obteríamos se utilizássemos uma unidade de cada insumo. Já os parâmetros a e b medem como a quantidade de produção responde às variações dos insumos. Posteriormente, examinaremos esse assunto com mais detalhes. Em alguns exemplos, escolheremos "A" = 1 para simplificar os cálculos. (...) do mesmo modo que as funções de utilidade, a função de produção de Cobb-Douglas constitui o exemplo mais simples de isoquantas bem-comportadas


445 - ...Cobb-Douglas e "a + b":  Se a + b = 1, temos retornos constantes de escala; se a + b < 1, teremos retornos decrescentes de escala; se a + b > 1, os retornos serão crescentes de escala.


446 - Propriedades da tecnologia: (...) iremos supor que, em geral, as tecnologias sejam monotônicas: se aumentarmos a quantidade de pelo menos um dos insumos, deverá ser possível produzir pelo menos a mesma quantidade produzida originalmente. Algumas vezes, essa propriedade é chamada de propriedade de livre descarte (free disposal); se a empresa puder dispor sem custo de qualquer insumo, ter insumos excedentes não lhe fará mal algum.


447 - ...Em segundo lugar, iremos supor com frequência que a tecnologia é convexa. Isso significa que, se tivermos duas formas de produzir y unidades de produto, (x1 , x2) e (z1 , z2), a média ponderada dessas duas formas produzirá, pelo menos, y unidades do produto. (...) Nesse tipo de tecnologia, em que se pode aumentar ou diminuir com facilidade o processo de produção e na qual segmentos separados do processo de produção não interferem uns nos outros, a convexidade mostra ser um pressuposto razoável.



448 - (Em tempo: fico sempre impressionado com a predileção por exemplos não-concretos, sem qualquer necessidade).


449 - Produto marginal envolve calcular o acréscimo na produção que "uma" unidade adicional de insumo qualquer causará, mantidos os demais constantes. Ele chama de PM (aí no caso é PM¹, o produto marginal do fator 1):



450 - Resumindo: é tipo a utilidade marginal.


451 - Mantendo a produção de "y" igual, "que quantidade adicional do fator 2, Δx2 , precisamos ter para abrir mão de um pouco do fator 1, Δx1?" A resposta é a TTS - taxa técnica de substituição. E a representamos por TTS(x1 , x2).


452 - ...É a mesma lógica da inclinação das curvas de indiferença:



453 - "Lei" do produto marginal decrescente: cozinheiro demais entorna o caldo. Os demais insumos estão constantes e a "unidade" do variável começa a reduzir o produto marginal, que pode até virar negativo num caso mais extremo.


454 - E TTS decrescente? O conceito ele deu e não é complicado, mas teria sido melhor um exemplo. Grosso modo, o pressuposto da diminuição da TTS significa que a inclinação de uma isoquanta tem de diminuir em valor absoluto, à medida que nos movemos ao longo da isoquanta na direção do aumento de x1 , e tem de aumentar, à medida que nos movemos na direção do aumento de x2 . Isso significa que as isoquantas terão o mesmo formato convexo das curvas de indiferença bem-comportadas. (...) A TTS decrescente diz respeito a como a razão dos produtos marginais – a inclinação da isoquanta – varia à medida que aumentamos a quantidade de um fator e reduzimos a quantidade do outro fator, de modo a permanecermos na mesma isoquanta.


455 - Diferença entre longo e curto prazo nessas análises econômicas: No longo prazo, todos os fatores de produção podem variar. No curto, só alguns. Quantidade de terra, por exemplo, não. 


456 - Exemplo de função de curto prazo com "x2" fixo: Suponhamos, por exemplo, que o fator 2 esteja fixo em x2 no curto prazo. Assim, a função de produção relevante para o curto prazo será f(x1 , x2). Podemos traçar a relação funcional entre a produção e x1 num diagrama como o da Figura 19.5



457 - ...O fato de ir ficando mais "plano" é a lei do produto marginal decrescente em ação. Não adianta entupir de x1.


458 - Se utilizarmos o dobro de cada insumo, que quantidade de produção obteremos? O resultado mais provável é que obtenhamos o dobro de produção. Isso é chamado de rendimento constante de escala. Matematicamente, ou seja, em linguagem chata, fica assim: tf(x1 , x2 ) = f(tx1 , tx2).


459 - E como fica nos rendimentos crescentes de escala (para todo t > 1)? 



460 - ...Um exemplo disso, via de regra, é este aqui: Se duplicarmos o diâmetro do oleoduto, estaremos utilizando o dobro de materiais, mas o corte transversal do oleoduto crescerá por um fator de quatro. Assim, poderemos bombear mais do que o dobro de petróleo. OBS: (É claro que não podemos levar esse exemplo ao extremo. Se continuarmos duplicando o diâmetro do oleoduto, ele acabará por ceder ao próprio peso. Normalmente, os rendimentos crescentes de escala só se aplicam a determinada faixa de produção.)


461 - Nos retornos decrescentes de escala, obviamente f(tx1 , tx2) < tf(x1 , x2) para todo t > 1. Só que isso é esquisito: ...é sinal de que há alguma coisa errada. Afinal, poderíamos apenas reproduzir o que fazíamos antes! Em geral, quando os rendimentos decrescentes de escala aparecem, é sinal de que esquecemos de levar em conta algum insumoSe tivermos o dobro de todos os insumos à exceção de um deles, não poderemos reproduzir o que fazíamos antes, de modo que não é obrigatório obter o dobro da produção.


462 - Coloca como uma fábrica da Intel é exatamente parecida com a outra. Fazem cópias exatas praticamente. Isso porque é muito difícil gerenciar qualquer tentativa de mudança/detalhe no mix de insumos. Até a limpeza pode alterar o produto final. Os procedimentos operacionais são iguais.


EXERCÍCIOS


463 - Acertei as questões. Nada que acrescente muito para anotar. Segue uma para fixar como se dá a coisa da TTS: P = A taxa técnica de substituição entre os fatores x2 e x1 é –4. Se você quiser produzir a mesma quantidade de produto, mas diminuir em três unidades o uso de x1 , de quantas unidades adicionais de x2 você necessitará? R = 12 unidades.


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